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O papa em Abu Dhabi gritou contra o 'choque de civilizações'. Entrevista com Massimo Faggioli

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13 Fevereiro 2019

"Aqueles que se dizem confundidos pelo papa estão constantemente tentando encontrar razões para a confusão. Já se tornou uma dinâmica que não tem efeito sobre o pontificado, mas tem apenas finalidades internas ao grupo anti-Francisco, de posicionamento entre as diferentes vozes do neotradicionalismo católico”, afirma Massimo Faggioli, historiador italiano, professor da Villanova University, nos EUA.

A entrevista é de Pierluigi Mele, publicada por Confini - RaiNews, 12-02-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Professor, a viagem apostólica do Papa Francisco nos Emirados Árabes Unidos, foi definido pelo próprio Pontífice como uma "surpresa de Deus". Efetivamente, apesar da brevidade, foi uma viagem extraordinária...

Representa mais um passo no desafio do Papa Francisco contra a aparente inevitabilidade do "choque de civilizações", que hoje representa uma oferta política muito rentável na Europa e no Ocidente. Há muitos níveis diferentes nesta viagem: o político-internacional, o inter-religioso e o intra-católico, com uma visita a uma comunidade cristã local que tem muito a dizer aos católicos da Europa e do Ocidente, com sua diversidade interna, composta de imigrantes da Ásia, de ritos diversos, e de uma situação precária do ponto de vista da liberdade religiosa e de respeito pelos direitos.

Vamos colocar no plano histórico. O Papa Francesco agiu, por sua escolha, na linha de Francisco de Assis (a visita ao Sultão) e do Concílio Vaticano II. Mas também na linha do grande islamista católico Luis Massignon e de seu discípulo italiano padre Basetti Sani. São essas as tendências que emergem nesta viagem?

O que Francisco disse e fez nos Emirados Árabes Unidos deve ser visto no aniversário da visita de São Francisco ao Sultão de 1219. Mas há também o modo particular de Francisco ver o Vaticano II, que é uma realimentação do Magistério papal no Vaticano II e nas suas intenções originais: antes mesmo do diálogo, há a fraternidade na única família humana que é a intuição de João XXIII na convocação do concílio.

O Papa testemunhou uma visão da Igreja, na terra do islã, pobre, humilde, mas profética. O que significa para os cristãos que vivem no contexto do Médio Oriente, muito mais difícil do que aquele de Abu Dhabi?

Significa que o Papa fala com todos, inclusive com os interlocutores que não consideramos perfeitos ou que podem criar constrangimentos à diplomacia vaticana. Os Emirados representam o possível início de um processo de mudança que tem como centro a convivência inter-religiosa. O desaparecimento dos cristãos do Oriente Médio seria uma tragédia epocal e a Santa Sé faz o que pode, enquanto outros atores tentam explorar as tensões inter-religiosas para uma política de poder.

Quais são os "pontos firmes" do documento sobre a "Irmandade Humana"?

Trata-se de um documento que representa um desafio para católicos e muçulmanos: compromete-se principalmente a combater a instrumentalização da religião para fins políticos; aceita a linguagem do pluralismo religioso como parte do plano divino. A parte da cidadania e a renúncia da linguagem sobre as "minorias" é a mais interessante para o futuro dos cristãos nos países árabes e muçulmanos. É um documento que em algumas passagens é mais exigente para o Islã do que para os católicos - mesmo que em alguns países católicos esteja retornando a tentação de curvar a igreja ao nacionalismo e ao etnocentrismo. Não por acaso, são os países (como os Estados Unidos), em que a história do cristianismo em terras árabes é quase totalmente ignorada ou considerada uma aberração.

Alguém, na área dos inimigos do Papa Francisco, definiu-o como um documento "teosófico". Sabemos que naquele ambiente Bergoglio é acusado de ser "inconsistente", de "criar confusão entre os fiéis". Como responde a essas críticas?

Há aqueles que tentaram deslegitimar o Papa Francisco desde o final da primavera e do verão de 2013. Depois veio a luta contra o Sínodo sobre a família e contra a Amoris Laetitia. Mais tarde, houve a instrumentalização ideológica do escândalo dos abusos sexuais nos Estados Unidos. Agora, as dúvidas de heresia contra o documento de Abu Dhabi. Aqueles que se dizem confusos pelo papa estão constantemente tentando encontrar razões para a confusão. Já se tornou uma dinâmica que não tem efeito sobre o pontificado, mas tem apenas finalidades internas ao grupo anti-Francisco, de posicionamento entre as diferentes vozes do neotradicionalismo católico.

Falando aos fiéis de ambas as religiões, do Oriente e o Ocidente traz consigo uma extraordinária valência política. Para o contexto italiano, é realmente um desafio não indiferente.

É um desafio para a igreja global, e também para o contexto italiano que tem uma vocação particular dada a sua localização geográfica e sua história: resistir às sereias do autoritarismo que se apresenta como uma defesa das raízes cristãs. Há ofertas de "proteção" política para a igreja que a igreja tem o dever de recusar porque significariam a submissão da fé cristã a uma mensagem que é anti-evangélica.

Última pergunta: estamos no sexto ano do pontificado. Qual é o desafio mais difícil?

O desafio mais difícil é certamente o escândalo dos abusos sexuais: este último ano representou um salto de qualidade na percepção do escândalo na igreja e se espera muito de Roma. Os sinais dos últimos meses são reconfortantes, mas é evidente que, aos olhos de muitos católicos, o Papa Francisco será julgado por sua ação nesta frente, e não naquela das relações inter-religiosas.

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