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A guerra que vem. Operações militares ao sul do México e na América Central

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17 Mai 2011

"Para os Estados Unidos, ao contrário, é urgente abrir outro teatro de operações militares e de guerra ao sul do México e na região que é considerada, segundo o Departamento de Estado, a mais perigosa do mundo: o triângulo entre Guatemala, Honduras e El Salvador", escreve Ricardo Martínez Martínez, em artigo publicado no sítio Rebelión, 14-05-2011. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Não são suficientes mobilizações massivas para deter a violência estatal e seus correlatos mafiosos, como o narcotráfico. Não são suficientes 40.000 mortes, 16.000 sequestros e 6.000 desaparecimentos forçados para declarar que no México se vive e se morre em guerra.

Não são suficientes as denúncias mundiais sobre a catástrofe que afunda aquele país integrado-subordinado ao sul dos Estados Unidos desde 1994 com o TLC, e aprofundado em 2005 com a ASPAN. Falta cada vez mais criatividade, organização civil e mobilizações regionais e mundiais para frear a barbárie.

Para os Estados Unidos, ao contrário, é urgente abrir outro teatro de operações militares e de guerra ao sul do México e na região que é considerada, segundo o Departamento de Estado, a mais perigosa do mundo: o triângulo entre Guatemala, Honduras e El Salvador.

Desenhar "um conflito bélico" para atingir as metas colocadas para a segurança e prosperidade dos Estados Unidos e reposicionar sua hegemonia na região latino-americana que foi perdendo nos últimos anos, é prioridade para o stablisment gringo. Se não o conseguiu com a ALCA, o fará com o guarda-chuva da segurança e do discurso dos "potenciais inimigos das democracias". Começa assim a estratégica guerra global de interesses.

O chefe do Comando Sul, Douglas Fraser, instou recentemente o governo de Felipe Calderón a abrir, na fronteira sul do México, uma frente de guerra contra o narcotráfico e controlar, a partir de políticas regionais, o corredor do Istmo sob o pretexto de ser a área de maior tráfico de drogas, 80%, que chegam aos Estados Unidos. O estrategista militar garantiu: "O Triângulo norte da Guatemala, El Salvador e Honduras é a zona mais letal do mundo fora das zonas de guerra ativas".

Isto significa, em coordenadas militares, que a região é identificada como eventual zona de guerra. Sim, ampliar a guerra sofrida pelo México até a América Central.

Não se trata da guerra contra um difuso inimigo interno, mas a guerra contra "as corporações transnacionais do crime organizado", dizem-nos os representantes do Pentágono; trata-se de "uma guerra definitiva para acabar com o mal pela raiz", coisa que o governo mexicano não foi capaz de fazer.

Mas na realidade trata-se de uma guerra regionalizada, sem fronteiras nem códigos militares clássicos, na qual os que perdem são, sobretudo, civis, pessoas inocentes, nesta zona lastimada pelo intervencionismo de outrora e quem ganha são os que financiam as guerras, traficam armas, negociam rios de dinheiro e tráfico de drogas com altos dividendos.

De acordo com um telegrama da Agência AFP, de 15 de abril passado, chefes militares dos Estados Unidos e Canadá participaram de uma reunião sobre segurança na fronteira sul do México. Participaram os governos do México, Guatemala e Belize. Foram tratados temas relacionados ao narcotráfico, tráfico de pessoas e políticas de segurança conjunta. Os acordos e resultados foram considerados secretos e, com isso, se deu outro passo a mais rumo à estratégia de dominação via militarização.

A região já vive, de fato, a escalada de operações castrenses. Desde 1994, foram deslocados sistematicamente para o Estado de Chiapas ao menos 40.000 efetivos do Exército mexicano com o objetivo de acabar com a insurgência do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN).

As tropas militares realizaram movimentos dinâmicos, ações coordenadas encobertas, inteligência e cobertura aos grupos paramilitares para destruir a organização social das comunidades indígenas nos Altos, Selva e Norte da entidade ao sul do México.

Além disso, a região costeira e fronteiriça experimenta, segundo as necessidades políticas do momento, o patrulhamento sistemático da polícia de migração que persegue e reprime os viajantes da América Central e do Sul.

A partir do recente chamado da DEA e do Departamento de Estado para militarizar a fronteira, foram criadas duas bases militares com 1.200 efetivos. Um cinturão de contenção supostamente para a luta contra o crime organizado em uma das fronteiras mais vulneráveis para a população civil de passagem, migrantes que em seu desespero para encontrar saídas para a sua pobreza, perambulam por esta zona.

Na Guatemala, há estados de exceção, suspensão das garantias individuais, em zonas consideradas perigosas. Entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, o exército executou a medida em Alta Verapaz, fronteira com o México, ao assinalar atividades do crime organizado transnacional.

Em Honduras, um golpe de Estado em 2009 deu a concentração do poder real às Forças Armadas. Crimes de lesa humanidade são executados todos os dias à sombra do questionado governo de Porfirio Lobo.

Em El Salvador, as ações criminosas das quadrilhas justificam as ações dos militares nas ruas.

Para concluir, o governo dos Estados Unidos anunciou, por meio do Presidente Obama, a destinação de 200 milhões de dólares para temas de segurança na região centro-americana.

Em síntese, a zona ao sul do México e o "triângulo letal" da América Central, já conta com uma considerável presença militar e de agências, internas e externas, que prefiguram um nó de segurança regional sob a orientação do Departamento de Estado, e uma zona altamente vulnerável onde se poderiam desencadear enfrentamentos como os que agora existem no norte do México.

Durante quatro dias, a população civil mexicana começou a perder o medo e sair às ruas em várias localidades do país para pedir o fim da guerra, o cancelamento da estratégia militarista de Felipe Calderón diante do problema do narcotráfico.

Fizeram um apelo para refundar o país a partir de um novo pacto social onde a questão das drogas seja tratada como um problema de saúde pública, se combata as raízes econômicas do crime organizado e suas ligações com o poder financeiro e político, se aplique uma política social de emergência para os jovens e uma reforma democrática.

É urgente o despertar da sociedade civil em nossa região. É urgente um movimento social de alcances regionais para evitar as consequências que podem explodir em pouco tempo.


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