Movimentos sociais entregam à ministra do Meio Ambiente manifestações sobre o Código Florestal

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01 Abril 2011

Na manhã desta sexta-feira, a ministra do meio ambiente, Izabella Teixeira, maior autoridade em matéria ambiental no Brasil, esteve presente em audiência Pública na Assembleia Legislativa do Paraná, em Curitiba, para debater o Código Florestal. Durante a audiência, movimentos sociais e organizações da sociedade civil se manifestaram a respeito do Código por meio da entrega de duas cartas à Ministra.

A reportagem é do sítio da Terra de Direitos, 01-04-2011.

O representante do MST e da Via Campesina, Roberto Baggio, entregou documento contrário ao relatório do deputado Aldo Rebelo sobre a alteração do Código Florestal. No documento há a defesa de dez pontos que declaram a ampla defesa do meio ambiente brasileiro e da obrigação constitucional de que cada propriedade rural cumpra sua função socioambiental.

O coordenador da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul), Nerevaldo Oliboni, disse, durante o debate, que a entidade também defende os pontos levantados no documento da Via Campesina.

O coordenador da Terra de Direitos, Darci Frigo, representando entidades e movimentos sociais, entregou ainda à Ministra Izabella Teixeira carta-manifesto que defende a manutenção da proibição do plantio de milho geneticamente modificado nos dez quilômetros da zona de amortecimento do Parque Nacional do Iguaçu.

Em reunião, na semana passada, o Conselho do Parque definiu parecer favorável a respeito da permissão do plantio do milho transgênico a partir de 1,2 mil metros da Unidade de Conservação. A decisão foi tomada desconsiderando o posicionamento dos agricultores familiares da região, que usam a área tradicionalmente para preservar as sementes crioulas e sistemas orgânicos e agroecológicos.

Durante a audiência, a Ministra falou da inviabilidade de se posicionar favoravelmente a qualquer proposta que tenha como objetivo mais desmatamento diante de um cenário de mudanças climáticas, crise energética e crise alimentar. A Ministra ressaltou que os agricultores familiares conseguem preservar o meio ambiente e fazer agricultura, além de sinalizar para a necessidade de haver o debate sobre modelos de agricultura sustentável, como a agroecologia.