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Governo boliviano insiste na disposição de aumentar os preços de combustíveis

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16 Janeiro 2011

Álvaro Linera, vice-presidente da Bolívia,fala sobre o decreto que elevou os preços dos combustíveis em até 83% e que, após protestos, acabou sendo derrubado.

A entrevista é de Marcos de Moura e Souza e publicada pelo jornal Valor, 17-01-2011.

Eis a entrevista.

Logo após o cancelamento do decreto, o sr. disse que as subvenções aos combustíveis eram insustentáveis. O presidente Evo Morales disse que elas são um câncer para a economia boliviana. Quantos anos mais a economia do país suportará essas subvenções?

Nós estamos construindo uma economia saudável. Com um superávit fiscal, cinco anos com superávit. E, até onde se tem memória, a economia boliviana nunca teve superávit. Com crescimento respeitável de 4,2%, 4,4%, apesar da grande seca, a maior dos últimos 40 anos. Reservas internacionais que estão beirando os US$ 10 bilhões, um sistema financeiro sólido. Temos a maior reserva internacional em percentual do PIB de toda a América Latina. Com exportações que bateram recorde, com mais de US$ 6,4 milhões. Quando chegamos ao governo, exportávamos US$ 2,7 milhões. Temos diversificação da economia em distintas áreas. Com uma boa distribuição de riqueza no interior, a mais alta da América Latina. Em segundo lugar, vem o Brasil. Hoje, distribuímos à população de maneira direta ou indireta 2,5% do Produto Interno Bruto.

O Brasil distribui 1,5%, 1,7%.

Temos uma economia saudável, mas que tem uma má formação, herdada, que é a subvenção. Não as subvenções em geral. Elas podem ser boas. Mas, sob certas condições, a subvenção se volta contra a economia do povo, porque o dinheiro não vai para o povo, mas para privados e a estrangeiros. Quando a diferença entre os preços nacionais em relação aos internacionais é muito alta, a subvenção vira um câncer.

Hoje, a diferença entre um litro de gasolina da Bolívia e do Brasil é de um terço. É muita diferença. E assim nossos recursos vão embora. O que queremos é o que queríamos fazer: nessa economia saudável que estamos construindo, cortar essa má formação herdada de uma subvenção cega, que não favorecia o povo boliviano. Vamos consolidar a estabilidade no longo prazo. O povo disse: "Não façam isso". Entendeu que essa operação é necessária, mas disse: "Não façam agora ou não façam da maneira como foi proposta".

Nós [governo] entendemos e tivemos de retroceder. É algo que tem um impacto ainda não destrutor, mas com os anos pode se converter em um grande problema.

Em quantos anos?

Tudo vai depender de qual será a evolução do preço do petróleo no mercado internacional. Hoje, a US$ 92 o barril, a subvenção chega a US$ 400 milhões. O que acontecerá quando o barril chegar a US$ 100? E quando a economia crescer mais e requerer mais combustíveis, que não produzimos? E quando a subvenção for de US$ 600 milhões, US$ 700 milhões, US$ 900 milhões?

Qual seria a consequência nesse cenário?

Um enfraquecimento da economia e uma fuga de recursos que poderiam ser usados para outras coisas, programas sociais, estradas, investimento produtivo. Hoje é alta, mas controlável e era bom que cortássemos hoje porque a tendência é que o petróleo continue subindo. O que não queremos é que o Estado continue perdendo dinheiro. Hoje podemos suportar. Mas quanto tempo mais? Dois, três, quatro, cinco ou seis anos? Melhor seria curar logo.

O governo desistiu de tentar resolver isso?

Decidimos que terá de ser o povo que terá de debater pública e abertamente e nos propor quando e como.

 


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