França barra trens italianos com imigrantes

Mais Lidos

  • “A América Latina é a região que está promovendo a agenda de gênero da maneira mais sofisticada”. Entrevista com Bibiana Aído, diretora-geral da ONU Mulheres

    LER MAIS
  • A COP30 confirmou o que já sabíamos: só os pobres querem e podem salvar o planeta. Artigo de Jelson Oliveira

    LER MAIS
  • A formação seminarística forma bons padres? Artigo de Elcio A. Cordeiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

17 Abril 2011

Autoridades francesas barraram neste domingo trens vindos da Itália, em uma tentativa de impedir que imigrantes do norte da África entrem no país. Os trens, onde também havia ativistas, foram barrados na fronteira, fazendo com que a Itália divulgasse uma reclamação oficial ao país vizinho.

A reportagem é da BBC Brasil, 17-04-2011.

A França vem criticando o governo italiano por estar concedendo vistos de residência temporária a milhares de imigrantes tunisianos. Isso porque o documento permite que eles viagem livremente até a França e outros países europeus.

A chancelaria italiana afirmou que a atitude francesa em barrar os imigrantes era "ilegítima e claramente uma violação dos principais gerais europeus". O porta-voz da operadora da malha ferroviária italiana, Maurizio Fúria, disse que os trens foram proibidos de entrar em Menton (sudoeste francês), após deixarem a estação italiana Ventimiglia, do outro lado da fronteira. A França afirma que os imigrantes têm de provar que podem de sustentar financeiramente.

No entanto, o ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, disse que os franceses estão violando as normas do bloco. "Fornecemos aos imigrantes os documentos de viagem e todos os outros necessários. A Comissão Europeia reconhece essas medidas e já afirmou que nosso país está seguindo a legislação de Schegen", disse Maroni ao acordo que permite a livre circulação de pessoas entre a grande maioria dos países da União Europeia.

Vem crescendo na Itália e em outros países europeus a preocupação com a imigração ilegal do norte da África, após a crise política que toma conta da região. No início do mês, os governos de Paris e Roma concordaram em fazer um patrulhamento conjunto das fronteiras marítimas e terrestres, para tentar barrar o fluxo de milhares de pessoas vindas da Tunísia, Egito e Líbia.