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01 Abril 2011

"Estamos virando uma página importante da história política do país", afirma Rudá Ricci, sociólogo, em nota publicada no seu blog, 31-03-2011.

Segundo ele, "o que era inovação na redemocratização do país pode ser, hoje, anacrônico".

Eis o texto.

Estou procurando retratar, em notas recentes, a profunda mudança que vem revirando o campo popular brasileiro. Estamos virando uma página importante da história política do país.

Na década de 1980, as pastorais sociais, movimentos sociais e sindicatos se constituíram no bastião das lutas por direitos e democratização do país. Contudo, na década seguinte houve uma inflexão importante.

As pastorais sociais acusaram o golpe da crise de identidade (que se arrasta até hoje). Não sabiam mais se eram apoio, motivação ou assessoria. As bases sociais que apoiaram, mobilizaram e formaram tinham ganhado asas. Se transformaram em CUT, em MST e outras mega-organizações, com financiamento próprio. Algumas pastorais chegaram a exigir respeito a alguns desses movimentos, sentindo que se transformavam em meros suportes moral e material, sem qualquer direito a falar.

Em seguida, veio a crise de financiamento das ongs e movimentos sociais. O MST foi um dos poucos que conseguiram se manter independentes. A grande maioria capitulou e passou a firmar convênios com governos para poder sobreviver financeiramente. Se alteraram por dentro. Se transformaram em pequenas empresas de serviços públicos terceirizados. A composição interna mudou. De luta por direitos, a grande maioria dos funcionários dessas ongs passaram a se perceber funcionários. O ideal político foi substituído pelo ideal profissional. Muitas ongs (antes movimentos sociais) vivem à beira de um racha interno, entre a diretoria da velha guarda politizada e os técnicos jovens despolitizados e com aspirações profissionais.

O MST, agora, já acusa o golpe da ascensão social dos últimos anos. Sua base de arregimentação seca aceleradamente. O campo é o setor econômico que mais perde pobres, agora classe média baixa. Os acampamentos em beira de estrada minguam.

O movimento sindical, por seu turno, ingressou na era do neocorporativismo. Definem ministros e seus assessores, recebem verbas milionárias a partir de convênios com o governo federal, dirigem o FAT, tornam-se conselheiros de estatais, indicam ou controlam agências reguladoras. Não se trata do jargão direitista da "República Sindical", gasto pelo uso e abuso pelo golpe militar. Trata-se de um fenômeno de tipo europeu que Phillippe Schimitter denominou de neocorporativismo, quando a estrutura sindical opera recursos em arenas de negociação com agências públicas, grandes corporações e empresas nos segmentos e arranjos setoriais da indústria, comércio, serviços, agricultura. Definem, enfim, a pauta governamental.

A resultante política desta nova prática sindical é o afastamento gradativo da direção em relação à sua base sindical e a mudança gradativa de sua pauta. As direções diminuem a alternância de poder e a preocupação com a formação de novas lidernaças. Envelhecem. Passam a disputar seus privilégios como se fossem direitos. Não admitem que suas indicações e pautas sejam rejeitadas pelos governos, qualquer que seja o partido ou ideologia de plantão.

Enfim, a mudança em nosso país é das mais radicais. E temos que compreender que o que era inovação na redemocratização do país pode ser, hoje, anacrônico.


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