População volta a protestar contra a INB

Mais Lidos

  • “A América Latina é a região que está promovendo a agenda de gênero da maneira mais sofisticada”. Entrevista com Bibiana Aído, diretora-geral da ONU Mulheres

    LER MAIS
  • A COP30 confirmou o que já sabíamos: só os pobres querem e podem salvar o planeta. Artigo de Jelson Oliveira

    LER MAIS
  • A formação seminarística forma bons padres? Artigo de Elcio A. Cordeiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

09 Setembro 2011

A população de Caetité foi às ruas mais uma vez na noite desta segunda-feira para protestar contra a INB pela não retirada do material radioativo depositado nas dependências da empresa.  O material foi depositado no local, depois de uma negociação  após o  episódio em 15 de maio, que chamou a atenção de todo o pais, quando um cordão humano impediu a entrada de um comboio no município.  A passeata aproveitou a presença do Presidente da INB Alfredo Tranjan que estava em Caetité, acompanhado de Haroldo Lima participando de uma palestra no teatro Anísio Teixeira sobre Desenvolvimento Sustentável e Política energética.

A reportagem é do sítio www.icaetite.com.br, 06-09-2011,

Segundo o Padre Osvaldino Barbosa, a manifestação de cunho pacífico, aconteceu  justamente porque até hoje o material não foi retirado, "o que vai de encontro ao acordo fechado entre a comissão e a empresa,  que previa a retirada do mesmo até o mês de agosto, palavra empenhada e não cumprida pelo presidente", lembra ele.

Outro impasse que demonstrou falta de respeito com os manifestantes foi a forma como agiu a polícia militar presente no local, "a polícia agiu de forma arbitrária, usou da força, da truculência, ameaçou prender lideranças, retirando  o carro de som do local, ameaçando prender o motorista", denuncia Glédson Moreira, uma das lideranças presentes . Para ele, essa atitude fere o direito e ir e vir, fere a liberdade de expressão.

Na passeata estavam presentes também, funcionários da INB que reforçaram o pedido de respeito ao funcionalismo e a informação de que o material não fora retirado.

Os manifestantes gritavam "Fora Tranjan e fora Hilton"  e questionaram ainda a posição de Haroldo Lima, "um político que está sendo acusado de corrupção, deveria explicar ao povo de sua terra as denúncias pelas quais responde e não tentar desviar o assunto, falando de desenvolvimento sustentável e política energética, que soa como uma tentativa de mudar o foco das acusações", disse Glédson, reforçado pelo Padre Osvaldino.