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Por: André | 14 Março 2014

Devemos descer da montanha para ir ao deserto; devemos não apenas dizê-lo, mas também fazê-lo, para que o humano possa tocar o divino. A fé é sempre um risco a tomar e um desafio a enfrentar.

A reflexão é de Raymond Gravel, padre da Diocese de Joliette, Canadá, e publicada no sítio Réflexions de Raymond Gravel,  comentando as leituras do 2º Domingo da Quaresma – Ciclo A do Ano Litúrgico (16 de março de 2014). A tradução é de André Langer.

Referências bíblicas:
Primeira leitura: Gn 12,1-4a
Segunda leitura: 2 Tm 1,8b-10
Evangelho: Mt 17,1-9

Eis o texto.

A cada ano, no segundo domingo da Quaresma, nós temos como evangelho um outro clássico da Quaresma: o relato da transfiguração, de acordo com o evangelista do ano. Hoje, é o de Mateus. Esse relato da transfiguração, assim como aquele da tentação, nos diz certamente alguma coisa sobre o Cristo ressuscitado, mas também dos cristãos. Projetando sobre Jesus de Nazaré a tentação e a transfiguração, Mateus nos mostra esta dupla realidade no Cristo Jesus: sua humanidade e sua divindade. Ao mesmo tempo, nós participamos desta dupla realidade de Cristo. Ao dizer de Jesus, no momento da sua transfiguração, que: “o seu rosto brilhou como o sol...” (Mt 17,2b), o evangelista disse anteriormente que: “Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai” (Mt 13,43), o que significa para Mateus que a realidade do cristo é também a nossa... o que fez Santo Irineu dizer, no segundo século da nossa era: “Se Deus se fez homem é para que o homem seja feito Deus”.

Nesse segundo domingo da Quaresma, que mensagens podemos tirar da Palavra de hoje?

1. O humano e o divino se tocam

Com Jesus na montanha é toda a Igreja que se encontra aí para ser transfigurada; Pedro, Tiago e João representam os discípulos de Jesus, a Igreja, e a montanha é o lugar do encontro de Deus. Mas a pergunta que se coloca é a seguinte: quando isso acontece? A resposta é simples: quando paramos para escutar o Ressuscitado: “Este é o meu Filho amado, que muito me agrada. Escutem o que ele diz” (Mt 17,5b). Escutar o Cristo é viver o Evangelho: o amor incondicional, o perdão ilimitado, a acolhida e a abertura aos excluídos, não julgar, a partilha e a doação da sua vida aos outros, a justiça, o respeito e o reconhecimento da dignidade de todos. Quando nós vivemos isso, nós somos transfigurados pelo Cristo, de sorte que, sem mesmo nomeá-lo, as pessoas nos reconhecem como seus irmãos e irmãs, da mesma família que ele: “Se vocês tiverem amor uns para com os outros, todos reconhecerão que vocês são meus discípulos” (Jo 13,35).

Por outro lado, o deserto nunca está longe. Pedro gostaria de ficar na montanha: “Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias” (Mt 17,4). O evangelista Marcos, que é menos polido que Mateus, acrescenta: “Pedro não sabia o que estava dizendo” (Mc 9,6a). Não podemos permanecer na montanha; as mulheres e os homens têm necessidade do deserto para se converter, purificar, reassumir e transformar. Nós somos permanentemente confrontados no deserto com as múltiplas tentações, onde devemos escolher entre o material e o espiritual, entre parecer e ser, e entre o poder de possuir ou o poder de servir. Mas, após esta subida à montanha da transfiguração, após sentir o gosto da presença do Ressuscitado, o deserto é mais fácil de atravessar; ele nos humaniza mais para melhor nos divinizar. É lá, penso, que o humano toca o divino.

2. O Cristo ressuscitado é Palavra, Verbo de Deus

Com Jesus transfigurado na montanha, encontramos Moisés e Elias que conversam com ele (Mt 17,3). Mateus nos diz, pois, que o Cristo ressuscitado resume em si a Antiga Aliança: a Lei e os Profetas, através de Moisés e Elias. Por essa razão, no momento da teofania, Moisés e Elias desaparecem: “Os discípulos ergueram os olhos, e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus” (Mt 17,8). O que significa que a Antiga Aliança caducou; Cristo é verdadeiramente sinal da Nova Aliança que Deus estabelece com seus discípulos, a Igreja... Ele é, ao mesmo tempo, a nova Lei e a nova Palavra de Deus.

Por outro lado, a Igreja é agora chamada a anunciar o Evangelho em todas as circunstâncias: “Participe do meu sofrimento pelo Evangelho, confiando no poder de Deus” (2 Tm 1,8b). Nós não merecemos esta vocação, diz São Paulo; nós a recebemos de graça, no Cristo Jesus: “Ele nos salvou e nos chamou com uma vocação santa, não por causa de nossas obras, mas conforme seu próprio projeto e graça. Esta graça nos foi concedida em Jesus Cristo desde a eternidade” (2 Tm 1,9). Imagine a grande gratuidade do amor de Deus por nós. De onde vem a ideia de que alguns dentre nós não serão salvos? Quem somos nós para duvidar da graça, da gratuidade da salvação em Jesus Cristo?

3. A fé: um risco e um desafio

No momento em que Paulo escreve sua carta a Timóteo, este está preso; esta segunda leitura, da qual temos um trecho hoje, foi redigida algumas semanas antes da sua condenação em Roma, quando seria decapitado. Nós estamos, portanto, em plena época da perseguição cristã: a fé é um risco a assumir e um desafio a enfrentar. Não há outras formas de perseguições e de exclusões ao querer anunciar e viver o Evangelho? Se em Quebec, por exemplo, há tantas pessoas que se tornaram indiferentes à fé cristã e refratárias à Igreja, não seria por que a Igreja não mais anuncia o Evangelho? Quando a Igreja condena, rejeita e exclui pessoas, ela não anuncia o Evangelho. Felizmente, com a chegada do Papa Francisco sentimos uma brisa suave e de mudança... Já era tempo...

Por outro lado, ainda há muitos em nossa Igreja que acreditam ser os detentores da verdade, que julgam, condenam e excluem, em nome da doutrina e da regra, todos aqueles e aquelas que ousam embrenhar-se por caminhos ainda inexplorados, para enfrentar o desafio de anunciar o Evangelho hoje. Aqueles que participam dos sofrimentos e vivem na esperança de que Deus os salvou, apesar do que dizem os outros. Quantas vezes nós vimos e ouvimos pessoas testemunharem seus sofrimentos em relação à Igreja à qual elas dizem pertencer. Pessoalmente, isso me dói profundamente, porque eu penso sinceramente que esses cristãos não fazem outra coisa senão anunciar e viver o Evangelho de outra maneira... desajeitadamente, às vezes, mas sempre com sinceridade. Uma coisa é certa: em nome do Evangelho pode-se denunciar situações de injustiça, pode-se criticar as regras, as decisões ou tomadas de posição... Por outro lado, não se pode atacar as pessoas e procurar destruí-las ou excluí-las. Isso é contrário ao espírito do Evangelho e é muitas vezes a causa do afastamento e do abandono da Igreja de muitos crentes.

Fico triste de ver que em algumas igrejas não se interpela mais as pessoas, elas não são mais alimentadas com a Palavra, continua-se a infantilizá-las e não se leva mais a mensagem de esperança do Cristo ressuscitado. Não esqueçamos, sobretudo, que nós temos a responsabilidade de anunciar o Evangelho em todas as circunstâncias. Devemos descer da montanha para ir ao deserto; devemos não apenas dizê-lo, mas também fazê-lo, para que o humano possa tocar o divino. A fé é sempre um risco a tomar e um desafio a enfrentar. E, como disse São Paulo, na segunda leitura de hoje, o caminho da fé comporta seus sofrimentos e suas dificuldades. Se nós esperamos, antes de tomar esse caminho, que não haja mais riscos a viver, provas a vencer, nem mais desafios a enfrentar, nunca vamos nos engajar no caminho da fé, e retardaremos o processo da ressurreição que deve se estender a toda a nova criação iniciada com o Cristo Pascal. Enraizados na Palavra, o anúncio do Evangelho sempre é possível... E a transfiguração não é apenas um aperitivo do céu que nos aguarda?


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