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"Brasil tem de ser sócio de peruanos, não patrão", afirma Humala

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09 Abril 2011

O Ollanta Humala 2011, versão "paz e amor", soa como música para os ouvidos dos investidores estrangeiros. "Vamos manter a taxa de inflação em no máximo 1,5%, perseguir equilíbrio fiscal, independência do Banco Central, respeitar contratos e não vamos ter controle cambial", promete o candidato que lidera as pesquisas.

Em 2006, Humala perdeu para o atual presidente, Alan García, por ser considerado muito radical e associado ao líder venezuelano, Hugo Chávez. Mas o nacionalismo de Humala está intacto e ele afirma que o Brasil não pode ser "patrão" do Peru.

"Temos forças produtivas débeis no Peru, por isso os brasileiros não buscam sócios aqui, eles querem só comprar empresas", afirma.

"Não queremos repetir com o Brasil o ditado mexicano que diz que a desgraça do México é estar tão longe de Deus e tão perto dos EUA."

A entrevista é de Patrícia Campos Mello e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 10-04-2011. 

Eis a entrevista.

O senhor mudou desde a campanha de 2006?

Estou mais maduro, mais tolerante e paciente. Minhas propostas mudaram muito desde 2006, me dei conta de que as mudanças no país terão de ser feitas através de um processo, e não da noite para o dia.

O senhor vem falando sobre a importância de consultar os povos locais e garantir que não haja impactos ambientais nos projetos de hidroelétricas na Amazônia peruana, onde há muitos investimentos brasileiros...

Hoje em dia, o governo não leva as comunidades locais em conta e trata diretamente com os investidores estrangeiros. Isso cria um ambiente hostil aos investimentos e às comunidades, que se sentem enganadas pelo governo. O Estado precisa incorporar as comunidades nos processos de negociação e elas eventualmente precisarão ter alguma participação nesses negócios. Existem muitos projetos de investimento que podem beneficiar tanto o Peru como o Brasil.

O senhor pretende aumentar os royalties da mineração?

Sim. Precisamos de novos contratos onde o Estado possa ter maior participação nos lucros. As regras para os contratos daqui para frente e para aqueles que vão vencer devem exigir transferência de tecnologia. E o Estado vai dar incentivos tributários às indústrias que agreguem valor a seus produtos, precisamos romper a matriz primária exportadora.

O que o senhor diria para os investidores que estão preocupados com um eventual governo Humala?

Diria para eles lerem o relatório do [banco] Credit Suisse First Boston do dia 4 de abril, que recomenda investimentos no Peru e diz que o processo eleitoral não vai afetar em nada a estabilidade da economia peruana. Vamos manter taxa de inflação em no máximo 1,5%, perseguir equilíbrio fiscal, independência do Banco Central, respeitar contratos e não vamos ter controle cambial.

O sr. propõe reformar a Constituição no tema econômico?

Sim, precisamos acabar com o papel apenas secundário do Estado. Todos podem investir no Peru, inclusive estatais de outros países, menos estatais peruanas. Isso precisa mudar, precisa aumentar o papel do Estado, para que possa ser sócio de empresas estrangeiras.

Como o senhor vê a relação com o Brasil?

O Peru é o caminho natural para o Brasil se conectar ao Pacífico, com as estradas interoceânicas. Queremos estimular essa integração entre os dois países. Mas temos forças produtivas débeis no Peru, por isso os brasileiros não buscam sócios aqui, eles querem só comprar empresas. E nós não queremos isso, não queremos patrões, queremos sócios.

Precisamos estimular nossa indústria de transformação, reativar a agricultura. Este é o grande desafio que temos. Não queremos repetir com o Brasil o ditado mexicano, que diz que a desgraça do México é estar tão longe de Deus e tão perto dos EUA.

O senhor defende mudar a Constituição para permitir a reeleição no Peru?

Não. Não defendemos a reeleição.


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