03 Mai 2023
Cresce de modo a gerar indignação e preocupação ataques a templos nos Estados Unidos. Só nos três primeiros meses deste ano foram anotados 69 casos de vandalismo contra igrejas, o maior já registrado no trimestre desde 2018.
A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.
O levantamento é do Family Research Council, um think-tank conservador com sede em Washington, informa o repórter Ryan Foey, do The Christian Post. Os dados registrados mostram 15 ataques ocorridos nos três primeiros meses do ano em 2018, 12 em 2019, nenhum em 2020, 14 em 2021 e 22 em 2022. Um aumento exponencial verificado neste ano.
O levantamento não analisa, contudo, os motivos para tais ataques, mas organiza-os em cinco categorias: vandalismo, incêndio, incidentes com armas de fogo, ameaças de bomba e uma categoria como “outros”.
No primeiro trimestre do ano ocorreram 53 ataques de vandalismo, dez incêndios, três incidentes com armas de fogo, três ameaças de bomba, verificados em 29 Estados da Federação. A Carolina do Norte, com sete incidentes, aparece no topo da lista, seguida por Ohio e Tennessee, com cinco casos, Flórida, Missouri e Pensilvânia, com quatro agressões.
O relatório menciona exemplos de vandalismo, como destruição do santuário e furto de equipamentos na Igreja Holy Nation, em Memphis, Tennessee; a pulverização de um extintor de incêndio na Igreja Presbiteriana Dellabrook em Winston-Salem, Carolina do Norte; a destruição de equipamentos de som, vitrais e um piano no templo Jesus Is Alive em Reading, Pensilvânia; o ataque a uma igreja historicamente negra em Austin, Texas, que registrou prejuízos de 200 mil dólares (cerca de 1 milhão de reais). Uma bomba caseira foi descoberta fora da Igreja Católica de St. Dominic, na Filadélfia.
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Igrejas são alvo de vandalismo nos Estados Unidos - Instituto Humanitas Unisinos - IHU