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29 Setembro 2011

A repressão contra os indígenas que protestam contra a construção de uma rodovia que corta seu território desatou uma grave crise no governo de Evo Morales.

Manifestantes fogem do gás lacrimogênio em região do Parque Nacional Isiboro Sécure (Foto: David Mercado/Reuters)

A reportagem é de Sebastián Ochoa e publicado pelo Página/12, 28-09-2011. A tradução é do Cepat.

A Oitava Marcha Índigena anunciou que retomará sua caminhada até La Paz assim que se reagrupem na localidade de São Borja – a 400 km da capital. Ali já são 500 manifestantes. Na localidade beniana de Rurrenabaque há outros 250 que foram resgatados pela população na segunda, quando os policiais os colocavam em um avião Hércules rumo à sede do governo. Uns 250 indígenas continuam dispersos, muitos na selva, vários desaparecidos e se suspeita que haja mortos depois da repressão policial do domingo passado.

A crise no ministério de Evo Morales continuou ontem com a renúncia do ministro de governo (Interior), Sacha Llorenti. Ainda não se sabe quem ordenou a violência que atingiu homens, mulheres, velhos e até crianças de 36 povos originários do país.

O presidente Evo Morales disse na segunda que decidiu suspender a construção da rodovia que atravessaria o Território Indígena Parque Nacional Isiboro Sécure (Tipnis), de um milhão de hectares, propriedade dos povos Chimán, Yuracaré e Mojeño. E prôpos um referendum em Beni e Cochabamba, os departamentos onde se encontra Tipnis. Mas os indígenas na marcha rejeitaram essa proposta. "Não vamos permitir que isso aconteça porque é ilegal. A Constituição Política do Estado menciona que é preciso realizar uma consulta prévia, livre sobre qualquer megaprojeto que se queira fazer nos territórios dos povos indígenas", disse a Página/12, Felzy Gonzáles Lurice, do povo Tacana, no norte amazônico de La Paz.

A consulta prévia aos indígenas nunca foi feita. O governou se dispos a fazê-la apenas agora, porém, o projeto já está em andamento desde 2008. "Não vamos permitir que a estrada divida Tipnis. Que a construam pelo outro lado, nós estamos dizendo que não queremos a estrada", disse Gonzáles, presente na vigília de dezenas de indigenas nas portas da Igreja de São Francisco, nessa cidade.

"Ele (Morales) devia ter nos consultado antes de enfiar as máquinas em Tipnis, antes de assinar o contrato com a OAS (empresa brasileira encarregada pela construção da obra). Esse foi o grande erro do nosso presidente. Somos indígenas, não somos estudiosos, mas sabemos que estão desrespeitando os direitos dos povos indígenas que estão na constituição", disse a esse jornal Cecília Moyubir Moye, do povo Yuracaré, nascida e criada no sul da área protegida. Para ela, a estrada não é necessária porque os indígenas produzem alimentos para suas comunidades e não para colocá-los no mercado. E disse que os rios de Tipnis são os caminhos que utilizam e bastam.

No domingo, no momento da repressão do Estado Plurinacional, eram 1.000 os manifestantes. Agora, há 500 reunidos na Igreja de São Borja, um povoado de 15 mil habitantes que apoia os indígenas. Ontem ainda chegava gente de todas as idades que se dispersaram na selva na correria para escapar das cacetadas dos 500 policiais anti-motins que tomaram de surpresa o acampamento.

"Ainda estamos procurando irmãos desaparecidos. Esparramaram-se por todos os lados. Ainda nessa manhã vamos saber se há mortos e quantos são os desaparecidos", disse Gonzáles. A notícia da renúncia de Llorenti (que foi presidente da Assembleia Permanente dos Direitos Humanos) causou enorme alegria entre os manifestantes. Mas exigem a saída de outros três ministros que segundo os manifestantes devem responder à justiça. "Pedimos também a renúncia de Carlos Romero (ministro da Presidência), de Walter Delgadillo (ministro de Obras Públicas) e de David Choquehuanca (chanceler), porque eles montaram todo um show para a chegada da repressão contra os irmãos indígenas que se encontravam numa marcha pacífica", disse a tacana.

Ontem pela manhã renunciou o vice-ministro do Interior, Marcos Farfán acusado por Llorenti de ter ordenado a repressão implacável contra os indígenas. O ministro Farfán apresentou sua renúncia e se dispos a se submeter a uma investigação. Mas a carta de Farfán dizia outra coisa: "Expresso meu desacordo total com a forma como se procedeu a intervenção contra a marcha indígena em Yucumo que não correspondeu a uma decisão proveniente do órgão executivo e tampouco de minha pessoa", disse Farfán em sua saída.

Na segunda já havia renunciado a ministra de Defesa Cecilia Chacón em repúdio a ação policial. Ontem fez o mesmo María René Quiroga, diretora nacional de Migração vinculado ao Ministério de Governo.

Ainda que o presidente tenha anunciado a suspensão da obra, ontem as máquinas da OAS (sigla de Obrigado Amigo Sogro) continuavam trabalhando. O subprefeito de Tipnis, Pedro Tamo, denunciou que as águas do rio Isiboro ficaram turvas porque a empresa brasileira começou a construir uma ponte. A OAS assumiu a obra em 2008 por 415 milhões de dólares, dos quais 332 milhões financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) do Brasil. O restante é pago pela Bolívia.

 


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