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29 Março 2011

A hegemonia da cultura humanística tornou os italianos desconfiados com relação à ciência. É um dos tantos lugares comuns que acompanham a recepção e o nível de conhecimento científico do nosso país. E lendo o Annuario Scienza e Società (Ed. Il Mulino, 190 páginas) escrito pelo grupo de pesquisa Observa não existe o risco de eu ser desmentido.

A reportagem é de Benedetto Vecchi, publicada no jornal Il Manifesto, 24-03-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Todos os dados definem, de fato, um quadro não entusiasmador do domínio com que se lê um artigo científico ou do nível de compreensão se quem fala é um químico ou um físico. Certamente, os dados melhoram se o artefato científico com o qual se lida é uma tecnologia digital. Nesse caso, o nível de preparação é mais alto, mas se as perguntas postas pelo grupo de pesquisadores visam à atenção sobre algo específico – como funciona uma rede, o que é um microprocessador – as respostas evidenciam que o conhecimento científico adquirido é o mínimo para fazer funcionar um computador ou um telefone celular.

No fundo, muitos homens e mulheres usam as tecnologias digitais como um automóvel. Basta saber como iniciá-lo e aprender técnicas mínimas para fazê-lo funcionar e pouco importa ter os conhecimentos científicos sobre o motor que está rodando. O mesmo vale para o computador: basta iniciá-lo, ter um conhecimento mínimo dos programas de informática e ignorar a álgebra de Boole e a "máquina universal de Alan Turing", pilares fundamentais da ciência computacional.

Submersos em dispositivos digitais

Há, porém, dois dados que surgem da investigação da Observa que merecem uma reflexão a mais. De um lado, a difusão das tecnologias digitais e o seu uso. De outro, o ensino e a aprendizagem de matérias científicas nas universidades. Segundo a pesquisa, é alta a difusão de computadores, de Internet, de leitores de mp3, de smartphones, com poucas diferenças "territoriais".

Particularmente, o uso individual do computador e da rede é bastante homogêneo na Itália, chegando quase a uma presença do computador comparável à do televisor. E muitos são os homens e as mulheres que vão à rede. Aqui, certamente há diferenças biográficas – os jovens estão quase sempre conectados, enquanto entre os adultos o percentual diminui –, mas o que chama a atenção é que a rede é usada para coletar informações e como trampolim para se aproximar de matérias disciplinares "duras", isto é, justamente as científicas.

Outro elemento interessante é a preparação dos estudantes universitários no que se refere à química, à física e à matemática. E, se é indiscutível a contração das inscrições nas faculdades científicas, menos óbvio é o nível de preparação. Nesse caso, o nível é médio-alto. Uma verdadeira surpresa, dado que o nível de abandono de investimentos nessas disciplinas atingiu níveis paroxísticos. Os jovens universitários estudam muito e usam sabiamente os instrumentos tecnológicos para garantir um acesso a revistas científicas que nem sempre é garantido pelas faculdades que frequentam.

Em outros termos, também na ausência de uma política industrial ou de um projeto clarividente sobre a formação universitária, surgem práticas diversificadas para acessar tecnologias e disciplinas nem sempre valorizadas nem pelas empresas, nem pelo Estado-nação. Mas essa "arte do se virar" não deveria tranquilizar.

Em primeiro lugar, porque a ciência é relegada ou a dispositivo ou a matéria que não merece uma atenção pública. Além disso – mas disto não existe traços no Anuário da Observa –, muitos dos jovens formados entram sempre mais naquele fluxo de "cérebros" que abandonam os países de origem para procurar em outros lugares aquele nível de atenção e de valorização das suas próprias competências. Enfim, deveria ser feito um discurso sobre a desconfiança com relação à cultura científica.

Em um ensaio pouco conhecido de Joseph Shumpeter, o economista austríaco usa uma imagem apropriada sobre o saber. Cultura humanística e científica são duas margens de um mesmo rio. A sua distância pode variar de país para país. Mas ambas fazem parte do mesmo rio. O problema é como construir pontes entre as duas margens.

Aprender a aprender

Um tormento interior que vale para o nosso país, mas também para outras realidades nacionais. E a solução certamente não pode ser a difusão de critérios de avaliação baseados em princípios meramente quantitativos.

A solução pode ser buscada em arrastar elementos da cultura humanísticas para a científica e vice-versa. Com o objetivo de criar as condições para que quem sai da escola secundária e da universidade conquiste a capacidade crítica de "aprender como se aprende".

No fundo, é isso que está verdadeiramente em jogo desde o século das Luzes. Algo que se tornou novamente atual depois que, em nome do progresso, se reduziu o saber a um acúmulo indistinto de informações que nada fazem entender do mundo em que se vive.

 


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