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Sinais de compromisso entre católicos: uma vontade de responsabilidade política

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15 Julho 2011

"Está em curso – e não de hoje – um processo de condensação de pensamentos e de vontades entre os católicos. Não é fácil classificá-lo com as atuais categorias da cena política. Certamente, expressa a consciência de que não se pode fazer política sem ideias, valores, contato com as pessoas."

A opinião é de Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio, em artigo publicado no jornal Corriere della Sera, 15-07-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Os anos 1990 transmitiram aos políticos do novo século uma certeza: o desaparecimento definitivo do partido católico. Giuseppe Dossetti afirmava em 1994: "Não haverá uma geração de católicos no poder; não haverá uma segunda chance [...] a Democracia Cristã [DC] não tem mais sentido".

A DC, então, aparecia deslegitimada (mesmo que valha a pena lembrar que, nas eleições de 1992, ela havia recebido 29,7% dos votos, seu mínimo histórico). Parecia representar o velho, o corrupto, a mistura entre política e vida religiosa. "Democrata-cristão" havia se tornado uma expressão de valor negativo.

O novo estava em outro lugar. Os católicos se dividiram, confluindo com Berlusconi (que recolheu boa parte do eleitorado ex-democrata-cristão) ou começando uma viagem com a esquerda. Defender o centro, mesmo para o sistema eleitoral bipolar, foi uma tarefa difícil. Ocorre a diáspora política dos católicos. Desapareceu a República dos partidos (para usar a expressão de Pietro Scoppola), aquela anomalia italiana, caracterizada pela centralidade da DC e pela oposição do Partido Comunista.

A Itália estava se tornando um país "normal"? Assim pareceu a muitos, até que, nos últimos tempos, cresceu a consciência, já generalizada, de que a Segunda República jamais nasceu verdadeiramente. Ainda estamos em uma longa transição, da qual não se vê o fim. Ultimamente, até o julgamento sobre os 52 anos de história da DC se transformou. Não se trata de reabilitações ocasionais. Esse episódio foi revisitado por historiadores como Agostino Giovagnoli, que mostraram como a DC foi o "partido da Itália" e da construção da democracia.

Mesmo em nível cotidiano, nas conversas entre as pessoas, nota-se uma mudança semântica: "democrata-cristão" não é mais um termo negativo, ou melhor, em geral expressa apreciação pelo profissionalismo dos políticos dessa escola.

Na realidade, o partido católico não foi um meteoro político. Desde que as massas entraram na cena eleitoral, depois da lei sobre o sufrágio universal de 1912, abriu-se o problema da representação católica. Houve, em 1919, o popularismo de Sturzo até 1926. Depois, a partir de 1942, veio a DC, por iniciativa de De Gasperi e de Dom Montini. Por mais de meio século, a Itália teve um partido católico no centro do sistema. E, com ele, duas classes dirigentes católicas, entrelaçadas, mas distintas: os bispos e os políticos.

Em alguns períodos (antes do Pe. Sturzo, durante o fascismo e depois de 1994) não houve uma classe política católica leiga. Em todo caso, a Igreja fez ouvir a sua voz em público, misturada como é com a história italiana e com os italianos.

Hoje, fala-se novamente de uma nova vontade de presença dos católicos na política. Mas, desde os anos 1990, a realidade é a diáspora dos políticos e dos eleitores católicos. Bento XVI convidou repetidamente os católicos (especialmente os jovens) a considerar uma renovada participação na política. Nas últimas décadas, no entanto, tantas energias católicas se concentraram em vários mundos sociais, evitando a política, que parecia pouco praticável.

Além disso, o catolicismo italiano, no seu aspecto multiforme, representa a rede social mais importante do país, atrás da qual existe uma tradição e uma renovada elaboração de pensamento e de valores. É um patrimônio não ignorável, em um país em que se consumiram tantos recursos sociais e morais.

De outro lado, o mundo dos católicos vive em contato direto com as dificuldades e as pobrezas dos italianos na crise econômica e se sente pouco representado pela política. O cardeal Bagnasco, como presidente da CEI [Conferência dos Bispos da Itália], destacou muitas vezes o valor social e o enraizamento do catolicismo italiano.

Estamos, agora, diante da gestação de um novo partido católico? Talvez seja um fantasma que, de um lado, inquieta e coloca novamente em discussão a centro -direita e, de outro, constata a crise do contágio entre as culturas do catolicismo democrático e da esquerda na origem do Partido Democrata.

Certamente, há um mal-estar difundido entre os católicos, que é acompanhado pela consciência de ter valores, ideias e experiências. É generalizada a aspiração a uma visão que dê esperança em um tempo de sacrifícios e que recoloque internacionalmente um país curvado sobre si mesmo, como afirmou Lucio Caracciolo no jornal Avvenire.

Mal-estar, aspirações, senso de responsabilidade colocaram em movimento há anos um processo entre católicos: eles estão refletindo sobre a crise, captando estímulos do contato diário com os problemas dos italianos (através de uma densa rede social e pastoral), mas também retomando um patrimônio de reflexão e de ética.

Os católicos italianos são uma realidade articulada, em que os diversos ambientes e organizações, tempos atrás mais autorreferenciais, estão em um diálogo muito mais próximo. Poucos se deram conta disso. Se o novo partido católico parece uma notícia de verão, é preciso constatar, no entanto, uma difundida vontade de responsabilidade desses ambientes.

A DC não renasce, mas está em curso – e não de hoje – um processo de condensação de pensamentos e de vontades entre os católicos. Não é fácil classificá-lo com as atuais categorias da cena política. Certamente, expressa a consciência de que não se pode fazer política sem ideias, valores, contato com as pessoas. Esse processo é, talvez, um estímulo para que a transição desses anos não seja infinita.


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