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Martini: a coragem da humildade

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18 Setembro 2011

Há cerca de 60 livros à venda que trazem a assinatura do cardeal Martini. Nos últimos anos, especialmente depois do retorno de Jerusalém, o eminente biblista pôs a disposição de todos a sua obra de "humilde comunicador da palavra de Deus". Essa frase é Ferruccio de Bortoli e se lê no prefácio ao livro de Aldo Maria Valli Storia di un uomo. Ritratto di Carlo Maria Martini (Ed. Ancora, 208 páginas).

A reportagem é de Armando Torno, publicada no jornal Corriere della Sera, 14-09-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Tomamo-la emprestada porque ela explica melhor do que muitos discursos as escolhas de um purpurado que, depois de ter sido sucessor na cátedra de Ambrósio e de Carlos Borromeu, decidiu viver sempre mais na pobreza. No instituto dos jesuítas que o hospeda, ele se retirou em dois locais. Na porta, pediu que fosse escrito simplesmente: "Padre Carlo Maria Martini".

No fundo, e esse livro muito útil de Vali recorda isso, o seu estilo poderia ser resumido com uma frase de Santo Agostinho: "É mais importante ensinar a humildade aos amigos do que desafiar os inimigos com a verdade". Palavras que, unidas com as do seu lema, "Pro veritate adversa diligere", ou seja, "pela verdade, escolher também as situações desfavoráveis", explicam a conduta e o caráter de um homem da Igreja entre os mais significativos do nosso tempo.

O livro de Aldo Maria Valli não é simplesmente o resultado do trabalho e dos encontros de um protagonista de comunicação. É algo mais. Acima de tudo, restitui uma imagem "apropriada e completa" do cardeal, ou melhor, um "retrato pensado"; depois, como poucos outros, ajuda o leitor a se orientar nas escolhas de um pastor "apaixonado por Deus e pela Igreja", que dialoga continuamente com o sociedade civil.

Ferruccio de Bortoli, no prefácio, enfatiza esse mérito lembrando alguns momentos desse colóquio, ainda em andamento: "Martini se expressou corajosamente sobre a necessidade de uma lei sobre a interrupção dos tratamentos para os doentes incuráveis, o chamado testamento biológico; abriu-se à adoção de solteiros; colocou-se o tema dos divorciados, fiéis que já se tornaram invisíveis para a liturgia". Em suma, tocou em assuntos que, "mais cedo ou mais tarde, a Igreja deverá enfrentar".

Valli não escreveu um livro sobre o pensamento de Martini, mas nos oferece uma biografia que permite conhecê-lo mais de perto e compreender a mensagem. Ele gastou a sua vida por "uma Igreja credível", durante muito tempo se interrogou sobre a justiça, sentiu como nenhum outro o dever do diálogo – com os não crentes, com as outras fés – que, em uma sociedade globalizada, torna-se indispensável.

Nas páginas, são retomadas milhares de situações, infinitos discursos, mas é certo que o leitor se comoverá no 12º capítulo. Nele, é descrito um encontro entre o autor e o cardeal, que ocorreu no início de fevereiro deste ano. Na simplicidade dos dois locais lembrados, Valli como Martini, muitas vezes, não consegue falar e luta todos os dias com o Parkinson. A doença, no entanto, não o impede de escrever, ler, receber, testemunhar. É claro, ele olha para os seus olhos: deles, emana uma luz que abraça o interlocutor.

O cronista que o encontrou tantas vezes, que em diversas ocasiões ficou impressionado com a postura senhoril nas cerimônias oficiais e nos encontros privados, não consegue esconder a surpresa: "A luz dos olhos [...] é uma luz nova, com relação a como eu a lembrava. Porque ganhou um quê de infantil".

Sim, infantil. No sentido elevado da palavra. Não por acaso, ele consegue maravilhar a todos pela simplicidade que acompanha a sua pesquisa. No prefácio ao livro de Damiano Modena, Carlo Maria Martini (Ed. Paoline, 2005), o próprio cardeal confessa: "Eu sempre rezei e rezo para que seja um pouco diminuída a minha ignorância de Deus, dado que eu sinto o pudor de pedir para que seja aumentado o meu conhecimento Dele". Frase escrita por um estudioso que foi o único católico admitido no comitê científico Greek New Testament, texto depois utilizado na XXVI e XXVII edições da Nestle-Aland, referência para as traduções do mundo todo. Ou que investigou minuciosamente o papiro Bodmer 14, indispensável para entender uma parte do Novo Testamento.

Valli lembra uma frase do cardeal, uma espécie de bússola para se orientar: "Há muitos livros que levam o meu nome, mas eu jamais os escrevi ou li. Coisas ditas em alguma ocasião, depois outros as transcreveram". Essas palavras, que é preciso ter presente até para não se perder na sociedade da comunicação frenética, devem ser entendidas como mais um ato de humildade de um homem que viveu para testemunhar a revelação de Deus.

O retrato de Valli ajuda a não se perder entre as publicações e as polêmicas que inevitavelmente estão ligadas a um personagem que está há décadas no centro das atenções. Além disso, destaca De Bortoli, "Martini, em todos estes anos, nunca deixou de vir ao nosso encontro, nos tocou os olhos e a língua, assim como Jesus fez na cura do surdo-mudo".

Muitas vezes, temos que confessar, não conseguimos falar nem ouvir, atordoados por notícias virtuais, desorientados por armadilhas midiáticas. O cardeal "se sentou ao nosso lado" para nos ajudar. Com ele, entendemos que é mais hora de fingir. E ele nos advertiu – parafraseamos São Paulo, seguindo Valli – "do orgulho de fazer grupo, do acreditar-se forte por estar entre muitos". Ele simplesmente convidou todos para dialogar e para saber escutar a Palavra. A de Deus.

 


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