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Cardeal Michael Czerny, s.j.: exposição de Sebastião Salgado mostra que se o mundo agir, destruição ambiental é reversível

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11 Janeiro 2022

 

Um dos organizadores principais do Sínodo Pan-Amazônico de 2019 disse que uma nova exposição de fotos sobre a Amazônia captura tanto a majestade quanto a fragilidade da região que é um dos mais importantes ecossistemas e de significativa importância para a Igreja Católica.

 

A reportagem é de Christopher White, publicada por National Catholic Reporter, 10-01-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

“Um sentimento muito forte é o quão majestoso e frágil é e apenas alguns anos atrás provavelmente teríamos visto apenas a parte majestosa”, disse o cardeal jesuíta Michael Czerny depois de ver a exposição no Museu Nacional de Artes do Século XXI de Roma (ou o “MAXXI” como é mais conhecido).

“Mas você não pode olhar nem mesmo para a imagem natural mais densa sem perceber que ela não é tão segura de vida quanto parece”, disse Czerny sobre as mais de 200 fotografias da exposição.

“Amazônia”, que mostra os seis anos do fotojornalista brasileiro Sebastião Salgado tirando fotos raras no interior da floresta amazônica, vai até 13 de fevereiro. Nas palavras da curadora da exposição Lélia Wanick Salgado (que também é esposa do fotógrafo), a amostra histórica narra tanto a “magia” da região, quanto as “consequências devastadoras” da exploração da Terra.

Os visitantes que entram na galeria chegam a um espaço marcado pela semi-escuridão e pelos sons dos pássaros, água corrente e farfalhar das árvores. Quase todas as fotos são em preto e branco e estão suspensas no ar por todo o espaço expositivo.

Czerny, que atuou como secretário especial durante o Sínodo Pan-Amazônico e em dezembro foi nomeado chefe interino do Dicastério do Vaticano para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral, disse ao NCR que em uma região cheia de cores, exibir as fotos em preto e branco é “outra maneira de dizer ‘preste atenção, preste atenção’” para uma região que precisa disso.

Esse pedido de atenção é o que o Papa Francisco faz desde outubro de 2017, quando anunciou um Sínodo especial sobre a Amazônia, destinado a discutir as necessidades pastorais da região remota e ajudar a despertar a atenção do mundo para sua destruição.

O bioma amazônico, que se espalha por nove países, é frequentemente chamado de “pulmões da Terra” pelo oxigênio que produz. Desde o final da década de 1970, no entanto, cerca de um milhão de quilômetros quadrados de sua floresta já foram perdidos como resultado da extração de madeira, agricultura, mineração, barragens e outras formas de desenvolvimento humano.

A exposição de Sebastião Salgado foi aclamada como “impressionante” pelos críticos de todo o mundo. No entanto, o artista disse que, embora queira aumentar a conscientização sobre a destruição da região, ele esperava que a mostra evidenciasse um lugar cheio de vida, não de morte.

O Papa Francisco, em sua exortação apostólica de fevereiro de 2020, Querida Amazônia, dando seguimento ao Sínodo Pan-Amazônico, tocou um acorde semelhante, delineando uma série de “sonhos para a região amazônica”, ao mesmo tempo em que ecoa seu apelo de sua encíclica de 2015 sobre o meio ambiente, “Laudato Si', sobre o cuidado da casa comum”, escrevendo o mundo deve ouvir o “grito da terra e o clamor dos pobres”.

Na exposição de Salgado, Czerny disse que o “grito da terra” fica claro nos textos que acompanham as fotos, que são de autoria de Lélia Wanick Salgado e documentam as ameaças à região.

As fotos, observou Czerny, não “mostram as cicatrizes”, como a brutalidade da mineração, os destroços e a destruição. Em vez disso, ele disse que, ao ver as fotos “exuberantes e abundantes”, os visitantes “carregam conosco” o que está em jogo.

“Se você olhar para algo que é muito bonito e completo, e perceber que, mesmo enquanto você assiste, está sendo destruído, isso tem um impacto político”, disse ele.

Ao longo da exposição, Salgado apresenta aos espectadores várias comunidades indígenas da Amazônia – documentando sua história, costumes locais e as ameaças específicas que enfrentam.

Uma característica chave da exposição na Amazônia, disse Czerny, é que Salgado aparentemente tomou uma decisão consciente de incluir grupos cujos territórios foram protegidos por lei.

“Esta não é a história universal”, observou Czerny. “Mas você poderia dizer que esta foi uma escolha fortalecedora e que ele escolheu situações que mostram que com iniciativa humana, coragem e perseverança, mesmo tendências muito destrutivas podem ser revertidas”.

Enquanto o cardeal disse que Salgado poderia facilmente ter optado por contar apenas histórias tristes e de destruição, o que talvez pudesse ter contribuído para a cobertura da exposição, ao optar por fazer o contrário, ele “torce” a narrativa e oferece alguma esperança.

Isso, acrescentou, estava no “mesmo espírito” de Francisco tanto na Laudato Si' quanto na Querida Amazônia.

“É a ideia de que, se enfrentarmos a realidade, mesmo que tenhamos feito uma grande bagunça até agora, mas se a enfrentarmos com coragem e realismo, isso pode ser revertido com a ajuda de Deus”, disse Czerny. “E isso é uma boa notícia”.

 

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