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Apresentação

Diante do complexo e desafiador cenário socioambiental, atualizar o debate e socializar pesquisas de produção e especulação científica, cultural e artística como métodos analíticos e propositivos para “viver na catástrofe” é necessário. Nesse sentido, contaremos com uma série de conferências sobre a complexidade e contradições da “filigrana climática”, que abrange assuntos que vão, de um lado, do negacionismo político à catástrofe socioambiental, das pulsões de morte e, de outro, da consciência universal do Novo Regime Climático à centralidade das políticas de habitação voltadas para a promoção da vida e da ecologia integral.

 

O principal objetivo do Ciclo de Estudos O Novo regime climático e a complexidade da Casa Comum. Possibilidades de um novo existir é compreender, transdisciplinarmente, a complexidade dos modos de existência diante do Novo Regime Climático e seus impactos na Casa Comum. Como forma de explorar a complexa realidade que surge destas contradições, as análises aqui propostas servem como tentativas políticas de sensibilizar e apreender a rede infinita de vidas que se interligam a partir da coabitação nas esferas geológicas, biológicas, antropológicas e tecnológicas..

 

Objetivo geral

 

Compreender transdisciplinarmente a complexidade dos modos de existência diante do Novo Regime Climático e seus impactos na Casa Comum.

 

Objetivos específicos

 

 - ­Apontar a complexidade e os principais impactos dos sistemas políticos e econômicos na constituição do Novo Regime Climático, especificamente na formação e possível mitigação das catástrofes climáticas;

 

 - Promover a especulação científica, cultural e artística como métodos analíticos e propositivos para “viver na catástrofe” a partir de princípios ecológicos e sociais coerentes com os desafios da atualidade;

 

 - ­Analisar articulações políticas alternativas e especulativas, bem como novas práticas de organização psico e tecnosféricas voltadas à adaptabilidade no Novo Regime Climático e suas contribuições para a sensibilidade e discernimento ecológicos.

 

Certificado

 

Será fornecido certificado a todos(as) que fizerem a inscrição e no dia do evento assinarem a presença, por meio do formulário (forms) disponibilizado no chat durante o evento. Os certificados estarão disponíveis até 30 dias após o término do evento, no portal Minha Unisinos.

 

O evento é aberto ao público para assistir na Página inicial IHUYouTubeFacebook e TwitterNão é necessária inscrição para acompanhar a transmissão.

 

Promoção

 

Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos

Instituto Humanitas Unisinos – IHU

 

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: Revista IHU On-Line Nº 552

É pelas estreitas frestas do pensamento moderno que se abrem perspectivas a um pensamento não antropocêntrico, prenhe de possibilidades de conceber, compreender e habitar o mundo. Por estas veredas há um profícuo debate sobre o que se tem chamado “virada animal e vegetal” na literatura. Muito embora haja contornos de novidade, sobretudo em tal formulação, no campo da literatura ficcional escritores como Machado de Assis e Graciliano Ramos produziram parte de suas literaturas com este acento não antropocêntrico. Contudo, esta edição debate o tema a partir dos desafios que o Antropoceno traz à vida na contemporaneidade.

O Mundo é um grande Olho que vemos e que nos vê

Edição: Cadernos IHU Ideias Nº 330

Vou contar o que dizem os Añuu, o povo da água; nossos primos, os Wayuu, o povo das terras secas, e os Barí, o povo da selva, das montanhas; que somos os povos que há milhares de anos habitam a grande bacia do Karoorare, que os brancos chamam de Lago Maracaibo. Contarei como foi possível a vida humana neste lado do mundo, até chegarmos ao momento presente, em que todos nós - indígenas e não indígenas - estamos sendo empurrados para refazer o caminho do homem branco que não leva à vida. Não estou dizendo que nos leva à morte porque, afinal, sabemos muito bem que toda e qualquer pessoa tem que desaparecer da vista dos outros em algum momento, mas sim que o caminho dos brancos leva à impossibilidade de reproduzir a vida de comunidades humanas e não humanas em qualquer lugar no olho do universo que todos nós habitamos.

Teoria dos Quatro Cosmogramas

Edição: Cadernos IHU Ideias Nº 359

O presente texto busca apresentar o que irei chamar, de modo simples e direto, teoria dos quatro cosmogramas. Ele colabora para uma área de estudos que poderíamos denominar como “política cósmica”. Trata-se de um esforço de simetrização que abdica do eixo tradicional da filosofia para aventurar-se em comparações que não pressupõem uma fundamentação última. As inspirações deste exercício são Danowski e Viveiros de Castro, 2014; Frase, 2016; Descola, 2016; Latour, 2020; Bensusan, 2020; Strathern, 2019; Sahlins, 2022; Bispo dos Santos, 2019; Krenak, 2020; Charbonnier, Salmon & Skafish, 2016. O texto apresenta, a partir do cruzamento das categorias imanência/transcendência e concreto/abstrato, um mapa dos quatro cosmogramas: indígena, edenista, digitalista e supremacista. Procura, em seguida, defini-los nas suas principais características. Ao final, cruza novamente os cosmogramas a partir dos vetores imanência/transcendência e material/espiritual.