07 Março 2008
A população da costa norte caribenha vive uma situação dramática. Em coletiva de imprensa na terça-feira, 4, líderes da Coordenadoria Civil de Puerto Cabezas Bilwi e delegados da Mesa Nacional para Gestão de Riscos (MNGR) alertaram sobre o perigos de uma histeria coletiva em decorrência da crise alimentar que assola a região. Depois de 180 dias da passagem do furacão Félix, a costa caribenha enfrenta uma situação de insuficiência alimentar, enquanto a população continua à espera dos projetos de moradia prometidos pelo governo.
A presidente da Coordenadoria Civil de Puerto Cabezas, Dixie Lee, assegurou que 80% da população atingida pelo Félix continuam vivendo em casas de lona improvisadas. Viver nesse nível de pobreza e diante da ameaça de fome pode dar margem à histeria coletiva que somente os sukias - curandeiros indígenas - conseguem curar, advertiu.
"São poucas as entidades que ficaram trabalhando nas comunidades, a exemplo da Ação Conjunta das Igrejas (ACT), integrada pelo Conselho de Igreja Evangélicas Pró Aliança Denominacional (CEPAD), a Ação Médica Cristã, a Igreja Luterana e o Centro Intereclesial de Estudos Teológicos e Sociais (Cieets). Estes, desde o começo, ofereceram alimentos, ferramentas e continuam capacitando líderes no programa psicosocial para atenção de recuperação emocional e reabilitação produtiva", informou
(cfr. notícia do dia 07/03/08, desta página).
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Nicarágua. Fome pode levar à histeria coletiva - Instituto Humanitas Unisinos - IHU