15
Abr
Profa. Dra. Kate Raworth – Doughnut Economics Action Lab (DEAL) – Inglaterra
YouTube e Facebook
10h às 11h30min
08
Mai
Raúl Zibechi – Jornalista
YouTube e Facebook
10h às 11h30minAluno de Graduação ou Pós-Graduação (Lato Sensu e Strictu Sensu)
SOU ALUNO UNISINOSPúblico geral
NÃO TENHO LOGIN
Este Ciclo de Estudos reflete sobre a linguagem e o fazer científicos, em especial na ciência econômica, sob a perspectiva da complexidade e transversalidade dos impactos cotidianos e territoriais do novo regime climático e do desafio de construir uma ética ecológica como eixo epistemológico, cosmológico e moral de uma nova sociabilidade, um novo modo de (con)viver e de habitar a Casa Comum.
Para isto, o Ciclo de Estudos Futuro Comum. Ideias para adiar o fim do mundo busca debater ideias que promovam a construção de um projeto transdisciplinar de futuro comum a partir dos desafios climáticos, socioeconômicos, políticos e teológicos contemporâneos.
Objetivo geral
Debater ideias que promovam a construção de um projeto transdisciplinar de futuro comum a partir dos desafios climáticos, socioeconômicos, políticos e teológicos contemporâneos.
Objetivos específicos
- Compreender a gravidade e complexidade da crise social e ambiental contemporânea e seus impactos na linguagem e organização científica, social e política da sociedade;
- Propor diretrizes sociopolíticas e científicas para o contexto de catástrofe climática e a construção de um futuro comum;
- Debater novos métodos e políticas econômicas a partir do quadro de desigualdades sociais e sua relação com o novo regime climático;
- Evidenciar o protagonismo das mulheres e do pensamento decolonial nas propostas para uma nova ordem político-social e ecológica;
- Enfatizar a importância do pensamento filosófico-teológico como fator essencial para a (re)construção de uma sensibilidade alinhada com os desafios e clamores da Terra.
Certificado
Será fornecido certificado a todos(as) que fizerem a inscrição e no dia do evento assinarem a presença, por meio do formulário (forms) disponibilizado no chat durante o evento. Os certificados estarão disponíveis até 30 dias após o término do evento, no portal Minha Unisinos.
O evento é aberto ao público para assistir na Página inicial IHU, YouTube, Facebook e Twitter. Não é necessária inscrição para acompanhar a transmissão.
Promoção
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos
Instituto Humanitas Unisinos – IHU
É pelas estreitas frestas do pensamento moderno que se abrem perspectivas a um pensamento não antropocêntrico, prenhe de possibilidades de conceber, compreender e habitar o mundo. Por estas veredas há um profícuo debate sobre o que se tem chamado “virada animal e vegetal” na literatura. Muito embora haja contornos de novidade, sobretudo em tal formulação, no campo da literatura ficcional escritores como Machado de Assis e Graciliano Ramos produziram parte de suas literaturas com este acento não antropocêntrico. Contudo, esta edição debate o tema a partir dos desafios que o Antropoceno traz à vida na contemporaneidade.
Vou contar o que dizem os Añuu, o povo da água; nossos primos, os Wayuu, o povo das terras secas, e os Barí, o povo da selva, das montanhas; que somos os povos que há milhares de anos habitam a grande bacia do Karoorare, que os brancos chamam de Lago Maracaibo. Contarei como foi possível a vida humana neste lado do mundo, até chegarmos ao momento presente, em que todos nós - indígenas e não indígenas - estamos sendo empurrados para refazer o caminho do homem branco que não leva à vida. Não estou dizendo que nos leva à morte porque, afinal, sabemos muito bem que toda e qualquer pessoa tem que desaparecer da vista dos outros em algum momento, mas sim que o caminho dos brancos leva à impossibilidade de reproduzir a vida de comunidades humanas e não humanas em qualquer lugar no olho do universo que todos nós habitamos.
A encíclica Laudato si’ sobre o cuidado da casa comum, do Papa Francisco, chamou a atenção de um público amplo, muito além da Igreja Católica. A mídia e os atores políticos reagiram a ela, assim como líderes ecumênicos, particularmente o Secretário-Geral do Conselho Mundial de Igrejas (do qual a Igreja Católica não é membro) e Sua Santidade Bartolomeu I, Patriarca Ecumênico, que é citado na encíclica. Este artigo explora reflexões teológicas ecumênicas anteriores, examinando o que algumas Conferências Regionais de Igrejas disseram sobre o meio ambiente e o clima, expõe a perspectiva do Patriarca Ecumênico sobre o tema e sistematiza dois conceitos principais: a dimensão da integridade da criação e da justiça na crise ambiental. Ele conclui mostrando o aspecto espiritual do cuidado da criação e desenvolvendo o que a metanoia (conversão) significaria em vários níveis.