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A rejeição “laica” do cristianismo

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20 Novembro 2020

“Diante do novo cinismo tecnocientífico e mercantil, o cristianismo – mesmo enfraquecido, mesmo silencioso – está se tornando novamente uma força de rejeição. O cristianismo é um dos últimos a defender, diante da louca corrida da tecnociência, a capacidade de uma sociedade de se autolimitar. O estranho assédio crítico a que está sujeito não é falto de compreensível”. A reflexão é de Jean-Claude Guillebaud, jornalista, escritor e ensaísta, em artigo publicado por La Vie, 18-11-2020. A tradução é de André Langer.

Eis o artigo.

A manipulação, por parte da extrema direita, do simbolismo e da memória “cristãos” favorece o neo-anticristianismo?

Régis Debray observou certa vez que a crença religiosa é frequentemente objeto de uma espécie de “zombaria condescendente”. Essa zombaria é tanto mais peculiar quanto é, às vezes, obra de homens e de mulheres que, ao mesmo tempo, são capazes de aderir a idolatrias modernas como o economicismo ou o cientificismo. Confunde-se agora a laicidade (necessária) com o ateísmo, o que é uma escolha.

O reaparecimento na mídia de um anticristianismo mecânico, recorrente e indiscreto é uma evidência bastante perturbadora. É estranhamente reminiscente daquele que marcou o início do século passado na França, antes e depois da lei de separação entre Igreja e Estado. Claro, ele não é tão violento ou obsessivo, mas ele está aí. Por que aparece hoje ao vento, na moda, embora a influência da Igreja raramente tenha sido tão fraca, os seminários estejam quase vazios e a instituição da Igreja não seja triunfante?

Uma primeira explicação, talvez a mais simples: a própria laicidade sofre com sua própria crise, ameaçada pela violência terrorista, ciente da imprecisão de sua moral republicana em comparação com a de um Jean Jaurès ou de um Jules Ferry. Tudo isso leva seus herdeiros a ressuscitar, mesmo sem sempre se dar conta, o “velho inimigo clerical” para se reabilitar.

O que favorece, então, esse neo-anticristianismo? Seria o resgate do vigoroso pontificado de João Paulo II e da rigidez há muito demonstrada pelo Vaticano no campo da moral? Talvez. Mas, sobre as mesmas questões (preservativos, homossexualidade, fidelidade, etc.), as instituições judaicas, muçulmanas ou budistas têm posições bastante próximas.

Será que a manipulação, por parte da extrema direita, do simbolismo e da memória “cristãos” (Clóvis, Joana d'Arc...), não prejudicou a Igreja nas décadas de 1980 e 1990? Só que todos os especialistas em geografia eleitoral francesa sabem que foram as regiões ainda impregnadas de cristianismo que foram durante muito tempo as que melhor resistiram ao impulso da Frente Nacional. Se não é mais assim, é porque o cristianismo enfraqueceu.

Então? É a pura ignorância? A pergunta merece ser feita, pois se exibe hoje, em relação ao cristianismo, um desconhecimento da história que faz rir. As enfadonhas repetições da suposta misoginia “inaugural” do cristianismo são um exemplo. A Igreja foi, de fato, muitas vezes misógina na história, mas não aquela Igreja fundadora dos primeiros séculos.

Tomemos outra hipótese. Nas derivas da modernidade (manipulação genética, lei da selva, desprezo pelos fracos, falta de cultura das elites, triunfo do dinheiro, aumento da desigualdade...) expressa-se algo que é o oposto da mensagem do Evangelho. Essa modernidade é também portadora de antivalores que ferem a tradição judaico-cristã da qual a Europa tem sido até agora portadora.

Diante do novo cinismo tecnocientífico e mercantil, o cristianismo – mesmo enfraquecido, mesmo silencioso – está se tornando novamente uma força de rejeição. O cristianismo é um dos últimos a defender, diante da louca corrida da tecnociência, a capacidade de uma sociedade de se autolimitar. O estranho assédio crítico a que está sujeito não é falto de compreensível.

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