"Eu me dou bem com o Opus Dei, mas com a Teologia da Libertação não muito - acham que sou midiático", diz
Marcelo Rossi, padre, em entrevista publicada no jornal
Folha de S. Paulo, 11-09-2011.
Sobre a Teologia da Libertação ele é peremptório: "Ficam no debate teórico sobre ricos e pobres. É uma teologia que, com todo respeito, é pobre".
Eis a entrevista.
Como o senhor lida com seu enorme rebanho?
Missa é vida. O que mais primo é pela acolhida. Se eu o acolho mal, você vai ficar com má impressão.
Dê um exemplo.
O que vale mais: a qualidade, o preço ou o valor desta caneta, por exemplo? As pessoas buscam qualidade. O que é mais importante: atendimento, preço ou qualidade? Atendimento.
Se você for mal atendido, não volta.
O senhor participa do movimento da Renovação Carismática?
A renovação é um movimento que faz parte da Igreja. Eu me dou bem com o
Opus Dei, mas com a
Teologia da Libertação não muito - acham que sou midiático.
E o que acha deles?
Ficam no debate teórico sobre ricos e pobres. É uma teologia que, com todo respeito, é pobre. Tem o lado social, é importante. Mas nossa missão principal é pregar o evangelho e eles se perderam nesse ponto.
Considera-se vaidoso?
Sou formado em educação física, trabalhei muito o culto ao corpo quando jovem. Isso é passado. Estava ficando calvo, e um amigo recomendou o uso dos remédios finasterida com minoxidil. Vários casos relatam impotência, mas esse problema não tenho, pois sou celibatário (risos).
Acredita em milagres?
Já presenciei vários, mas quem opera é Jesus. No ano passado uma mulher me falou sobre seu desejo de engravidar. Pus a mão em sua barriga e perguntei: você crê? Em janeiro ela me trouxe sua filha. Não é vidência, mas é um dom, de tocar.
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"Pessoas buscam qualidade e atendimento" - Instituto Humanitas Unisinos - IHU