70 anos da Filosofia Unisinos. Passado, presente e futuro

Arte: Marcelo de Azevedo Zanotti

29 Outubro 2024

A filosofia nasce do diálogo com a poesia, com a literatura, com a religião, com a política. Sua razão de ser enraíza-se, desde suas origens, no diálogo com outras formas de saber. Aliás, ela originou-se da confluência das diferentes culturas existentes em sua volta. Daí porque não podemos reduzir a filosofia à sua história, mas não devemos prescindir dela jamais. Mais que historiografia ou estudo de conceitos, filosofar implica dialogar com os diferentes saberes e culturas.”

A reflexão de Luiz Rohden, decano da Escola de Humanidades da Unisinos e professor do Curso de Filosofia, foi publicada na edição 379 da Revista IHU On-Line, intitulada “Rumos e muros da filosofia na era digital. A aventura do pensamento”, inspirada na primeira década de funcionamento do Programa de Pós-graduação em Filosofia da Unisinos.

O editorial daquela edição, publicada em 2011, perguntava-se sobre os rumos da Filosofia na era da tecnologia da informação, da globalização do saber e da fragmentação do sujeito: “A filosofia tem conseguido estabelecer diálogos com os demais saberes, refletir sobre o mundo contemporâneo ou, tal como a coruja de minerva a que Hegel se refere na sua Filosofia do direito, só levanta voo ao entardecer?”

Uma das respostas provocativas à questão foi dada pelo filósofo Roberto Romano da Silva, acadêmico brasileiro e professor titular de Ética e Filosofia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, falecido em 22 de julho de 2021. Segundo ele, “como fruto da especialização universitária, a filosofia foi posta, a cada instante mais fortemente, num campo que não é o seu, o das ciências humanas. Tal foi o grande equívoco”. Isso porque, explica, “ela não se limita ao campo das humanidades, mas sempre teve o impulso e a ambição de interrogar a natureza (e o que vai além dela), as artes, a religião, a política. […] Ora, a filosofia, desde Platão pelo menos, é companheira das matemáticas, do cálculo etc. Esse ponto é notável no saber antigo e moderno (por exemplo em Descartes, Hobbes, Leibniz, mesmo em Kant, Hegel, Marx)”.

A consequência do afastamento entre filosofia e matemática, pontuava o professor Roberto Romano, é evidenciada no discurso econômico: 

A economia usa e abusa de uma retórica, a estatística, para edificar seu discurso e sua intervenção no mundo social. Filósofos não conseguem seguir, por não terem recebido ensinamentos matemáticos sólidos, os enunciados de seus colegas economistas. Ou seja, não conseguem retomar a crítica, seja em sentido kantiano, seja em sentido marxista, da economia. A retórica econômica garante aos seus defensores o estatuto de novos artífices do Estado no mesmo passo em que a filosofia foi encerrada num campo menor do que o seu, o das ciências humanas”.

Para o professor Castor Bartolomé Ruiz, docente do departamento de Filosofia da Unisinos, a filosofia “deveria ajudar a criar uma forma de vida regida por princípios de conhecimento (gnose) apropriados. Esta questão era, na verdade, o objetivo principal da filosofia, ao menos desde Sócrates, século V a.C. até a hegemonia da cultura cristã, século V d.C.” Essa proposta foi apresentada pelo pesquisador na série de artigos sobre “A Filosofia como forma de vida”, inspirada na obra de Pierre Hadot, em articulação com o pensamento de Michel Foucault e Giorgio Agamben, publicados na página eletrônica do Instituto Humanitas Unisinos – IHU. 

Neste ano, o curso de Filosofia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos completa 70 anos. Nas duas últimas décadas, inúmeras atividades do Programa de Pós-graduação em Filosofia foram realizadas em parceria com o IHU. Entre elas, destacam-se os simpósios nacionais e internacionais que refletiram sobre as transformações do mundo contemporâneo e a mudança epocal à luz do paradoxo da modernidade, período que traz consigo o enigma de “sermos ‘uma civilização tão prodigiosamente avançada na sua razão técnica e tão dramaticamente indigente na sua razão ética’”, conforme constata o filósofo jesuíta Henrique C. de Lima Vaz, em Filosofia e cultura: escritos de filosofia III (Loyola, 1997, p. 121-38).

Outro destaque da parceria são as entrevistas concedidas pelos professores do departamento ao IHU. Nesta Página Especial, fazemos memória à história da Filosofia Unisinos com a apresentação do material disponível em nosso acervo. Também trazemos alguns destaques do presente, como o depoimento dos atuais docentes.

Trechos de entrevistas concedidas por ex-professores da Filosofia Unisinos ao IHU (Arte: Marcelo de Azevedo Zanotti)

70 anos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Cristo Rei e a Unisinos. Passado, presente e futuro da Filosofia [1]

I.

A criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei, remonta à história da colonização alemã no Rio Grande do Sul e à atuação dos padres jesuítas na região de São Leopoldo, em especial, no âmbito da educação. A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei é o elo de uma história que começa com a fundação do Colégio Nossa Senhora da Conceição, em 1869, até a criação da Unisinos, em 1969.

O Colégio Nossa Senhora da Conceição foi criado para formar padres e professores para atuarem nas escolas das comunidades coloniais. A partir de 1877 até 1912, passa a ser o Ginásio Conceição, um internato, que preparava os alunos “para os exames parcelados, que eram realizados em Porto Alegre. Em 1890, é equiparado ao Colégio Pedro II. Em 1913, transforma-se em Seminário Provincial/Central (Maior e Menor), até 1956, tendo atendido 7.188 alunos, único centro de formação dos padres jesuítas. Nos anos 1940 é criado o Colégio Máximo Cristo Rei, no qual foram instalados os cursos de Teologia e Filosofia, em 1943” (Sousa; Cavalcanti, 2016, p. 150).

De acordo com Aquino (2003, p. 11), “na primeira metade da década de 1950, um grupo de Jesuítas liderados pelo Pe. Urbano Thiesen, SJ, professor de filosofia da Universidade do Rio Grande do Sul – hoje UFRGS –, percebeu de forma iluminada que o Collegium Máximum Christi Regis, de São Leopoldo [2], na verdade uma faculdade eclesiástica de formação jesuíta, oferecia um curso de filosofia que se igualava em qualidade aos melhores no Brasil. Essa plêiade de educadores decidiu, por isso, transformar o curso eclesiástico em faculdade, ainda acolhendo apenas estudantes jesuítas. Assim, foi autorizada a funcionar […] a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei, quatro anos mais tarde aberta também aos estudantes leigos. Essa faculdade é, na verdade, o embrião da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, instituição reconhecida hoje pela excelência de sua ação acadêmica”.

Em 21-02-1952, a Assembleia da Sociedade Literária Antônio Vieira – Asav funda a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei (Instituto Anchietano, 2019). E em 24 de novembro de 1953, o presidente Getúlio Vargas, através do Decreto n. 34.608, concede a autorização para “o funcionamento dos cursos de letras clássicas e filosofia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo-Rei” (Decreto n. 34.608). Assim, o curso de Filosofia entra em funcionamento em 1954, exatamente no dia 22 de fevereiro [3].

Faculdade de Ciências e Letras (Foto: Arquivo/Divulgação)

Em 11-11-1958, o presidente Juscelino Kubitschek, com o Decreto n. 44.839, concede “o reconhecimento aos cursos de Filosofia e Letras Clássicas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei” (Brasil, 1958). Em 11-12-1963, o presidente João Goulart, com o Decreto n. 53.173, decreta que a até então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei passe “a denominar-se Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Leopoldo” (Brasil, 1963).

Será, então, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Leopoldo o germe institucional que dará origem à Universidade Vale do Rio dos Sinos – Unisinos. Assim, em 11-07-1969, o presidente A. Costa e Silva, através do Decreto-lei n. 722, autoriza “[…] o funcionamento da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com sede na cidade de São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul, mantida pela Sociedade Antônio Vieira, no mesmo município, ficando constituída pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Leopoldo, com seus cursos, já reconhecidos, de filosofia, ciências sociais, letras clássicas, neolatinas e anglo-germânicas, pedagogia, ciências sociais história, história natural, matemática e didática e pela Faculdade de Economia do Vale do Rio dos Sinos, com seu curso, lá reconhecido de ciências econômicas” (Brasil, 1969).

II. 

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei foi fundamental para a consolidação dos estudos universitários na região. Com enormes dificuldades naqueles anos, atestado pelo número reduzido de alunos, em 1958 a instituição foi aberta para estudantes leigos visando superar este desafio. Para termos uma ideia, nesse ano são apenas 116 alunos. No ano seguinte, com a Faculdade de Economia passam a ser 312. Depois, em 1963, com a Faculdade de Direito, passam a 1.048; e em 1960, com a Engenharia de Operações, chegam a 3.590. Por outro lado, os professores compostos em sua maioria por jesuítas mostravam sua tenacidade ao trabalharem sem receber salários (Instituto Anchietano, 2019).

Essa abnegação refletia a crença jesuíta do valor da educação na formação e no desenvolvimento das potencialidades do indivíduo humano.

Quadro dos primeiros formandos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei (Foto: Acervo Instituto Anchietano de Pesquisas)

Em 1958, a Faculdade oferece os seguintes cursos: Filosofia, Letras, Letras Clássicas, Letras Anglo-germânicas, Pedagogia, Ciências Sociais e História Natural. Em 1959, são acrescentados os cursos de Química e Orientação Vocacional. Em 1961, é acrescentado o curso de Didática. Em 1965, são incorporados os cursos de História e de Matemática. Em 1968, surgem os cursos de Física e de Licenciatura em Letras (Instituto Anchietano, 2019).

Na época, a Faculdade era composta por quatro seções: Filosofia, Ciências, Letras e Pedagogia. Um dos seus projetos era formar profissionais com capacidade de exercer o magistério e demais profissões científicas, buscando sustentar sua atuação no tripé já então definido do ensino, pesquisa e extensão (Grazziontin; Klaus, 2016, p. 1941). 

III.

Em certa medida, é incomensurável a contribuição da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Cristo Rei. Esta faculdade trouxe à região do Vale do Rio dos Sinos a cultura científica e a educação como projetos de construção da civilização, formando centenas de profissionais à luz de uma matriz cultural baseada em princípios humanísticos consagrados da tradição jesuíta.

Indubitavelmente, a maior contribuição institucional da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei foi ter construído o caminho que conduziu à criação da Unisinos, como uma universidade de ensino, pesquisa e extensão de excelência, reconhecida, hoje, como uma das grandes universidades brasileiras. 

Inauguração do campus com a presença de professores, funcionários, autoridades e de Dom Vicente Scherer (Foto: Acervo Instituto Anchietano de Pesquisas)

A Unisinos incorpora o legado da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei em três diferentes dimensões fundamentais: a acadêmica, a comunitária e a formativa. Do ponto de vista acadêmico, a Unisinos não parou de se desenvolver e se reinventar com cursos de graduação tradicionais e inovadores, presenciais e, também, desde anos mais recentes, a distância (com uma licenciatura em Filosofia, por exemplo, que começou em 2021 e possui 89 estudantes matriculados). Hoje, nossa instituição possui 14 professores em atuação nas diferentes modalidades de ensino da filosofia. Sua vocação acadêmico-científica criou as condições para a institucionalização de dezenas de cursos de pós-graduação, todos com ótimas avaliações junto à Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES e à comunidade acadêmica local, regional e nacional.

Igualmente, a Unisinos mantém diversas revistas científicas de alto padrão. Só no âmbito da filosofia são duas revistas: a revista Controvérsia, fundada em 2005, cujo foco é acolher e difundir conhecimentos filosóficos de alunos de graduação e do estrito senso, bem como de professores em geral, e a revista Filosofia Unisinos, iniciada em 2000, voltada à difusão do conhecimento filosófico especializado de pesquisadores experientes. Em geral, os programas de pós-graduação, além da formação especializada, promovem eventos, colóquios, seminários e simpósios nacionais e internacionais, debatendo questões fundamentais do nosso tempo, apresentando uma considerável contribuição ao desenvolvimento de compreensões e atualizadas de nosso mundo. O PPG em Filosofia da Unisinos, hoje Nota 6 na CAPES, começou suas atividades em 2001 e já formou um total de 190 mestres e 102 doutores. Atualmente, conta com um corpo docente de 11 pesquisadores.

Do ponto de vista social, a Unisinos contribui com a comunidade local, regional e nacional na formação de profissionais qualificados para a atuação no mercado de trabalho, bem como na formação humanística integral complementar. Essa vinculação com a comunidade se revela também nos cursos de extensão e articulação institucional com empresas locais e regionais e órgãos públicos. 

Finalmente, do ponto de vista da formação integral e humanística, ética e crítica, a marca da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei continua presente na Unisinos, na medida em que continua promovendo uma visão centrada no desenvolvimento das potencialidades do ser humano. A partir de atividades acadêmicas que sustentam uma reflexão crítica e criativa, ela se prepara para enfrentar os desafios éticos da sociedade contemporânea em seus mais diferentes campos, entre outros, o da justiça socioambiental, bem como da inteligência artificial e da bioengenharia.

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei, embrião da Unisinos, se projeta para o futuro. Atenta aos desafios do cotidiano, a Unisinos está engajada na promoção de 3 perspectivas: a formação integral do homem, a produção da pesquisa e extensão de qualidade e a promoção do desenvolvimento regional sustentável.

Sob o ponto de vista da formação integral do homem, entende que não se formam um engenheiro, um nutricionista, um historiador ou um médico apenas com fortes conhecimentos teóricos e habilidades técnicas de sua terminalidade de conhecimento. Esta formação necessita de uma perspectiva inter/multidisciplinar para ser levada a efeito. Somente com os conhecimentos e competências oriundas de outras especificidades do conhecimento e da vida prática, e em diálogo com ela, mas, sobretudo, em diálogo também com uma ênfase humanística que se interroga pelo sentido ético da vida e das responsabilidades que ela exige, poderá efetivamente formar um profissional integral.

No que concerne à produção da pesquisa e extensão de qualidade, entende que o que nos espera é, de um lado, a organização e a consolidação de programas de pós-graduação, em nível de mestrado e doutorado, de excelência que representem a dinâmica dos interesses institucionais e, de outro, a oferta de instâncias formativas de extensão através de cursos de curta duração ou práticas formativas de longo prazo oriundos das necessidades das organizações da sociedade civil, do mercado e da esfera pública estatal e não estatal.  

Finalmente, o futuro da Unisinos se faz com a preocupação com o desenvolvimento (social, econômico, político, tecnológico, ético, educacional, existencial, etc.) com um pé no global e um pé na região, um pé no mundo e o outro no local/regional. Com as facilidades contemporâneas e vindouras de acesso à informação através do recurso digital, o que dá a aparência de ser dispensável uma formação duradoura intensiva num campus universitário, seja físico, seja digital, pois o conhecimento está prontamente disponível em nossas mãos e telas, visa ser uma instância articuladora e criadora dessas informações na perspectiva de uma inteligência preocupada com o desenvolvimento sustentável. A preocupação ambiental, climática e ecológica se apresenta como um viés incontornável para as gerações presentes e futuras.

Com essas perspectivas, a Unisinos estará sempre atenta. O “vale dos sinos” é este onde ela nasceu e se organizou, como o é o “Vale do Silício” para os americanos ou o “Vale do Jequitinhonha” em Minas Gerais. Mas observemos que, mesmo distantes, temos muito a aprender com o “Vale do Silício” da América, bem como pensamos que os brasileiros de outras regiões do território nacional, ou mesmo americanos, o têm conosco. Somos locais, mas somos também globais.

Aquela missão da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei, que visava transformar e aperfeiçoar a humanidade através da educação, da ciência e da cultura, permanece ainda hoje viva em todos os cantos, recantos e encantos da Unisinos [4].

Filosofia Unisinos

Em comemoração aos 70 anos da primeira turma do Curso de Filosofia da Unisinos, hoje, 29-10, 2024, inicia o XXVII COLÓQUIO INTERNACIONAL DE FILOSOFIA UNISINOS – Filosofia ao Sul: Questões Filosóficas do Nosso Tempo. O evento debaterá temas da atualidade filosófica e contemporânea.

Atualmente, a Filosofia Unisinos é composta pelos cursos de graduação em Licenciatura e Bacharelado, oferecidos na modalidade presencial, e graduação EAD Licenciatura, na modalidade online. O Programa de Pós-graduação em Filosofia é constituído por três áreas de pesquisa, a saber: Ética; Epistemologia, linguagem e ciências; Filosofia social e política.

O PPG mantém parceria e convênio de cotutela e dupla titulação com a Faculdade de Filosofia da Università degli Studi di Padova e com o Programa de Doutorado em Filosofia da Université du Québec à Trois-Rivières – UQTR.

A seguir, publicamos os depoimentos de professores do curso sobre suas trajetórias na Filosofia Unisinos

No Canal do YouTube @FilosofiaUnisinos é possível acompanhar os eventos promovidos pelo PPG.

Entrevistas da Filosofia Unisinos ao IHU

Confira algumas das entrevistas concedidas pelos docentes e ex-docentes da Filosofia Unisinos ao IHU nos últimos 20 anos:

Filosofia Unisinos e IHU On-Line

Entre as edições da Revista IHU On-Line produzidas em parceria com o PPG em Filosofia, destacam-se:

Notas

[1] Texto elaborado pelos professores Celso Candido de Azambuja, Márcia Junges e Inácio Helfer.

[2]  As atividades no Colégio Máximo Cristo Rei começaram em 1942, com as obras de conclusão do prédio se estendendo até 1943. Entre as décadas de 1940 e 1980, as dependências do atual Cecrei serviram de espaço para a realização dos cursos de Filosofia e Teologia, quando as aulas foram transferidas para a cidade de Belo Horizonte/MG. Disponível aqui. Acesso em 19 nov. 2023.

[3] O curso funciona até o primeiro semestre de 1981. Ele volta a ser oferecido a partir do segundo semestre de 1986 até a atualidade.

[4] Referências:

AQUINO, M. F. O que é Filosofia? São Leopoldo: Editora Unisinos, 2003.

BRASIL. Decreto n. 34.680, de 24 de novembro de 1953. Diário Oficial União, Seção 1 - 10 de dezembro de 1953. 

BRASIL. Decreto n. 44.839, de 11 de novembro de 1958. Diário Oficial da União, Seção 1 – 18 de novembro de 1958.

BRASIL. Decreto n. 53.173, de 11 de dezembro de 1963. Diário Oficial da União, Brasília, 12 de dezembro de 1963.

BRASIL. Decreto-Lei n. 722, de 31 de julho de 1969. Diário Oficial da União, Brasília, 31 de julho de 1969. 

GRAZZIONTIN, L.; KLAUS, V. Entre tradição e inovação: percursos da história da educação de uma instituição jesuíta (Unisinos - 1953-2016). Educação & Realidade, 41, dez. 2016. Disponível aqui. Acesso em: 19 nov. 2023. 

HELFER, I. Filosofia-Unisinos: um breve histórico dos periódicos que o antecederam. Revista Filosofia, São Leopoldo, Ed. Unisinos, 2000.

INSTITUTO ANCHIETANO. Unisinos 50 anos: quem é a Unisinos de São Leopoldo. 2019. Disponível aqui. Acesso em: 19 nov. 2023.

SOUSA, A.; CAVALCANTE, M. (org.) Os jesuítas no Brasil, entre a colônia & a república. Brasília: Liber Livro, 2016. Disponível aqui. Acesso em: 19 nov. 2023.

UNISINOS. Procuradoria. Base de Dados do Histórico dos Cursos e da Universidade.

Outras referências para estudo:

BOHNEN, A.; ULLMANN, R. A. A atividade dos jesuítas de São Leopoldo: 1844-1989. São Leopoldo: Editora Unisinos, 1989.

RAMBO, A. B. Um sonho e uma realidade: a Unisinos (1953-1969). São Leopoldo: Editora Unisinos, 2009. 

 

Leia mais