Somos mais diferentes do que parecia, mostra novo mapa do genoma humano

Mais Lidos

  • Esquizofrenia criativa: o clericalismo perigoso. Artigo de Marcos Aurélio Trindade

    LER MAIS
  • O primeiro turno das eleições presidenciais resolveu a disputa interna da direita em favor de José Antonio Kast, que, com o apoio das facções radical e moderada (Johannes Kaiser e Evelyn Matthei), inicia com vantagem a corrida para La Moneda, onde enfrentará a candidata de esquerda, Jeannete Jara.

    Significados da curva à direita chilena. Entrevista com Tomás Leighton

    LER MAIS
  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

24 Novembro 2006

Um novo mapa do genoma humano detecta variações de um indivíduo para o outro em ‘parágrafos’ inteiros do DNA. Na busca para saber o que faz uma pessoa ser diferente da outra, não só na aparência – cor dos olhos, tipo de cabelo, porte físico –, mas principalmente na incidência de doenças congênitas ou propensão a desenvolver certos males, um grupo de pesquisadores construiu um novo mapa do genoma humano que identifica variações de um indivíduo para outro em grandes trechos do DNA e mostra que somos muito mais diferentes do se que imaginava.

Conforme a matéria de Giovana Girardi, até pouco tempo atrás a ciência considerava que a humanidade era 99,9% igual. Agora os cientistas perceberam que as variações podem ser de até 0,5% entre um indivíduo e outro. Pode parecer pouco, mas, para se ter uma idéia, essa é a diferença entre o Homo sapiens e os neandertais na comparação direta dos genomas. O estudo mostra que, em vez de sermos diferentes em 3 milhões de letras, como se imaginava (o tal 0,1%), acredita-se que a variação entre indivíduos pode ser entre 5 milhões e 20 milhões (0,5%). Com essa comparação, os pesquisadores tentam delimitar o que é “normal” e o que não é. O que determina mudanças na aparência e o que representa problemas.
(cfr. notícia do dia 24-11-06, desta página).