Vaticano demite bispo australiano que defende a ordenação de mulheres

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02 Mai 2011

A Sala de Imprensa da Santa Sé acaba de anunciar que Bento XVI "removeu do cuidado pastoral da Diocese de Toowoomba (Austrália) Sua Eminência Dom William M. Morris" (foto).

A nota é de Andrea Tornielli, publicada em seu blog Sacri Palazzi, 02-05-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Morris, primeiro bispo da grande diocese criada em 1993, tem 67 anos, e em 2006 havia escrito uma carta pastoral na qual defendia que, diante da escassez de vocações, a Igreja Católica deveria se abrir a todas as eventualidades, ou seja, ordenar mulheres, ordenar homens casados, favorecer a reintegração dos ex-padres e reconhecer a validade das celebrações dos anglicanos e luteranos.

Além disso, houve polêmicas acerca do tipo de programas de educação sexual introduzidos nas escolas católicas da diocese e também devido à prática das absolvições gerais sem a confissão individual.

A Santa Sé havia enviado ao arcebispo de Denver, Charles Chaput, a realizar uma investigação. Agora, sem que Morris tenha renunciado, o Papa decidiu removê-lo do governo da diocese. O bispo anunciou a medida em uma carta aos seus fiéis, defendendo que não lhe foi feito justiça, dizendo que não poderia ler o relatório de Chaput.