24 Novembro 2006
Um novo mapa do genoma humano detecta variações de um indivíduo para o outro em ‘parágrafos’ inteiros do DNA. Na busca para saber o que faz uma pessoa ser diferente da outra, não só na aparência – cor dos olhos, tipo de cabelo, porte físico –, mas principalmente na incidência de doenças congênitas ou propensão a desenvolver certos males, um grupo de pesquisadores construiu um novo mapa do genoma humano que identifica variações de um indivíduo para outro em grandes trechos do DNA e mostra que somos muito mais diferentes do se que imaginava.
Conforme a matéria de Giovana Girardi, até pouco tempo atrás a ciência considerava que a humanidade era 99,9% igual. Agora os cientistas perceberam que as variações podem ser de até 0,5% entre um indivíduo e outro. Pode parecer pouco, mas, para se ter uma idéia, essa é a diferença entre o Homo sapiens e os neandertais na comparação direta dos genomas. O estudo mostra que, em vez de sermos diferentes em 3 milhões de letras, como se imaginava (o tal 0,1%), acredita-se que a variação entre indivíduos pode ser entre 5 milhões e 20 milhões (0,5%). Com essa comparação, os pesquisadores tentam delimitar o que é “normal” e o que não é. O que determina mudanças na aparência e o que representa problemas.
(cfr. notícia do dia 24-11-06, desta página).
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Somos mais diferentes do que parecia, mostra novo mapa do genoma humano - Instituto Humanitas Unisinos - IHU