Petrobras e Vale perdem R$ 42,6 bi na Bovespa

Mais Lidos

  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS
  • O Natal como palimpsesto cultural: colonialismo simbólico, mercantilização do sagrado e a secularização estratégica. Entrevista especial com George Coelho

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

08 Agosto 2011

Em um dia de pânico nos mercados, a Petrobras e a Vale, as principais empresas do Ibovespa, perderam ontem, juntas, R$ 42,6 bilhões de seu valor de mercado. O cálculo é da consultoria Economática, a pedido da Folha.

A reportagem é  de Leila Coimbra e Tatiana Freitas e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 09-08-2011.

Os papéis da Vale caíram, na média, 9,4%, o que representou queda de R$ 20,8 bilhões no valor de mercado da empresa. Os da Petrobras recuaram 7,77%, o que reduziu o valor da companhia em R$ 21,8 bilhões.

Na última semana, a Petrobras já perdeu R$ 66,6 bilhões. Sua capitalização atual está em R$ 258 bilhões. Já a Vale perdeu R$ 51 bilhões, para R$ 201 bilhões.

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que o cenário é incerto, mas sugeriu que poderá haver alta das commodities.

"Com taxas de juros historicamente baixas, aumenta a demanda no mercado futuro de commodities, e pode ser que isso provoque pressão altista no preço do petróleo."

MARFRIG

Foi a Marfrig, indústria de alimentos dona da marca Seara, quem liderou as perdas no Ibovespa ontem.

Depois de cair quase 28% durante o dia, os papéis fecharam em queda de 24,8%, a R$ 9,02. Desde quinta-feira passada, a empresa já perdeu 40% de valor.

Ontem, as ações da Marfrig movimentaram R$ 69 milhões e uma corretora, sozinha, vendeu R$ 24 milhões. A concentração das vendas em uma única corretora pode sinalizar que um grande fundo tenha se desfeito, de uma só vez, de uma quantia grande de ações da empresa.

A relação dessa operação com a gestora de recursos coreana GWI, dona de 5% das ações da Marfrig, foi inevitável ontem no mercado.

Conhecida por operações arriscadas e dona do único fundo que quebrou com a crise de 2008, a GWI tinha uma alta exposição à Marfrig.

Em abril, um de seus fundos [o GWI Private Investimento no Exterior] tinha 73% da carteira em ações da Marfrig.

O GWI Leverage aplicava 46% da carteira na empresa, segundo a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).