06 Abril 2022
A reportagem é de José Manuel Vidal, publicada por Religión Digital, 06-04-2022.
O Papa Francisco encerrou a grande audiência das quartas-feiras com três gestos, do tipo que tocam o coração e quebram o teto de vidro da grande mídia: uma bandeira ensaguentada da cidade ucraniana martirizada de Bucha, um grupo de crianças refugiadas ucranianas que ele trouxe para o palco do tribunal com ele e deu de presente de ovos de Páscoa para as crianças. E sua denúncia verbal contra "as atrocidades de Bucha e a crueldade cada vez mais horrenda contra civis desarmados, mulheres e crianças". Seu "sangue inocente clama ao céu e implora o fim desta guerra, silenciar as armas, parar de semear morte e destruição"
(Foto: Vatican Media)
As notícias recentes sobre a guerra na Ucrânia, em vez de trazer alívio, testemunham nossas atrocidades, como o massacre de Bucha. Crueldade cada vez mais horrenda, perpetrada contra civis desarmados, mulheres e crianças. São vítimas cujo sangue inocente clama aos céus e implora o fim desta guerra, silenciar as armas, parar de semear a morte e a destruição.
Oremos juntos por isso.
Ontem, precisamente de Bucha, trouxeram-me esta bandeira daquela cidade martirizada. Aqui estão algumas crianças ucranianas que estão conosco, vamos cumprimentá-las e rezar com elas.
Essas crianças tiveram que fugir e chegar a uma terra pacífica. Este é um dos frutos da guerra. Não esqueçamos e não esqueçamos o povo ucraniano. É difícil ter que deixar a própria terra por causa de uma guerra.
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Papa exibe bandeira de Bucha ensanguentada e denuncia “as atrocidades” ali cometidas - Instituto Humanitas Unisinos - IHU