Líder sem-terra é morto a tiros em Rondônia

Mais Lidos

  • Seja feliz no seu novo ano. Artigo de Frei Betto

    LER MAIS
  • A fome, o dragão e o Mercosul: o Brasil na encruzilhada da nova ordem mundial. Entrevista com Fernando Roberto de Freitas Almeida

    LER MAIS
  • Para além dos consensos, a possibilidade de uma vida plural em comum. Entrevista especial com Rita Grassi

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

27 Mai 2011

O líder do Movimento Camponês Corumbiara, Adelino Ramos, conhecido como Dinho, foi assassinado ontem, em Vista Alegre do Abunã (RO). Segundo a assessoria da Secretaria de Produção do Amazonas, o agricultor morava em um assentamento do Incra localizado no sul de Lábrea, o município mais desmatado do Amazonas.

A reportagem é de Liege Albuquerque e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 28-05-2011.

Dinho foi atingido por seis tiros, chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu. De acordo com informações da secretaria, o agricultor vinha recebendo ameaças de madeireiros da região. O movimento liderado por Dinho foi formado depois do massacre de Corumbiara, em Rondônia, em fevereiro de 1996, com objetivo de dar continuidade às reivindicações dos camponeses sem-terra.

Em nota, a Presidência repudiou o crime. "Adelino era uma liderança reconhecida na Região Norte. Há três dias o Brasil se chocou com a execução de duas lideranças em circunstâncias semelhantes, no Pará. Hoje, mais uma morte provavelmente provocada pela perseguição aos movimentos sociais. Essas práticas não podem ser rotina em nosso país e precisam de um basta imediato", diz a nota, assinada pelos ministros Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, e Maria do Rosário, de Direitos Humanos.