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07 Março 2011

"Desejo testemunhar a qualidade de Adriana Zarri como mulher cristã que soube viver a pobreza evangélica em uma vida sóbria, sem luxo nem acúmulo de bens."

A opinião é do monge e teólogo italiano Enzo Bianchi, em artigo publicado no jornal La Stampa, 05-03-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A publicação, a poucas semanas da morte de Adriana Zarri, do seu Un eremo non è un guscio di lumaca [Um ermitério não é uma concha de caracol] (Ed. Einaudi) é a ocasião para fazer memória dessa cristã incômoda, que soube fazer da sua própria existência uma voz aguda e clara na Igreja dos últimos 60 anos.

Tendo mantido com ela muitos intercâmbios, principalmente nos anos 60 e no início dos anos 80 do século passado, desejo testemunhar sobretudo a sua qualidade de mulher cristã que soube viver a pobreza evangélica em uma vida sóbria, sem luxo nem acúmulo de bens. Para sustentar-se, sempre se confiou ao seu trabalho – que certamente não lhe permitia confortos – e à amizade de quem lhe ajudava na gratuidade a manter a sua casa bela e acolhedora.

A sua existência foi a de uma "eremita" ainda antes de obter uma residência solitária: a sua incapacidade de viver em uma comunidade vinha-lhe de um caráter de grande autonomia, de uma distinta singularidade que tornavam difícil a convivência cotidiana. Quando, no início dos anos 70, esboçou uma tentativa de vida comum com um padre de profunda espiritualidade e profecia, a ideia naufragou antes ainda de tomar forma. Simplesmente, a solidão era necessária a Adriana, para "viver dentro", segundo as suas palavras, para ser ela mesma no face a face com Deus e com o mundo: a solidão era o seu modo de se sentir em comunhão com os outros.

Nos longos anos que viveu não longe do meu mosteiro – em Albiano primeiro e depois em Crotte –, não faltaram as ocasiões de encontro das quais surgiam a sua paixão para uma Igreja fiel ao Evangelho e a sua lucidez crítica. Não nego que, mesmo nutrindo um grande respeito pela sua qualidade cristã, não compartilhei muitas das suas posições, e a franqueza recíproca nos levou também a trocas verdadeiramente vivazes...

Era principalmente a diferente sensibilidade eclesial que provocava atritos: o nosso modo de viver na Igreja e de criticar a não evangelicidade de cristãos e de instituições tinham timbres e acentos às vezes profundamente dissonantes. A consciência da sua "anomalia" de ser mulher e teóloga a levava a expressar instâncias às vezes polêmicas, como os seus amados gatos, outras vezes meigas, como um fio de erva; levava-a a batalhas de vanguarda e a saída inoportunas. Mas a sua vida e a sua pessoas, tão ricas de inteligência e de sensibilidade cristã autêntica, merecem um grande respeito e uma escuta livre de preconceitos.

Costumou-se celebrar as pessoas mortas só com elogios quando se compartilha tudo o que fizeram e disseram. Senão, prefere-se o silêncio. Acredito, ao contrário, que a Igreja é uma comunidade plural e que os caminhos para viver o Evangelho em seu interior são diferentes: o que me leva ao silêncio não são, portanto, as divergências ou as posições que eu sinto como contraditórias às minhas, mas sim as atitudes de quem não se protege do "fermento dos fariseus", a hipocrisia.

Desse fermento, Adriana Zarri sempre se afastou, e por isso faço memória dela com muito gosto! O seu livro, que às páginas mais antigas acrescentou outras, não menos ásperas e críticas, contem todo o mundo de Adriana, as suas expectativas e as suas desilusões, a indignação e as esperanças... Justamente por isso, revela ainda hoje uma alma que sempre aspirou a ser cristã e desejou uma Igreja digna do seu Senhor.


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