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A Guiana Francesa, paraíso da exploração sexual e do trabalho escravo

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27 Julho 2017

Em uma sociedade em que há cada vez mais pessoas descartáveis, do usa e joga fora, o fato de que haja pessoas dispostas a recolher os pedaços e tentar reconstruir essas vidas nos leva a refletir e tentar descobrir esse Deus misericordioso que se faz presente na vida da humanidade sofrida através de rostos concretos.

A reportagem é de Luis Miguel Modino, publicada por Religión Digital, 25-07-2017. A tradução é de André Langer.

A fronteira pode ser entendida como lugar de encontro entre culturas e pessoas diferentes que trocam seus produtos e conhecimentos. Entretanto, a linha que separa o Brasil e a Guiana Francesa é um daqueles lugares onde a maior das misérias encontra-se com a sociedade de bem-estar que deslumbra aqueles que olham do outro lado e sonham com esse mundo de conto de fadas em que tudo parece fácil de se conseguir. Nesse ambiente aparecem realidades humilhantes que mostram que a escravidão não é coisa do passado.

Um dos grandes flagelos com que se depara quem chega ali é o tráfico de pessoas e a exploração sexual de mulheres, adolescentes e inclusive meninas, muitas vezes por parte de cidadãos franceses que acampam entre aqueles que vendem seu corpo para, muitas vezes, conseguir pouco mais que algo que levar à boca.

A isto se une o trabalho escravo, ao qual muitos brasileiros, homens e mulheres, se veem submetidos nas minas a céu aberto clandestinas existentes na Guiana Francesa. A maioria fica deslumbrada com o dinheiro rápido que pensam conseguir procurando ouro, o que os leva, em um intenso fluxo, a entrar ilegalmente em território francês. Aqueles que são descobertos são deportados imediatamente, sem um centésimo no bolso, situação que se repete com aqueles que ficam gravemente doentes em consequência da malária ou do trabalho extenuante. Quem consegue ficar o faz em condições desumanas.

A Rede um Grito pela Vida, entidade vinculada à Conferência Nacional dos Religiosos e Religiosas do Brasil (CRB) e que este ano completa 10 anos de missão, fez-se presente recentemente na fronteira do Rio Oiapoque, que separa o Brasil da Guiana Francesa, onde foram descobertas recentemente situações dramáticas que expõem a miséria e a exploração em que muitos vivem e a impunidade da qual outros se aproveitam para cometer seus crimes.

Como relata a irmã Rose Bertoldo, articuladora da Rede um Grito pela Vida na Região Amazônica do Brasil, que junto com algumas representantes da Rede na Região Norte do Brasil visitou esta fronteira, “quando se chega, a primeira coisa que se percebe é a grande desigualdade e a falta de atenção dos órgãos públicos para com uma população com muito poucas possibilidades de encontrar o sustento diário”, o que, na sua opinião, favorece a exploração em todos os campos.

A cidade transformou-se em um pátio recreativo de cidadãos franceses que, amparados por seu potencial econômico, compram em território brasileiro desde produtos básicos até corpos femininos de que dispõem ao seu bel prazer. Esta situação é consentida pelas autoridades e comerciantes locais que encontram em quem chega da Guiana uma fonte de recursos para a combalida economia local.

Do lado contrário da fronteira, os brasileiros são privados de colocar seus pés em território francês. O altíssimo imposto de entrada que é cobrado dos brasileiros, fora do alcance da maioria, contrasta com o fato de que para entrar em território brasileiro ninguém precisa pagar nada. Aconteceram situações chocantes, como o fato de uma missionária que foi deportada pelo simples fato de atravessar o rio para participar de uma missa.

As religiosas da Rede um Grito pela Vida puderam comprovar em sua visita que, à primeira vista, percebe-se a grande presença de homens que chegam da Guiana, o que faz com que um grande número de mulheres jovens e adolescentes os procure para ter relações sexuais que, pagos em euros, representam altos dividendos.

Além disso, alguns hotéis da cidade promovem encontros entre clientes e mulheres, nos quais muitos donos e funcionários recebem sua parte. É frequente ver a contínua chegada de táxis a esses alojamentos, que levam e trazem as mulheres para esses encontros sexuais.

Outra situação ofensiva, que chama a atenção, é a que se dá nas discotecas e ao seu redor. Nos estabelecimentos estão as mulheres adultas, enquanto que as adolescentes rondam no entorno exterior à espera de clientes que não querem se expor em demasia.

A principal fonte do problema, na opinião de Rose Bertoldo, está no fato de que as instituições públicas e a própria polícia não identificam os casos que podem ser caracterizados como exploração sexual e tráfico de pessoas. Isso faz com que estes crimes se transformem em algo natural e que as próprias vítimas sejam criminalizadas por uma sociedade que legitima essas situações.

Estas são as mulheres, que são vítimas da exploração sexual na cidade brasileira de Oiapoque, que posteriormente passam a fazer parte das redes internacionais de tráfico de pessoas em um caminho que passa pelas minas ilegais da Guiana Francesa e do Suriname para depois, de Cayenne, capital da Guiana, serem levadas à Europa.

A presença da Rede um Grito pela Vida neste e em outros lugares é uma prova de que o compromisso profético ainda está vivo e presente na vida religiosa brasileira. Sua atitude indica que estar do lado dos descartáveis, daqueles que são tratados como mercadoria, é atualizar a vida, a missão e a mensagem de Jesus de Nazaré, que sempre deixou claro de que lado da história estava.

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