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18 Janeiro 2011

Há mil anos nenhum Papa não proclama como beato o Papa que o havia precedido. Processo aberto antes dos cinco anos da morte formalmente previstos para investigar a santidade. Mas o vazio deixado por João Paulo II era insuportável na Igreja ferida por uma crise de credibilidade: necessidade de recordar a esperança empalidecida pelos escândalos de sacerdotes e bispos que indignam os fiéis. Recordá-la em torno da figura de um pontífice carismático, atento à cotidianidade das pessoas que adoravam a sua simplicidade e sua mensagem profética.

A reportagem é de Maurizio Chierici, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 18-01-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A notícia de um milagre permitiu encurtar os tempos. É preciso dizer que a revelação de uma intervenção sobre-humana é só um dos motivos contemplados pelo tribunal dos santos. Para a Igreja, santo é a pessoa à qual são reconhecidas virtudes excepcionais; exemplo a ser seguido. Havia acontecido isso com Teresa de Calcutá. Dois meses depois da morte, ignorando as vozes dos prodígios, o próprio João Paulo II confirmava o processo de beatificação.

Antes da pequena mulher que viveu entre os desesperados, o beato mais rápido da história (se assim se pode dizer) havia sido José María Escrivá de Balaguer, pregador que incensava o franquismo e fundador da Opus Dei. Último suspiro em 1975: sete anos depois, nos altares. "Recomendado por grupos poderosos", é a amargura dos teólogos discordantes.

Mais recomendado do que Pio XII, que vai embora em outubro de 1958. Em 2001, o cardeal Ratzinger (prefeito da Congregação da Fé) dá início ao processo, mas passam-se oito anos antes da assinatura que decreta as "virtudes heroicas", descontentando as comunidades judaicas: aquele silêncio sobre as deportações aos campos da morte.

Resta entre nós, mortais, o bispo Romero, morto no altar em San Salvador, em 1980: defender os agricultores famintos não o tornou popular no Vaticano. Atingiram-no no altar como a Thomas Becket, arcebispo de Canterbury 750 anos antes. O poema Eliot lhe dedica (Assassinato na Catedral) aparece para aproximar no tempo o sacrifício de quem resiste aos poderes violentos quando fascismo e nazismo envenenam a Europa. Agora é a América de Romero. Em 1997, chegam a Roma as conclusões da Igreja salvadorenha: havia aberto o processo com algumas dificuldades.

Dificuldades que continuam. Certos bispos, certos cardeais não se rendem: o Romero beato torna-se a derrota de uma vida dedicada a marginalizá-lo. Fácil nos anos em que Wojtyla pensava na Igreja do silêncio da sua Polônia. Um religioso morto em Varsóvia torna-se o herói que conquista o altar, mas os padres, as irmãs e os jesuítas massacrados no El Salvador pela doutrina Reagan ofuscam o projeto norte-americano de ajudar o Solidarnosc a se livrar de Moscou.

Lembro a solidão de Romero: não conseguia informar ao Papa as tragédias que ensanguentavam a inocência dos fiéis. O Núncio Apostólico Kadar, reticente; burocracia vaticana, blindada. Finalmente, ele se encontra com João Paulo com o seu pacote de cartas que relatam sobre os sacerdotes mortos por serem "comunistas". "Jogue fora". Wojtyla talvez tem medo de folheá-las. Porém, a visita muda o Papa. Com a Polônia democrática, o olhar se amplia para o mundo dito livre e infeliz. No fim do século XX, anuncia solenemente os nomes dos mártires da fé. Surpreendentemente, também está Romero. Não é a surpresa dos fiéis: é a surpresa dos compiladores da lista dos exemplos a serem amados. Mais uma vez, haviam se esquecido dele: João Paulo remedia no último momento.

E o cardeal Ratzinger se lembra do bispo Pedro Casaldáliga: a sua diocese é a maior do mundo no Brasil do Xingu. A sua catedral parece uma igreja do interior. No interior, expõe um retrato de Romero, "santo das Américas". Ratzinger ordena que ele desapareça. E o bispo volta desconsolado entre as misérias: "Pobre, Romero, Roma continua detestando-o. Sabe-se lá por quê".

 


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