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O dado comum de três crises mundiais

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05 Agosto 2021

 

"Essas três crises revelam as contradições da nossa época, a começar pela nossa incapacidade de tomarmos coletivamente as decisões que nos permitiriam, senão resolvê-las, pelo menos atenuar seu impacto. Para fazer a escolha certa, não basta ter todos os dados". 

O comentário é de Pierre Haski, publicado por internazionale.it, 03-08-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

No fluxo de informações que caracteriza este verão do hemisfério norte há três crises que são tratadas separadamente, "in silo", segundo a expressão técnica corrente. No entanto, essas crises têm em um elemento fundamental comum: estão ligadas, direta ou indiretamente, às escolhas humanas.

Eles não devem nada à fatalidade, e menos ainda ao acaso.

As três crises de dimensão mundial são:

  • as mudanças climáticas, cujos efeitos observamos nas temperaturas recordes no oeste da América do Norte, assim como inundações na Alemanha, Bélgica e China;
  •  a vigilância em massa ainda mais explicitada pelo caso do “projeto Pegasus” e, finalmente,
  • a pandemia que conturba o mundo há mais de 18 meses, com as críticas ao green pass, de um lado, e as desigualdades globais no acesso às vacinas, do outro.

Essas três crises revelam as contradições da nossa época, a começar pela nossa incapacidade de tomarmos coletivamente as decisões que nos permitiriam, senão resolvê-las, pelo menos atenuar seu impacto. Para fazer a escolha certa, não basta ter todos os dados.

É preciso o consenso, que no momento parece inatingível. Essa realidade é evidente há tempo no que diz respeito à crise climática, com o equilíbrio impossível entre "o fim do mundo e o fim do mês", segundo a fórmula que surgiu durante a crise dos coletes amarelos na França no outono de 2018. O compromisso permanente tornou já superados os objetivos dos acordos de Paris, fixados há apenas seis anos.

 

Uma indignação dificilmente crível

A mesma dinâmica é encontrada no problema cada vez mais intrusivo da vigilância em massa. Em 2013, Edward Snowden revelou a extensão da espionagem planetária realizada pela Agência de Segurança Nacional (NSA). Oito anos depois, o software espião Pegasus produzido pela empresa privada israelense Nso adiciona uma dimensão sem precedentes de targeting e intrusão.

As manifestações de indignação que acompanharam as revelações feitas por um consórcio de veículos jornalísticos seriam de maior credibilidade se os governos de onde provêm não adotassem as mesmas práticas de intrusão, com ou sem a ajuda do Pegasus. Ninguém ainda propôs proibir em nível internacional esse tipo de software nem pressionou o governo israelense para que parasse de fornecer aos regimes mais autoritários os meios para espionar seus cidadãos.

Por fim, o aparecimento de vacinas contra covid-19 evidenciou a fragilidade de nossas sociedades, desde as nacionais até àquela internacional. As redes sociais certamente têm uma parcela de responsabilidade na disseminação do ceticismo sobre as vacinas. "O Facebook mata", atacou Joe Biden em meados de julho, antes de abrandar o tom alguns dias depois. Mas devemos ainda assim refletir sobre o motivo pelo qual tantos estadunidenses, franceses ou alemães duvidam da eficácia das vacinas, ou pior, aderem a teorias da conspiração extravagantes. O problema está evidentemente ligado à crise de confiança que afeta as nossas democracias.

Enquanto isso, enquanto os ocidentais rejeitam a vacina, outros povos estão morrendo porque não as têm. Basta olhar para o outro lado do Mediterrâneo, na Tunísia, onde foi preciso uma explosão fora de controle da pandemia antes que milhões de doses chegassem, da França e de outros países. A África é o parente pobre da vacinação, e isso prejudica o objetivo da imunidade planetária coletiva, o único instrumento para superar a pandemia.

Nessas três crises, o elemento comum é a desconfiança, em particular aquela dos cidadãos diante das escolhas políticas, de sua eficácia, de sua transparência e de suas motivações. Esta crise da política é generalizada em todo o mundo, como evidenciado pelo impulso populista em todos os continentes.

O fenômeno está no centro da nova rivalidade entre os sistemas produzida pelo surgimento do totalitarismo chinês, caracterizado por uma inegável eficácia. O clima, a vigilância e a pandemia deveriam constituir âmbitos em que as democracias estão aptas a fazer a diferença, tomando decisões adequadas em bases científicas, defendendo as liberdades individuais e expressando uma solidariedade e um humanismo que estão no centro de valores autoproclamados. O gap entre esses valores e a realidade alimenta a desconfiança. No entanto, se os 27 países da União Europeia se dotassem dos meios necessários, o modelo europeu ainda teria a possibilidade de se reinventar e de superar as três crises em curso. 

 

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