Um grito de penitência pelos pecados contra a Criação

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18 Junho 2020

O Jubileu pela Terra: Novos Ritmos, Nova Esperança”, que será celebrado ecumenicamente em setembro e início de outubro, “é um convite à conversão ecológica”, disse, em seminário online realizado na segunda-feira, 8 de junho, o representante do Dicastério do Vaticano para o Desenvolvimento Humano Integral, padre Joshtrom Kureethadam. “A celebração do Jubileu deve começar com o reconhecimento de nossos pecados contra a terra, o mar, o ar... e toda a criação”, assinalou.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

O representante da Federação Protestante da França, Martin Kopp, enfatizou, segundo o serviço de imprensa do CMI, a responsabilidade primária das nações e pessoas ricas de promoverem as mudanças necessárias nos estilos de vida e consumo. Ele defendeu mudanças radicais nos sistemas econômicos predominantes e frisou a necessidade crítica de embarcar numa “economia de crescimento decrescente”.

Igrejas das Filipinas estão praticando “a agricultura que dá vida em seus quintais, cultivando uma profunda espiritualidade e alimentando as comunidades”, relatou o militante da Micah Global naquele país, Rei Lemuel Crizaldo. “O contexto do covid-19 nos inspirou a desacelerar e refletir sobre como essa nova vida deve estar conectada ao resto da criação”, afirmou.

“Viver justamente juntos como parte de uma comunidade planetária requer uma reação de contracultura. Precisamos refletir sobre questões vitais como ‘para que serve a vida?’ ‘o que é uma boa vida?’” – sugeriu Ruth Padilla de Borst, da Costa Rica, atuante na Casa Adobe, uma comunidade alternativa que busca o melhor convívio com a natureza. “Temos que abandonar o status quo e resistir ao espírito de consumismo”, que abalou o equilíbrio da rede da vida, defendeu.

A conferência virtual foi organizada pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Rede Ambiental da Comunhão Anglicana, Christian Aid, Rede Ambiental Cristã Europeia, Movimento Global pelo Clima Católico, Rede de Assistência à Criação de Lausanne, Federação Luterana Mundial, Comunhão Mundial de Igrejas Reformadas e Aliança Evangélica Mundial.

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