10 Agosto 2021
Alguém me diga que isso é alucinação.
Mas, por outro lado, que os doidos varridos se apresentem a Bacamarte.
Tá na hora do leite derramar e parar de vez essa molecagem rastejante.
Esse presidente é aquele sujeito fraco e abusador das escolas que afrontava os mais frágeis e depois chamava os irmãos musculosos.
Que presidente patético!
7 de setembro antecipado!
Absolutamente ridículo!
Venham, fanfarrões, comedores de picanha e quitutes de primeira às custas do povo brasileiro!
Desrespeito!
Ninguém tem medo de vocês, cabeças de papel! Já estamos vacinados de sofrimento nesse governo medonho!
Venham, mas coloquem esse bobalhão num trono bem alto, pra que todos vejam sua soberba e tolice.
Afronta vergonhosa ao Brasil e à democracia!
LAURO JARDIM - O desfile de 150 blindados de Bolsonaro faz lembrar o ameaçador cortejo de Newton Cruz à frente de 116 tanques às vésperas da votação das Diretas-Já -
09/08/2021 • 14:02
O general Newton Cruz (à esq.) e Jair Bolsonaro (à dir.) O general Newton Cruz (à esq.) e Jair Bolsonaro (à dir.) | Jamil Bittar e Adriano Machado/Reuters
O desfile de 150 carros blindados, aeronaves, lançadores de mísseis e foguetes marcado para amanhã nas imediações do Palácio do Planalto por ordem de Jair Bolsonaro não faz o menor sentido prático.
O presidente receberá um convite para presenciar uma operação da Marinha na semana que vem — bastaria um militar entregar o convite em seu gabinete, sem a fanfarra intimidatória que ocorrerá na Esplanada dos Ministérios na véspera de a PEC do voto impresso ser votada pelo Congresso.
A tentativa de demonstração de força de Bolsonaro faz lembrar o último ato público intimidatório da ditadura militar, tão cara ao presidente.
Foi em 23 de abril de 1984, dois dias antes da votação da Emenda Dante de Oliveira que, se aprovada, reestabeleceria as eleições diretas para presidente. O Comandante-Militar do Planalto, general Newton Cruz, desfilou pela Esplanada dos Ministérios montado num cavalo branco. Chefiava um ameaçador comboio de seis mil militares e 116 tanques e carros de combate.
A emenda das Diretas-Já não passou. Mas nos anos seguintes a ditadura militar foi sendo enterrada sem glórias — só deixando saudade em tipos como Bolsonaro. Meses depois, um civil de oposição foi eleito presidente, ainda indiretamente; e quatro anos depois, o Brasil tinha uma nova Constituição.
O desfile de 150 blindados de Bolsonaro faz lembrar o ameaçador cortejo de Newton Cruz à frente de 116 tanques às vésperas da votação das Diretas-Já
A informação de que haverá uma manobra militar amanhã na Esplanada dos Ministérios é grave. O PSOL decidiu entrar com um Mandado de Segurança na Justiça do DF para proibir qualquer presença de veículos ou tropas militares durante as votações no Congresso Nacional.
E se tivermos uma surpresa nessa terça-feira em Brasília?
O minúsculo convocou para amanhã um desfile de tanques, um comboio de blindados, para o momento da votação da PEC do voto impresso. A ideia é fazer uma parada militar para demonstrar força e criar ainda mais caos neste país que já o recusa e não pretende reelegê-lo.
Meu amigo Ricardo Rangel escreveu na Veja que a demonstração irrita, mas não amedronta. Não desconcordo, mas é importante lembrar que, para a minha geração -- que é mais ou menos a de Ricardo --, tanque na rua, no Brasil, não é coisa trivial.
E aí eu gostaria de chamar a atenção a algo bacana que escreveu outro amigo, o Celio Turino, idealizador dos pontos de cultura no governo Lula. Basicamente o Celio escreveu o seguinte (e eu assino): para nós, cidadãos, gritar nas redes sociais talvez seja o único que se possa fazer, especialmente em tempos de pandemia.
Mas se você é PARLAMENTAR, com um mandato que lhe foi conferido pelo POVO, você poderia muito bem articular-se com companheiros e companheiras e colocar seu corpo amanhã na frente dos tanques.
Sim, estilo Praça Tiannamen, em 1989, naquela imagem de que o planeta inteiro se lembra.
Você vai votar uma PEC, uma emenda à Constituição, um agregado à lei maior do país, enquanto tanques desfilam do lado de fora? Honre o seu mandato e coloque seu corpo na frente. Obrigue o bolsonarismo a arcar com o custo de mandar atropelar 50, 60, 70 parlamentares federais para dar o golpe.
Seria muito lindo ver algumas dezenas de parlamentares impedindo os tanques de passar em frente ao Congresso Nacional amanhã. Despejem no colo o minúsculo o ônus do atropelamento.
Coragem, parlamentares. Eles são covardes, eles vão recuar.
Perfeito
— em Volta Redonda.
O AFUNDAMENTO
Vejam o gráfico abaixo. É a mudança percentual da produtividade e dos salário real de 2010 para 2019, comparando-se China, Rússia, África do Sul, Reino Unido, Índia, EUA e Brasil.
O Brasil é o único país em que a produtividade e os salários reais desabaram - ficaram negativos: produtividade em 1.5% e os salários reais, um pouco abaixo: 1,6% negativos (só a África do Sul teve negativo os salários reais, mas a produtividade cresceu 2,4%.
E isso, antes de Bolsonaro.
Capitalismo aqui, afundou. Estamos sob o dominio do rentismo!
Profecia e esperança. Coragem e obrigado, Dom Vicente Ferreira.
Rezemos ainda mais por Francisco cercado de lobos. Coragem querido e amado papa. Coragem e esperança, sempre.
Professor com mestrado pede emprego em semáforos e recusa dinheiro
"Esses computadores, que só conhecem o sim e o não, vivem a impor-nos opções binárias. Se você não é branco, é preto; se você não é grego, é troiano; se não é da esquerda, é da direita. Onde 'a encruzilhada de um talvez', como dizia o hoje tão esquecido Euclides da Cunha? Pelo visto, somos uns robôs totalitários. Isto é, desconhecemos as dúvidas e as nuanças, antigos signos da inteligência."
(MARIO QUINTANA - Texto 'Perguntas & Respostas' - In: "A Vaca & O Hipogrifo")
Sem apoio, 70% dos alimentos na mesa do brasileiro vêm da agricultura familiar
"Caso o governo tivesse facilitado a comercialização de produtos ou prorrogado parcelamento de dívidas, o segmento teria mais apoio no trabalho. Mas não aconteceu"
João Vitor Tavarez*
Cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa da população brasileira são produzidos pela agricultura familiar. No entanto, apesar da importância que tem para a sociedade, o segmento não vem recebendo apoio suficiente do governo, segundo o presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura (Contag), Aristides Santos. “Há um desmonte das políticas públicas, principalmente no campo, o que aumenta as dificuldades. Não é de hoje a forma como o Brasil tem tratado a agricultura familiar, mas ao longo de toda a sua história”, afirmou Santos, em entrevista ao CB.Agro, programa realizado em parceria pelo Correio Braziliense e TV Brasília.
Aristides Santos disse que o orçamento da União diminuiu os recursos alocados nas áreas indígenas e quilombolas e para assistência técnica a pequenos produtores. “Já chegamos a ter R$ 600 milhões no orçamento para assistência técnica. Hoje está em R$ 31 milhões”, apontou. A importância dessa área, disse ele, é que o crédito a um agricultor familiar é como o investimento ao microempresário. “Se o profissional fizer um projeto bem orientado tecnicamente, pensando em todas as condições, a chance de dar certo é muito maior", afirmou.
O presidente da Contag relatou que o segmento teve redução na produção durante a pandemia do novo coronavírus, em função do distanciamento social. “Caso o governo tivesse facilitado a comercialização de produtos ou prorrogado parcelamento de dívidas, o segmento teria mais apoio no trabalho. Mas não aconteceu”, argumentou Aristides Santos. Segundo ele, “metade das famílias de agricultores perdeu renda na pandemia”.
A pandemia trouxe também novos comportamentos em relação à saúde e ao meio ambiente. Um deles foi a procura por alimentos orgânicos, que, apenas entre março e outubro de 2020, aumentou 44,5%, segundo pesquisa da Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis).
“Nós, do movimento sindical, trabalhamos muito na conscientização dos agricultores, incentivando o trabalho dentro da linha da agroecologia, saindo dos modelos que fazem o uso de venenos ou adubos químicos”, explicou Aristides. De acordo com o representante da Contag, quanto mais agricultura familiar atender à procura por alimentos saudáveis, melhor para o setor, que terá um diferencial de mercado.
*Estagiário sob supervisão de Odail Figueiredo
Você costuma usar Uber, 99 ou CeVi? Então LEIA o relato de um estudo de pós graduação:
"Alguns números curiosos sobre a minha pesquisa de pós graduação em direito empresarial, relacionada a aplicativos empresariais, depois de 5000 corridas:
1) Neste momento da pesquisa, estou pegando apenas passageiros com nota ruim.
Atualmente já peguei 113 passageiros com nota abaixo de 4.6.
Mesmo assim, esta corrida da foto, com 5 pessoas, eu me recusei a fazer, como empatia com os motoristas.
10 segundos depois, um outro motorista, aceitou.
2) Nenhum passageiro da casa dos 4.7, jamais causou qualquer problema no meu carro.
3) Passageiros de nota abaixo do 4.2, costumam se dividir em 3 tipos de passageiro.
O passageiro que mora em local muito ruim.
O passageiro que é religioso e quer pregar no carro.
O passageiro, "entrão", aquele que fala alto, que quer se meter em tudo, que vai com grupos de amigos barulhentos.
4) Todas as vezes que alguem danificou o meu carro.
Seja por sujeira ou quebrar uma peça.
Eram passageiros de nota acima de 4.8.
5) Durante 3000 corridas, eu ofereci nos meus carros:
Uma spin 2016
Um logan 2021
Wifi sem limites
2 tipos de doce
Agua gelada.
Uma pequena farmácia com 10 medicamentos gratuitos.
Preservativos, absorvente, engov.
Playlist a escolha do passageiro.
Telas nos encostos dos bancos com clipes musicais.
Ar condicionado gelando no Talo
No final de 3000 corridas.
Eu só recebi 14 gorjetas abaixo de 3 reais.
e 4 gorjetas acima de 3 reais.
EM 3 mil corridas.
Além disto, de 120 pessoas que se ofereceram a fazer um textão, falando sobre a qualidade do serviço.
Apenas 16, realmente escreveram.
hehehe
Pq será que os motoristas pararam de dar balinha, né?
6) 97% dos usuários, não olham se realmente é o motorista da foto.
7) 83% dos passageiros de nota baixa, não sabem que são nota baixa.
92% dos passageiros de nota baixa, que esperam mais do que 30 minutos por um carro.
Não acham que a culpa, é a nota baixa.
Acreditam que a culpa é a quantidade de corridas que existem e que os motoristas "Não querem fazer corridas assim ou assado".
9) Passageiros homens, deixam o troco menor de 2 reais, em 86% das vezes.
Passageiras mulheres, deixam o troco menor de 2 reais, em apenas 28% das vezes.
10) Se todo motorista colocasse na ponta do lápis quanto tempo ele fica parado em corridas de mercado/ entrar em shopping / entrar em condomínios / esperar passageiro descer de prédio.
Eles não fariam nenhum tipo destas viagens.
Eu ainda farei um post com toda a contabilidade de um mês de serviço.
E posso já falar, tranquilamente, é possível perder quase 30 horas por mês, em coisas assim.
E o custo do recebimento dos valores (quando se recebe), não cobre o valor que vcs poderiam estar ganhando.
Enfim, fica ai algumas curiosidades, depois de 5000 clientes.
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Olá, eu sou o Diego.
Formado em Gestão Pública e Direito, decidi fazer meu projeto de pós graduação focado em aplicativos empresariais.
Para ter noção da realidade, as vezes tenho de ir para tras do volante, para ter a perspectiva do motorista.
Assim surgiu o meu projeto de pós graduação, ou como meus amigos o chamam - "Project Apps".
O projeto visa 3 pontos.
O primeiro é a parte da pós graduação referente a estrutura legal dos aplicativos empresariais.
Na segunda parte, montarei um dossiê com todos os fundamentos da minha pesquisa, que será entregue ao ministério publico, com a pretensão de uma ação popular, para melhorar a qualidade de vida dos motoristas.
Na terceira parte, ao longo destes 8 meses, (5 de pesquisa o ano passado e agora 3, neste), passei por situações que gerarão processos contra as empresas.
Neste momento que escrevo, tenho 19 processos já escritos e fundamentados.
Desta forma, serão criadas jurisprudências e entendimentos que ajudarão aos motoristas.
Posteriormente, este canal se tornará um canal de ajuda jurídica especializada em aplicativos."
Crise humanitária em São Paulo.
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