Brasil terá 1,4 milhão de carros elétricos em circulação em 2030, projeta consultoria

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24 Julho 2024

Segundo as projeções, três em dez veículos elétricos vendidos no Brasil até o final da década serão fabricados nacionalmente; marcas chinesas devem dominar o mercado.

A informação é publicada por ClimaInfo, 24-07-2024.

Mesmo com os obstáculos políticos e econômicos, a eletrificação da frota automotiva brasileira deve seguir avançando a passos largos até 2030. De acordo com a Bright Consulting, o número de carros elétricos em circulação no país deve saltar dos 39,1 mil no final de 2023 para 1,4 milhão no final da década. Só neste ano, a expectativa é de que cerca de 200 mil veículos eletrificados sejam emplacados no Brasil, com 72 mil sendo 100% elétricos.

“Esse volume crescerá ano a ano com a maior disponibilidade de modelos a preços mais acessíveis e os totalmente elétricos representarão 2,35% do parque circulante de veículos leves, estimados em 57 milhões de unidades para 2030”, destacou a consultoria.

Ainda assim, a projeção da Bright Consulting indica que a grande maioria da frota automotiva brasileira (87,5%) ainda será composta por veículos a combustão. “[Isso] demonstra que nossa dependência dos combustíveis líquidos fornecidos por postos de serviço durará ainda muito tempo”, observou a consultoria.

O crescimento esperado para o segmento elétrico deve privilegiar as montadoras chinesas, que já se encontram em uma posição bastante competitiva no mercado brasileiro. Para 2030, espera-se que essas marcas representem 55% da frota elétrica, com 65% das unidades vindas do exterior.

Mesmo os 35% produzidos localmente terão componentes de propulsão importados por conta da falta de escala para produção local dessa categoria de produtos. Consequentemente, a participação da indústria nacional na cadeia de suprimentos de carros elétricos ainda será restrita, limitando-se a itens mais comuns, como bancos, rodas, pneus, vidros, revestimentos e pintura.

Apesar desses desafios, como destacou o InsideEVs, o cenário apresenta oportunidades para a indústria brasileira, principalmente na produção de micro-híbridos. Esses modelos, que combinam motores elétricos com motores a combustão, possuem sistemas elétricos de 12V ou 48V, o que permite uma montagem mais fácil nas mesmas linhas de produção dos modelos a combustão. Outra vantagem é o custo mais baixo de baterias e motores-geradores nos micro-híbridos, o que deve baratear seu preço ao consumidor final.

O portal Metrópoles também abordou os principais pontos dessa análise.

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