15 Mai 2017
Massacre na Guatemala tem 27 pessoas decapitadas.
O crime ocorreu em uma fazenda de San Andrés, no departamento de Petén, 500 km ao norte da capital. Os 27 corpos de agricultores foram encontrados pelas forças de segurança da Guatemala. Eles foram decapitados, no interior de um sítio localizado em uma aldeia do norte do país, perto da fronteira com o México.
Os camponeses mortos, trabalhavam no sítio Los Cocos, propriedade de Haroldo Waldemar Leão Lara foi assassinado na periferia da cidade de Flores, no departamento de Petén. Leão Lara era irmão do Juan José León, conhecido como "Juancho León", um narcotraficante guatemalteco que operava na zona do leste do país. O criminoso foi assassinado junto a outras 10 pessoas em 2008 por homens do cartel mexicano Los Zetas
A Guatemala tem um dos maiores índices de homicídios da América Latina, com 18 assassinatos por dia. A maioria dos crimes é atribuída a grupos de traficantes e às temidas gangues, ou 'maras'.
No dia 30 de novembro de 2008, foram assassinadas 20 pessoas na aldeia Agua Clara, no departamento de Huehuetenango (noroeste do país), próximo à fronteira com o México.
No dia 7 de novembro deste mesmo ano, foram encontrados dentro de um ônibus na estrada de Zacapa (leste) os cadáveres queimados de 15 nicaraguenses e de um holandês, que haviam viajado à Guatemala para comprar mercadorias.
As altas cifras de homicídios e a ineficiência do sistema judicial de um país onde 98% dos crimes ficavam sem solução, levaram a ONU a criar a Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (CICIG), que começou a operar no final de 2007.
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15 de maio - Instituto Humanitas Unisinos - IHU