08
Abr
Prof. Dr. Erik Chiconelli Gomes – USP | Helena Wendel Abramo – socióloga e pesquisadora
YouTube e Facebook
10h às 11h30min
24
Abr
Prof. Dr. Daniel Hoyer – SocialAI Research Group e George Brown College – Canadá
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10h às 11h30min
03
Jun
Profa. Dra. Ana Paula Galdeano Cruz – Cebrap
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10h às 11h30minAluno de Graduação ou Pós-Graduação (Lato Sensu e Strictu Sensu)
SOU ALUNO UNISINOSPúblico geral
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As juventudes enfrentam uma sociedade que precisa decidir entre implementar uma política que valorize os saberes ecológicos, o cuidado com as vidas, com a Terra, ou seguir com uma economia que gera destruições sistemáticas da biodiversidade, desigualdades sociais e individualização. Será possível pensar em políticas progressistas e em um futuro comum, ou essas questões hoje geram desencantamento entre os jovens? Talvez encante mais uma lógica que prometa o progresso individual por meio do empreendedorismo de si mesmo, da busca por segurança individual, e não necessariamente uma segurança coletiva, ainda que tudo isso sejam percepções que não correspondem à realidade efetivamente vivenciada.
A fundamentação do Ciclo de Estudos se estrutura em uma tríade indissociável que envolve economia, política e ecologia. A realidade das juventudes é analisada de forma crítica ao considerar a política econômica neoliberal como produtora de desigualdades, violências e desesperanças. Estas, por sua vez, são subsumidas em projetos político-tecnológicos ou que enveredam por alternativas que confrontam as múltiplas e confluentes crises contemporâneas ou que inflamam a erosão social. A ecologia entra como um conceito catalisador das ações articuladas por meios sociotecnológicos que magnetizam ou negam sociabilidades individualistas, capazes ou não de garantir a reprodução social e material das futuras gerações.
O objetivo do Ciclo de Estudos Juventudes e o espírito do tempo e do espaço. Desafios tecnopolíticos e socioambientais é debater de forma transdisciplinar aspectos sociológicos das juventudes, seus papéis e suas perspectivas no contexto contemporâneo de transformações políticas, ecológicas e econômicas.
Objetivo geral
Debater de forma transdisciplinar aspectos sociológicos das juventudes, seus papéis e suas perspectivas no contexto contemporâneo de transformações políticas, ecológicas e econômicas.
Objetivos específicos
- Compreender as causas, relações e interseccionalidades entre os ressentimentos sociais das juventudes e os projetos políticos da extrema-direita;
- Analisar as dinâmicas socioeconômicas neoliberais e seus efeitos no mercado de trabalho e na reprodução social e material dos jovens;
- Refletir o uso das tecnologias digitais, seus impactos na organização e sociabilidade das juventudes e a transformação no senso de tempo e espaço das novas gerações.
- Debater a centralidade dos jovens nos projetos sobre o futuro da sociedade e sua importância na reprodução ecológica do planeta.
Certificado
Será fornecido certificado a todos(as) que fizerem a inscrição e no dia do evento assinarem a presença, por meio do formulário (forms) disponibilizado no chat durante o evento. Os certificados estarão disponíveis até 30 dias após o término do evento, no portal Minha Unisinos.
O evento é aberto ao público para assistir na Página inicial IHU, YouTube, Facebook e Twitter. Não é necessária inscrição para acompanhar a transmissão.
Promoção
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos
Instituto Humanitas Unisinos – IHU
O texto apresenta elementos para o debate acerca das formas de participação juvenil na contemporaneidade. Toma-se como referência três pesquisas quantitativas de âmbito nacional e uma pesquisa qualitativa nacional, priorizando a apresentação dos dados de um contexto local. Objetiva-se, com o cotejo das pesquisas, a análise das ferramentas de organização utilizadas pelas novas gerações em vista das lutas por direitos no Brasil. Entende-se que parte da juventude tem se distanciado das formas tradicionais de militância e forjado outros modelos de participação política por meio da ação direta. O exemplo apresentado diz respeito à ocupação das escolas secundaristas promovida pela unidade geracional progressista da juventude brasileira.
É na adolescência que se dão as primeiras transformações que constituem uma verdadeira ebulição na vida do ser humano, momento também de muita expectativa, vontade de assumir o mundo com protagonismo, mas também de medo e apreensões. Imaginemos isso tudo em um momento como o que estamos vivendo, onde as transformações são das mais diferentes ordens e se dão a todo instante e sob vários aspectos. Ainda assim, mesmo com a pressão e a angústia de nosso tempo, as novas gerações ainda se sentem provocadas a transformar.
A juventude é sempre o idêntico e o diferente”, afirma Hilário Dick, pesquisador e que já há 35 anos trabalha com jovens de todos os recantos do Brasil.Descrever a juventude atual na sua identidade e diferença é o que fazem os pesquisadores e as pesquisadoras entrevistadas pela IHU On-Line desta edição.