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A cada 12 segundos uma criança perde seu cuidador para a covid-19, constatam pesquisadores

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22 Julho 2021

 

Estudo global alerta para a urgência de investimentos nos serviços para apoiar aproximadamente 1,5 milhão de crianças em todo o mundo que perderam pais ou avós devido à covid-19.

A reportagem é publicada por La Croix International, 21-07-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Aproximadamente 1,5 milhão de crianças ao redor do mundo vivenciaram a morte dos pais ou algum parente que as cuidava em razão da covid-19 e estão agora mais vulneráveis a doenças, abusos físicos, violência sexual e gravidez na adolescência, de acordo com o novo estudo publicado no The Lancet.

Desses, mais de 1 milhão de crianças vivenciaram a morte de um ou ambos os pais durante os primeiros 14 meses da pandemia, e outras 500 mil vivenciaram a morte de um avô ou avó cuidador que morava na mesma casa, estima o estudo.

Ainda, crianças que perderam um pai ou cuidador estão em risco profundo de efeitos adversos e curto e longo-prazo sobre sua saúde, segurança e bem-estar, disseram pesquisadores em relatório que chama por uma ação urgente contra o impacto de tais mortes sobre os planos de resposta à covid-19.

“Crianças: A pandemia escondida 2021 – Um relatório da orfandade associada à covid-19 e uma estratégia de ação” reflete as contribuições de especialistas técnicos contribuindo como coautores do relatório publicado no The Lancet.

“Para cada duas mortes de covid-19 em todo o mundo, uma criança fica sozinha para enfrentar a morte de um pai ou responsável”, disse a Susan Hillis, uma das principais autoras do estudo, da Equipe de Resposta à Covid-19 do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

Em 30 de abril de 2021, esses 1,5 milhão de crianças se tornaram a consequência esquecida dos 3 milhões de mortes por covid-19 em todo o mundo, e esse número só aumentará com o progresso da pandemia.

“Nossas descobertas destacam a necessidade urgente de priorizar essas crianças e investir em programas e serviços baseados em evidências para protegê-las e apoiá-las agora e continuar a apoiá-las por muitos anos no futuro – porque a orfandade não desaparece”, disse Hillis.

Antes da pandemia, havia cerca de 140 milhões de crianças órfãs em todo o mundo. Essas crianças correm maiores riscos de problemas de saúde mental, pobreza familiar e violência física, emocional e sexual.

Eles também têm maior probabilidade de morrer por suicídio ou desenvolver uma doença crônica, como doença cardíaca, diabetes, câncer ou derrame.

 

É necessário responder rápido

A pandemia de covid-19 resultou em mais crianças enfrentando a perda de um dos pais ou responsável. Como os adultos mais velhos são mais vulneráveis à covid-19, muitas crianças que vivem em famílias multigeracionais terão passado pela morte de um dos avós.

As evidências mostram que os avós estão cada vez mais desempenhando papéis importantes no fornecimento de cuidados e apoio financeiro para seus netos em todo o mundo.

“Temos fortes evidências das pandemias de HIV e Ebola para orientar as soluções. Precisamos apoiar famílias estendidas ou famílias adotivas para cuidar de crianças, com fortalecimento econômico, programas de parentalidade e acesso à escola”, diz a autora do estudo Lucie Cluver, da Universidade de Oxford e da Universidade da Cidade do Cabo na África do Sul.

“Precisamos vacinar os cuidadores de crianças – especialmente os avós. E precisamos responder rapidamente porque a cada 12 segundos uma criança perde seu cuidador para a covid”, diz Cluver.

Antes deste relatório, não havia números globais para quantificar quantas crianças foram afetadas pela perda de um cuidador durante a pandemia de covid-19, seja diretamente (devido ao vírus) ou indiretamente (por outra condição que foi exacerbada devido à pandemia).

Os pesquisadores do estudo desenvolveram modelos matemáticos usando os melhores dados disponíveis como uma tentativa inicial de estimar a magnitude desse impacto oculto da pandemia nas crianças.

Os resultados sugerem que pelo menos 1.134.000 crianças vivenciaram a morte por covid-19 de sua mãe, pai ou avós que tinham suas guardas.

Destes, cerca de 1.042.000 perderam a mãe ou o pai, ou ambos.

No geral, estima-se que 1.562.000 crianças tenham sofrido a morte de pelo menos um dos pais ou de um dos avós com custódia ou outro co-residente (ou outro parente mais velho).

Os países com as taxas mais altas de crianças perdendo seus pais ou avós cuidadores incluem Peru, África do Sul, México, Brasil, Colômbia, Irã, EUA e Rússia.

Em abril de 2021, na Índia, o segundo país mais afetado pela covid-19 depois dos Estados Unidos, os pesquisadores estimam um aumento de 8,5 vezes no número de crianças recentemente órfãs (43.139) em comparação com março de 2021 (5.091).

 

As descobertas são provavelmente subestimadas

Em quase todos os países, as mortes foram maiores em homens do que em mulheres, especialmente na meia e na terceira idade. No geral, até cinco vezes mais crianças perderam os pais do que as mães.

Os autores do estudo apontam que as crianças que vivenciam mortes de pais ou cuidadores associadas à covid-19 estão em maior risco de separação familiar ou de serem colocadas em orfanatos, ou casas de cuidado. Isso deve ser evitado porque tem efeitos negativos no desenvolvimento social, físico e mental.

“A pandemia oculta da orfandade é uma emergência global e não podemos esperar até amanhã para agir. Fora de controle a epidemia de covid-19 altera de forma abrupta e permanente a vida das crianças que ficam para trás. Amanhã é tarde demais para as crianças institucionalizadas em um orfanato, que crescerão profundamente prejudicadas pela experiência”, disse o Dr. Seth Flaxman do Imperial College London, Reino Unido.

Os pesquisadores dizem que suas descobertas são provavelmente subestimadas, já que os números das mortes por covid-19 podem ser subnotificados devido à variabilidade nos sistemas de teste e notificação.

“Nosso estudo estabelece estimativas mínimas – limites inferiores – para o número de crianças que perderam pais e/ou avós. Tragicamente, muitos fatores demográficos, epidemiológicos e de saúde sugerem que os verdadeiros números afetados podem ser de magnitudes maiores”, disse a Dra. Juliette Unwin, coautora do Imperial College.

“Nos próximos meses, as variantes e o ritmo lento da vacinação ameaçam globalmente acelerar a pandemia, mesmo em países já incrivelmente atingidos, resultando em mais milhões de crianças órfãs”, disse Unwin.

Os autores também observam algumas limitações aos seus resultados. Seu estudo é baseado nos melhores dados disponíveis, mas muitos países não têm sistemas robustos de notificação de mortes ou natalidade. Além disso, faltavam dados sobre a prevalência de órfãos em países específicos antes da pandemia.

 

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