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Genocídio e limpeza étnica ameaçam Sudão

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30 Junho 2011

No último mês, a capital mundial dos crimes contra a humanidade não foi Trípoli nem Damasco. De Montes Nuba, no Sudão, recebemos relatos do que parece ser uma sangrenta campanha de assassinatos, estupros e limpeza étnica.

A reportagem é de Nicolas D.Kristof, publicada no The New York Times e reproduzida pelo jornal O Estado de S.Paulo, 01-07-2011.

Na tentativa de evitar testemunhas, o governo sudanês impediu o acesso de agências humanitárias à região e ameaçou derrubar os helicópteros da ONU. Soldados sudaneses chegaram a deter quatro agentes das forças de paz da ONU e os submeteu a um "falso pelotão de fuzilamento".

Um relatório interno da ONU diz que as autoridades sudanesas estão trajando uniformes do Crescente Vermelho Sudanês - uma versão local da Cruz Vermelha - para ordenar que os desabrigados se afastassem do complexo das forças de paz. Em seguida, eles foram conduzidos a um estádio na cidade de Kadugli, onde seu destino é incerto.

Funcionários das agências humanitárias foram obrigados a deixar a região e há relatos de que forças do governo e milícias árabes estariam matando sistematicamente membros da etnia nuba. "Os executores, membros das forças especiais de segurança interna, vão de porta em porta atacando civis inocentes e indefesos, muitas vezes cortando-lhes a garganta", descreveu, em um breve e-mail, um ocidental com vasta experiência no Sudão. Ele esteve no local, mas já partiu em busca de segurança e não quer que seu nome seja revelado.

O reverendo Andudu Elnail, bispo da Igreja Episcopal da região dos Montes Nuba, afirma que o governo sudanês atacou muitos cristãos. As Forças Armadas queimaram sua catedral. Andudu está temporariamente nos EUA, mas mantém contato diário com o povo da região.

"Eles estão matando as pessoas de escolaridade mais avançada, principalmente entre os negros, e não gostam da Igreja", declarou o bispo. Ainda de acordo com Andudu, as mulheres também têm sido rotineiramente estupradas. A estimativa de mortos no conflito em todo o Estado do Cordofão do Sul, diz ele, supera alguns milhares.

Não se trata de uma guerra religiosa, pois muitos da etnia nuba são muçulmanos e também foram atacados. O Exército sudanês tem bombardeado mercados e poços das vilas. A pista de pouso que usei quando visitei Montes Nuba foi agora destruída para impedir que agências humanitárias levam ajuda à região.

Os mercados que visitei estão agora desertos, de acordo com os relatos que chegaram aos grupos de monitoramento. Pelo menos 73 mil pessoas deixaram suas casas, segundo a ONU. Uma rede de pessoas corajosas que atua no local, em sua maior parte composta por habitantes da região, tem tirado fotos em segredo e transmitido as imagens para organizações ocidentais de defesa dos direitos humanos. Neste momento, meu computador transborda de fotos de crianças feridas.

O especialista em genocídio Samuel Totten, da Universidade do Arkansas, em Fayetteville, visitou Montes Nuba no ano passado para recolher depoimentos históricos sobre o assassinato em massa da etnia local pelas mãos do governo sudanês na década de 90.

Segundo ele, tudo está começando outra vez. "Enquanto observo a comunidade internacional hesitando no momento em que a população local é massacrada, vejo que reina a impunidade", disse Totten.

O governo sudanês assinou, na terça-feira, um acordo que poderia representar um passo para acabar com a violência no Cordofão do Sul, mas nada foi definido quanto ao fim das hostilidades. O histórico do Sudão está repleto de acordos firmados e subsequentemente violados por ambos os lados no conflito.

O Sudão está se preparando para a divisão do país, marcada para 9 de julho, quando o Sudão do Sul emergirá como país independente após décadas de guerra intermitente entre o norte e o sul do país. Os Montes Nuba permanecerão com o norte após a secessão, mas muitos da etnia nuba se aliaram ao Sudão do Sul durante a guerra e ainda servem nas forças militares rebeldes.

A maior parte da violência cometida ali foi praticada pelos árabes contra a etnia nuba, mas há também relatos de ataques de soldados rebeldes contra civis árabes. Há risco de a violência se espalhar para o Estado do Nilo Azul e detonar uma guerra ainda maior entre norte e sul, apesar de ambos os lados desejarem evitar isso.

É fundamental que a ONU mantenha sua presença no local. O presidente do Sudão, Omar Bashir, já indiciado pelo Tribunal Penal Internacional por genocídio em Darfur, está visitando a China. Pequim tem de insistir para que ele detenha as mortes de civis, além de permitir que a ONU trabalhe no local.

O apelo da etnia nuba parece um eco angustiado daquele vindo de Darfur, há oito anos. A organização cristã Samaritan"s Purse, que há muito trabalha em Montes Nuba, disse ter recebido a seguinte mensagem de um pastor da região: "É com pesar que lhes informo hoje que a nova igreja foi queimada. Perdemos tudo. Não há mais água nem alimento."

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