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Gandhi e um século de não violência. Artigo de Giancarlo Pani

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18 Março 2022

 

Em março de 1922, Mahatma Gandhi convocava a sublevação contra o dominador britânico com as armas da resistência pacífica. Foi processado, mas isso só aumentou a sua grandeza.

 

O comentário é do historiador jesuíta italiano Giancarlo Pani, escritor emérito da revista La Civiltà Cattolica, em artigo publicado em Il Fatto Quotidiano, 17-03-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Há um século, em março de 1922, Mahatma Gandhi foi preso: era acusado de subversão, devido a três artigos publicados no seu semanário Young India.

No primeiro, ele havia escrito: “O império inglês, que surgiu a partir a exploração sistemática das raças fisicamente mais fracas da terra e a partir de um desdobramento da força bruta, não pode durar, se houver um Deus justo que governa o universo”. No terceiro artigo, ele proclamava abertamente: “Queremos derrubar o governo, obrigá-lo a se submeter à vontade do povo”.

Gandhi foi processado no dia 18 de março. Perante o juiz, declarou-se “agricultor e tecelão”, culpado de ter instigado a “não colaboração” com o governo britânico e de ter fomentado o seu descontentamento, porque “o governo da Índia britânica, fundado sobre a lei, age para realizar a exploração das massas. [...] Não tenho nenhuma dúvida de que a Inglaterra terá que responder, se houver um Deus lá em cima, por esse crime contra a humanidade. [...] Estou me esforçando para demonstrar aos meus compatriotas que a não cooperação violenta apenas multiplica o mal, e que, assim como o mal só pode se sustentar graças à violência, a recusa em apoiar o mal também exige uma completa abstenção da violência”.

Por isso, ele pediu ao juiz a pena máxima prevista para o crime ou – se concordasse com ele – a sua renúncia ao cargo.

Não foi difícil para o magistrado demonstrar que os acontecimentos sangrentos dos meses anteriores em Chauri Chaura e Bombaim envolviam a responsabilidade do acusado. Por isso, ele o condenou a seis anos de prisão.

No entanto, acrescentou que via em Gandhi “um homem de ideais elevados e de vida nobre, declarando-se pesaroso pelo fato de tal homem ter tornado impossível para o governo deixá-lo em liberdade”. Foi o último processo contra Gandhi. Depois de 1922, ele foi preso muitas outras vezes, mas nunca depois de um processo. Esse foi “o grande processo”.

Gandhi havia realizado em novembro de 1921 a sua primeira campanha pela independência, que ele chamava, com um termo inovador, de “a força da verdade”, satyagraha, sinônimo de “resistência não violenta”. A campanha havia sido lançada com base em três reformas sociais: a unidade entre hindus e muçulmanos, a abolição da casta dos “intocáveis”, a utilização das matérias-primas locais, com a promoção do khadi, ou seja, o amplo convite a usar roupas feitas de tecido de algodão tecido à mão pessoalmente por cada indivíduo, para boicotar as roupas inglesas.

Ele escreveu em janeiro de 1922: “Espero poder persuadir a todos que a desobediência civil é um direito inalienável de todo cidadão. Renunciar a ele significa deixar de ser homem. A desobediência civil nunca leva à anarquia. [...] Todas as medidas possíveis devem ser tomadas para evitar qualquer manifestação de violência”.

Em 1º de fevereiro, Gandhi convocou a desobediência civil, mas apenas no distrito de Bardoli, na sua província. O resultado positivo lhe daria a possibilidade de estendê-la a toda a Índia.

O vice-rei foi ordenado a restaurar “as liberdades de expressão, de associação e de imprensa [...] e libertar as pessoas inocentes que haviam sido presas”, caso contrário começaria a desobediência civil.

Para o vice-rei, aceitar a injunção era impossível, pois parecia uma rendição do governo. A recusa deu início aos protestos. Um destes foi particularmente dramático, com 22 mortes.

No dia 5 de fevereiro, em Chauri Chaura, ocorreu uma manifestação de forma ordenada, passando em frente à delegacia. Um grupo de retardatários, que chegavam à marcha, foram insultados pelos policiais: nasceu daí uma briga, na qual estes dispararam alguns tiros e, depois de acabadas as poucas balas, refugiaram-se no quartel. Devido à raiva, os manifestantes atearam fogo ao local. Os poucos policiais que saíram foram trucidados e empurrados de volta para o incêndio, onde morreram.

Assim que foi informado do ocorrido, Gandhi convocou o Congresso, isto é, o Partido Nacionalista Indiano, e anulou a desobediência civil: impôs a si mesmo um jejum de cinco dias para expiar a violência do massacre. Quando foi duramente criticado em toda a Índia por cancelar a campanha, ele respondeu: “Deus falou claramente por meio de Chauri Chaura”.

“Não podemos acessar o reino da liberdade por meio de uma mera homenagem verbal à verdade e à não violência.”

A condenação poderia sinalizar o fim da luta que Gandhi havia travado até aquele momento pela libertação da Índia. Em vez disso, teve outra consequência: fortaleceu o valor da sua pessoa e a sua fama aos olhos dos indianos.

Houve outros resultados. A prisão significou o seu reconhecimento pelo governo britânico como o principal líder do movimento nacional pela independência, e o Congresso tornou-se uma organização com amplas fronteiras geográficas e sociais.

Concretamente, a surpresa da prisão e a notícia pública da condenação aumentaram o número de filiados ao partido e os fundos para apoiar a causa.

 

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