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21 Junho 2022

  

Sobre o tema dos abusos, nove dioceses de Quebec, a região francófona do Canadá, publicaram o relatório de uma autoridade independente (8 de junho) sobre casos de abuso ainda em análise e já confirmados de 1940 a 2021.

 

Existem 87 abusadores entre o pessoal eclesiástico e representam 1,28% de todo o pessoal eclesiástico ativo nestes oitenta anos. Uma proporção bastante baixa que, conforme o relatório e no limite de denúncias ainda possíveis, é confiável. Certamente não da ordem de 25% como elucubram alguns.

 

A reportagem é de Lorenzo Prezzi, publicada por Settimana News, 15-06-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

É preciso dizer que a investigação analisou padres e diáconos diocesanos e não aos numerosos religiosos, responsáveis por muitas escolas e institutos de formação, muitas vezes no centro das denúncias e das reivindicações. Entre elas, as instituições de ensino reservadas aos povos indígenas, foco dos escândalos recentes.

 

Além disso, tanto o relatório quanto os bispos não descartaram que existam outros abusos ainda não denunciados e registrados.

 

Os casos examinados são 6.809. Mais de 10.000 documentos foram analisados. A autoridade independente que foi encarregada é o ex-juiz da Suprema Corte de Quebec, André Denis.

 

No momento do mandato, o bispo de Montreal disse: “É hora de transparência em relação a esses fenômenos. E, se também formos transparentes na comunicação, significa que estamos prontos para trabalhar para mudar as coisas”.

 

A missão era dupla.

 

Em primeiro lugar, verificar as denúncias de padres e leigos, dependentes da autoridade eclesiástica, e ainda vivos. Todos aqueles registrados em qualquer forma. "Eles podem ser contados nos dedos de uma mão, mas aqueles que identifiquei como abusadores - disse Denis - foram privados de todas as suas funções". A redução ao estado leigo está sendo estudada para os padres envolvidos.

 

Em segundo lugar, a partir de 1940, verificar todos os dossiês relativos a bispos, padres, leigos "em missão". Tudo isso - disse o bispo de Gatineau, Paul-André Durocher - "para dar a certeza de que nenhum padre ativo em nossas paróquias seja alvo de acusações fundamentadas sobre abusos". E, no que diz respeito ao passado, garantir que os dossiês não deixem margem para ambiguidades.

 

O impulso para a decisão dos bispos veio de uma investigação da ex-juíza Pepita Capriolo que, em 2019, abordou o caso de um padre condenado a nove anos de prisão, Brian Boucher. Em um dossiê de 283 páginas tinha denunciado atrasos, tolerâncias indevidas, vontade de afastamento em algumas autoridades eclesiais. Após essa denúncia, uma comissão de 12 membros analisou o caso e principalmente as 31 recomendações sugeridas pelo juiz.

 

A tarefa entregue a André Denis nasceu neste contexto e deveria estar pronta em meados de 2021. O atraso deve-se à dimensão do trabalho realizado.

 

Testemunho

 

Vale a pena retomar o texto com que o ex-juiz do Supremo Tribunal apresentou o trabalho no passado dia 9 de maio:

 

“Os bispos da província eclesiástica de Montreal e da província eclesiástica de Gatineau me confiaram o mandato de estudar os arquivos de suas respectivas dioceses e procurar neles todo indício de abuso sexual de menores ou pessoas vulneráveis.

 

O estudo abrange os anos de 1940 a 2021. Trata-se dos dossiês relativos aos bispos, padres, diáconos e agentes de pastoral e funcionários das sedes episcopais envolvidos em missões pastorais.

 

A única indicação recebida pelos bispos foi a de não deixar ninguém de fora em minha investigação, na convicção de que todo caso de abuso sexual por pessoas com autoridade pastoral era inaceitável. O cuidado às vítimas deveria guiar meu trabalho.

 

Pedi e recebi carta branca para analisar, sem restrições, todos os documentos em poder das dioceses. Os bispos me deram sua total colaboração, como a de seus colaboradores. Recebi respostas para todas as minhas dúvidas e questionamentos, obtendo atendimento satisfatório aos pedidos durante todo o período do levantamento.

 

Tendo acesso a todos os papéis da missão conferidos pelo bispo aos padres, não registrei nenhum movimento que sistematicamente levasse um padre de uma paróquia para outra após a descoberta de um ato condenável por um membro do presbitério.

 

Tive acesso a todas as dependências, aos registros, aos arquivos secretos, às notas dos bispos para esses anos. Absolutamente tudo. Fiz perguntas e pedi para abrir todas as portas. Ninguém me impediu de fazer o meu trabalho. Fui acolhido em todos os lugares como uma pessoa que busca a verdade sobre uma realidade dolorosa no cuidado às vítimas.

 

Repito que trabalhei em total liberdade e sem nenhum tipo de impedimento. Sem pressão ou instruções de ninguém, religioso ou leigo, ligado ou não à diocese. Entreguei a cada bispo um relatório sobre a situação de sua diocese de 1940 a 2021.

 

Gostaria de ressaltar que pessoalmente assumo a responsabilidade por todas as decisões de juízo relativas ao reconhecimento de abusos em todos os dossiês que estudei. Afirmo, portanto, no melhor de minha capacidade de julgamento, tendo em conta os documentos que me foram disponibilizados dos quais testei a veracidade de todas as formas possíveis, que os resultados a que cheguei são rigorosamente representativos da situação de 1940 a 2021 nas províncias eclesiásticas de Montreal e Gatineau”.

 

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