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Irlanda: depois do choque dos abusos, a reação da sociedade

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20 Julho 2011

Seis dias depois do relatório que evidenciou os abusos de menores na diocese de Cloyne, cresce a raiva popular. Segundo o Pe. Lombardi, "jamais convidamos as dioceses a não denunciar os pedófilos".

A reportagem é de Alessandro Speciale, publicada no sítio Vatican Insider, 19-07-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O efeito sobre a sociedade irlandesa foi devastador: o relatório da Comissão de Inquérito irlandesa sobre os casos de abuso de menores cometidos por membros do clero na diocese de Cloyne – da qual Dom John Magee foi bispo por 23 anos, tendo sido também secretário pessoal de três papas, de Paulo VI a João Paulo II, passando por João Paulo I – conseguiu abalar uma sociedade que, nos últimos anos, viu se multiplicarem os escândalos por causa dos casos de pedofilia na Igreja.

O primeiro-ministro de Dublin, Enda Kenny, convocou o núncio vaticano na Irlanda, e alguns parlamentares apresentaram a hipótese de chamar o embaixador da Irlanda junto à Santa Sé. Uma nova lei sobre os abusos infantis que será publicada no outono deve prever a obrigação para que os padres revelem todos os casos de abuso que ficassem sabendo – mesmo que isso viesse a acontecer no segredo do confessionário.

"O ponto – explicou o ministro da Infância Frances Fitzgerald – é que, se há uma lei no país, ela deve ser seguida por todos. Não há exceções, não há isenções".

Segundo a imprensa irlandesa, também seria cancelado uma visita – jamais anunciada, mas já em fase de preparação – do Papa Bento XVI ao país prevista para 2012.

Raiva episcopal

Comentando o relatório durante a homilia da missa do domingo passado, o arcebispo de Dublin, Dom Diarmuid Martin, confessou aos fiéis a sua raiva pelo fato de que ", em Cloyne – e talvez em outros lugares – existiam pessoas que colocaram suas opiniões acima da defesa das crianças".

O motivo de tanta "raiva" está no fato de que o relatório não só documenta casos de abuso muito recentes – ele abrange um período de tempo que vai de 1996 ao início de 2009 –, mas também mostra como os próprios bispos ignoraram suas próprias linhas diretrizes para prevenir e combater os abusos, colocando em dúvida assim toda a obra de renovação posta em prática pela Igreja nos últimos anos.

A "raiva" se concentrou principalmente sobre a carta confidencial enviada na metade dos anos 1990 pelo então núncio apostólico na Irlanda, Dom Luciano Storero, aos bispos irlandeses. A carta se refere às "sérias reservas" da Congregação vaticana para o Clero, dirigida então pelo cardeal Darío Castrillón-Hoyos, acerca da obrigação de denunciar os padres pedófilos, obrigação contida nas linhas diretrizes adotadas pela Conferência dos Bispos em 1995.

"Isso – diz o relatório –, de fato, deu aos bispos irlandeses a liberdade para ignorar os procedimentos que eles mesmos haviam estabelecido, e consolou e apoiou aqueles que, como Dom O`Callaghan (vigário-geral da diocese de Cloyne na época), estavam em desacordo com a linha oficial da Igreja irlandesa".

A "reação do Vaticano" às rigorosas linhas diretrizes adotadas pelos bispos depois da primeira explosão da crise, que remonta ainda a 1994, foi "unhelpful" – "de nenhuma ajuda" – para aqueles bispos que "queriam colocar em prática os procedimentos" em defesa dos menores.

Seis dias depois da publicação do relatório, e enquanto aumentava o clamor na Irlanda diante do silêncio da Santa Sé, hoje se pronunciou o porta-voz vaticano, padre Federico Lombardi, com uma nota publicada na Rádio do Vaticano que – ele fez questão de frisar – não constitui "de nenhum modo a resposta oficial da Santa Sé".

O padre Lombardi responde às críticas lembrando que as linhas diretrizes haviam sido enviadas à Congregação para o Clero "não como documento oficial da Conferência Episcopal, mas como Report of the Irish Catholic Bishops` Advisory Committee on Child Sexual Abuse by Priests and Religious". Assim, "o fato de a Congregação propor objeções era, portanto, compreensível e legítimo – nota o porta-voz vaticano –, tendo em conta a competência de Roma no que se refere às leis da Igreja, e – mesmo se é possível discutir a adequação da intervenção romana de então com relação à gravidade da situação irlandesa – não há nenhuma razão para interpretar essa carta como destinada a ocultar os casos de abuso".

Para o porta-voz vaticano, à luz do fato de que, na época – e ainda hoje –, a legislação irlandesa não prevê a obrigação de denunciar os casos de abuso de menores, é "curiosa a gravidade de certas críticas feitas ao Vaticano, como se a Santa Sé fosse culpada por não ter dado valor de lei canônica a normas às quais o Estado não havia considerado necessário dar valor de lei civil!". Assim, "não há absolutamente nada na carta que soe como um convite a não respeitar às leis do país".

Palavras insuficientes

Para o correspondente Irish Times em Roma, Paddy Agnew, que há anos acompanha a história, dificilmente as suas palavras serão suficientes para aplacar a indignação. Na resposta de Lombardi, não se faz nenhuma menção a Dom Magee, no centro de alguns dos episódios revelados no relatório.

Para uma parte da imprensa irlandesa, o ex-bispo de Cloyne se esconderia em Roma ou arredores, onde ele tem um sobrinho, para alguns até "protegido pelo Vaticano", e o próprio arcebispo que "investigou" a sua ex-diocese, Dom Dermot Clifford, espera fazer ouvir a sua voz para responder à dor das vítimas.

Para Agnew, Lombardi "não está totalmente equivocado" ao dizer que algumas reações irlandesas são exageradas. "Mas – lembra –, em algumas dioceses, nos últimos anos, a frequência na missa caiu de 90% para 10%, e certamente não é só culpa da secularização".

A crise da Igreja irlandesa – sobre a qual o Papa Bento XVI ordenou uma investigação nos últimos meses – é grave também à luz das inúmeras dioceses sem bispo, talvez à espera de uma reorganização completa, e das divisões no episcopado, reveladas pelo relatório, entre aqueles que querem o rigor e aqueles que, ao contrário, preferem evitar o escândalo o máximo possível.

Para Dom Martin, arcebispo de Dublin, cuja franqueza e decisão para enfrentar a crise lhe valeu a estima de amplos setores da sociedade irlandesa, a coisa mais paradoxal revelada pelo relatório é que, na Igreja, ainda em tempos muito recentes,  havia as pessoas que, "apelando de alguma forma à sua interpretação da lei canônica, haviam se colocado acima e além das regras que o papa atual promulgou para toda a Igreja".


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