Odebrecht é o rei dos malandros

Mais Lidos

  • "Teologia de ganso": a arte de formar presbíteros impermeáveis à realidade. Artigo de Eliseu Wisniewski

    LER MAIS
  • O drama silencioso do celibato sacerdotal: pastores sozinhos, uma Igreja ferida. Artigo de José Manuel Vidal

    LER MAIS
  • A herança escravocrata dos setores poderosos da sociedade brasileira agrava a desigualdade e mantém o privilégio dos ricos

    O assalto do Banco Master foi contratado pelas elites financeira e política. Entrevista especial com André Campedelli

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

06 Março 2017

Da coluna de Elio Gaspari, jornalista, publicada por Correio do Povo, 04-03-2017:

Ao contrário do que tenta fazer crer, Marcelo Odebrecht nunca foi o bobo da corte, muito menos um otário qualquer. Bem-nascido, bem-educado e bem relacionado, ele deixou-se coroar como o Rei dos Malandros. Se tivesse vivido alguns meses na velha Lapa de Madame Satã, onde Ismael Silva jantava no Capela e o imenso Boi tomava conta da porta do cabaré Novo México, saberia que o Rei dos Malandros era um otário.

Doutor Marcelo nunca teve a competência do avô, faltou-lhe a discrição do pai e chutou o balde de velhos sócios, julgando-se senhor da Justiça baiana. Misturou caixa um com caixa dois e deu inédito formato empresarial a um departamento de propinas.

Como Rei dos Malandros, Marcelo Odebrecht nunca foi um bobo qualquer. Arruinou sua empresa, tisnou seu sobrenome, está na cadeia, mas continua acreditando que os otários são os outros.

Leia mais