Correio alemão homenageia mulheres da Reforma

Foto: Unsplash

Mais Lidos

  • Niceia 1.700 anos: um desafio. Artigo de Eduardo Hoornaert

    LER MAIS
  • A rocha que sangra: Francisco, a recusa à OTAN e a geopolítica da fragilidade (2013–2025). Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • Congresso arma pior retrocesso ambiental da história logo após COP30

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

30 Outubro 2020

O Correio da Alemanha comemora, este ano, o movimento reformista do século XVI com o selo Frauen der Reforma (Mulheres da Reforma), ilustrando a contribuição de batalhadoras para o movimento. A estampa retrata três cabeças de mulheres estilizadas em diferentes cores e tem valor nominal de 3,70 euros (cerca de 25 reais), que cobre a postagem de uma carta internacional.

 A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista. 

Um “novo desenvolvimento de longo alcance na Igreja” só foi possível “porque muitos estiveram envolvidos em sua realização, incluindo mulheres”, afirmou o diretor do Centro Protestante para Mulheres e Homens, Dr. Eske Wollrad, quando o selo foi lançado.

Em entrevista para a revista Postfrisch, a pastora Dra. Margot Kässmann, embaixadora da Igreja Evangélica na Alemanha (EKD) para a Reforma de 2017, destacou mulheres que tiveram importante participação no movimento reformador. A baronesa da Francônia, Argula von Grumbach, foi uma das mais conhecidas autoras de panfletos na época.

Argula manteve, inclusive, discussões com Lutero quando ele esteve hospedado no Castelo de Coburg durante a Dieta Imperial de Augsburgo em 1530, e protestou junto ao presidente da Universidade de Ingolstadt quando ele queria proibir a literatura luterana. Foi uma “mulher corajosa”, frisou Kässmann.

Outras mulheres que se destacaram na época, informa o serviço de imprensa da Federação Luterana Mundial (FLM), foram Elisabeth von Calenberg-Göttingen e Elisabeth von Rochlitz, que defenderam a Reforma nos territórios onde moravam.

O selo comemorativo foi desenhado por Susan Stefanizen e apresentado ao público na Igreja do Mercado, em Hannover, cidade sede da EKD.

Leia mais