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13 Novembro 2019

Há anos que o Google está interessado em criar um mapa da saúde humana a partir dos dados que os seus utilizadores partilham. Esta semana, a empresa anunciou uma parceria com a Ascension, uma organização médica católica sem fins lucrativos nos EUA que tem operações em 21 estados, 150 hospitais e 50 lares de idosos. Um dos objetivos é criar ferramentas para ajudar a associação a melhorar a qualidade e a segurança dos pacientes que trata nos seus centros. Dentro do Google, a equipa chamava ao projeto “Nightingdale" em referência a Florence Nightingale, a britânica pioneira da enfermagem moderna.

A reportagem é de Karla Pequenino, publicada por Público, 12-11-2019.

Apesar de a parceria estar numa fase inicial, foi divulgada depois de uma reportagem do jornal norte-americano Wall Street Journal, publicada nesta esta segunda-feira, acusar o Google de recolher secretamente dados de pacientes em centenas de hospitais e centros de saúde dos EUA. Horas mais tarde, jornalistas do New York Times acrescentavam que vários empregados do Google poderiam ter acesso a dados sensíveis de pacientes.

É algo que o Google desmente. Contatado, a equipe remete para um comunicado desta segunda-feira sobre a parceria com a Ascension.

“Tem havido muita especulação sobre esta parceria, e queremos garantir que todas as pessoas sabem os fatos”, explicou Tariq Shaukat, o presidente de soluções e produtos do Google Cloud, no comunicado. “Algumas das soluções em que estamos a trabalhar com a Ascension ainda não estão a ser utilizadas clinicamente, mas em fase de testes. É uma das razões por termos utilizado um nome de código – neste caso, Nightingale”.

Parte da informação dos jornalistas tem como origem uma denúncia anônima, de um alegado trabalhador, publicada no site de vídeos DailyMotion. Inclui o documento original do Google sobre o projeto com a Ascension e uma legenda com comentários adicionais do trabalhador. Embora o documento pareça corroborar a história do Google, apresentando uma estratégia com quatro pilares, o autor do vídeo diz que quando o documento fala de uma fase de “colaboração e produtividade” o objetivo será “transferir dados ‘não-anonimizados’ dos pacientes para o Google Cloud”.

O Google confirma que o projeto, que terá começado em Fevereiro, inclui migrar registos de pacientes da Ascension para os serviços Google Cloud, um sistema que permite que a organização guarde ficheiros de saúde em centros de dados do Google, acessíveis através da Internet.

Para a empresa, porém, trata-se de uma “prática comum” para um fornecedor de serviços de saúde partilhar dados de saúde sensíveis com empresas de tecnologias sob contrato – neste caso, um que autoriza o Google a criar ferramentas para a Ascension sem os pacientes terem de ser notificados. Um dos serviços é uma plataforma de pesquisa sobre os pacientes que inclui informação biográfica sobre as pessoas, além de informação médica e resultados de exames.

“Isto é o padrão [na indústria], visto que os dados dos pacientes são frequentemente geridos através de sistemas eletrônicos”, frisou Shaukat, do Google. “Para ser claro: com este acordo, os dados que a Ascension partilha não podem ser usados para qualquer outra finalidade além dos serviços que fornecemos.”

Para a fonte que denunciou o projeto, no entanto, o motivo do secretismo do Google vai além da idade do projeto. “Algo tão importante como a parceria entre o Google e a Ascension e a transferência de dados que inclui devia ser anunciado publicamente”, lê-se no vídeo anônimo. “Porque é que está escondida? Porque muitos pacientes iam estar contra o uso dos seus dados.”

Shaukat, por sua vez, lembrou que em julho, durante a apresentação de resultados do Google, a empresa anunciou estar a desenvolver soluções de saúde na nuvem para ajudar organizações de saúde.

Ambições antigas

O Project Nightingale é apenas um exemplo das ambições do Google na área da saúde. Em Abril de 2017, a empresa anunciou o Baseline Project, um projeto para acumular um histórico sobre a saúde das pessoas numa plataforma digital descrita como “o Google Maps, mas para a saúde”. Na altura, a empresa explicou que a missão passava por angariar dados de saúde suficientes para criar “um mapa” que indique o caminho para a prevenção de determinadas doenças como o cancro e problemas cardiovasculares.

No ano passado, a empresa juntou-se à de relógios e pulseiras desportivas Fitbit para unir os dados de saúde das pessoas, registados em pulseiras e relógios inteligentes, com dados de análises médicas. Na semana passada, o Google anunciou a compra da Fitbit.

Somam-se, no entanto, preocupações com o facto de a tecnológica norte-americana poder estar a acumular demasiada informação sensível sobre as pessoas, numa época em que escândalos sobre o roubo de dados se tornam comuns.

Em Fevereiro de 2018, por exemplo, dados pessoais de cerca de 150 milhões de utilizadores da aplicação de dieta e exercício MyFitnessPal foram comprometidos, mas a empresa só descobriu um mês mais tarde. Cinco meses depois, descobriu-se que mais de 92 milhões de contas do site MyHeritage foram roubados. O serviço, criado em 2003, permite pesquisar milhões de registos históricos globais de árvores genealógicas e pedir testes de ADN.

O próprio Google já foi acusado, no passado, de abuso de dados de saúde de centenas de milhares de pessoas. Em 2017, o Google juntou-se à Universidade Chicago para desenvolver sistemas de inteligência artificial capazes de prever a duração do internamento de alguns pacientes internados no hospital universitário da instituição. Mais tarde, porém, a empresa foi acusada que não anonimizar os dados suficientemente bem.

“É compreensível que as pessoas tenham perguntas sobre o nosso trabalho com a Ascension”, admitiu Shaukat, do Google, em comunicado. Mas argumenta que o foco deve ser outro: “Modernizar a indústria da saúde é uma função extremamente importante, cujo resultado final não é apenas a transformação digital, mas melhorar os resultados dos pacientes e salvar vidas.”

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