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''É impossível trabalhar até os 75 anos. É preciso dar garantias aos jovens.'' Entrevista com Chiara Saraceno

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23 Novembro 2017

“É importante fazer uma atenta avaliação dos trabalhos desgastantes. Quem os faz tem uma expectativa de vida inferior. É igualmente importante considerar as diferenças entre pessoas com alta e baixa educação. Aposentar-se mais tarde foi um privilégio de classe; para outros, é uma condenação, porque se paga pouco”, afirma a socióloga e filósofa italiana Chiara Saraceno. “Mas me pareceu inapropriado introduzir problemas mais amplos na negociação sobre o aumento automático da idade de aposentadoria.”

A reportagem é de Roberto Ciccarelli, publicada no jornal Il Manifesto, 22-11-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Quais?

A garantia de uma pensão aos jovens que, tornando-se velhos, não terão um salário mínimo adequado. O tema é: como garantir a eles uma renda, já que, depois de tantos anos de histórias precárias, não terão os requisitos? A reflexão é séria, mas não pode ser feita no último momento, no fim da legislatura e dentro da discussão sobre a lei de estabilidade. O governo tinha prometido uma “fase dois” para falar sobre as pensões dos jovens. Mas não se fez nada, exceto uma genérica disponibilidade ao diálogo. E a CGIL [Confederação Geral Italiana do Trabalho, na sigla em italiano] lamenta a ausência de uma medida para a pensão de garantia para eles. Todos falam do seu futuro, mas ninguém faz nada.

Como você explica isso?

A população italiana é de idosos, e os idosos são um eleitorado mais forte do que os jovens. Mas isso não basta para limitar a discussão apenas a um aspecto do problema.

Todos os nascidos a partir dos anos 1970 e aqueles que começaram a trabalhar depois da reforma das pensões de 1995 terão que ser ativos até os 75 anos, como diz o presidente do INPS, Boeri?

É impossível pensar nisso. É verdade que a duração da vida está aumentando, isso acontece desde o pós-guerra. Mas é preciso olhar não só para quantos anos se vive a mais, mas para quantos anos de boa saúde são vividos. As mulheres vivem mais do que os homens, mas têm mais anos de má saúde. Este último dado é fundamental. Infelizmente, continua-se vendo apenas o dado do aumento da duração da vida.

A condição dos jovens e de todos os trabalhadores precários ou autônomos é resolvível com o desenvolvimento da previdência complementar?

É de dar risada. Se os jovens não têm um emprego regular, uma renda boa e segura, como fazem para iniciar um programa de contribuição extra com os contratos que duram alguns meses? Além disso, eles têm que pagar contas e aluguéis, investir para construir uma família. Os modelos que inspiram essas soluções podem ir bem em um mercado de trabalho estável, aquele que foi vivido pela minha geração e pela posterior, daqueles que têm 50 anos de idade que não perderam o emprego. Mas não vale para os jovens que dedicam tanto tempo para entrar e levam uma vida que é uma corrida de obstáculos. Conheço muitos pais, inclusive eu, que há muitos anos abriram um seguro privado para seus filhos. Uma possibilidade reservada apenas para quem pode se dar ao luxo.

Se é assim para os filhos, o que acontecerá com os netos?

Me aconselharam a abrir um plano de aposentadoria para os netos de 7 e 13 anos. Em vez de pensar nos seus estudos, na sua vida, pensa-se na aposentadoria que não terão. Isso é um desvio, é algo muito errado.

Do ponto de vista do welfare, você acha que a renda de inclusão (Rei) instituída pelo governo Gentiloni é a solução adequada?

É a primeira vez que, na Itália, a questão da pobreza entrou na agenda política, embora com muito atraso. A “Rei” é um embrião de renda mínima. Mas é só um embrião, porque não consegue cobrir todos os pobres absolutos e distribui uma renda muito baixa. Uma família numerosa receberá menos do que uma pensão social reservada a uma pessoa. Para os pobres, gasta-se muito menos do que os 80 euros que vão também a trabalhadores com famílias ricas.

A renda básica é uma solução?

A renda básica, da forma como foi pensada por Philippe Van Parijs ou por Anthony Atkinson, que fala de “renda de participação”, é conceitualmente atraente, porque é individual, é dada a todos, independentemente da renda, é menos custosa do ponto de vista administrativo . A ideia é de que ela aumente a liberdade, e quem é rico vai devolvê-la, mas é preciso um grande repensamento do welfare. Como estamos indo para um mundo em que a demanda de trabalho diminui e a produtividade aumenta, devemos pensar em redistribuir o trabalho e a renda. Parece-me muito difícil que ela possa ser introduzida na Itália e não vejo iminente uma campanha para a sua introdução. Aquilo que os Cinque Stelle chamam de “renda de cidadania” não é diferente da “Rei”, é apenas muito mais generosa. Para mim, bastaria, nesta fase, começar a pensar em uma renda suficiente para os pobres, que possa se tornar uma integração para quem trabalha e não consegue ganhar o suficiente para sustentar a família.

O que você responde à objeção sobre os custos altos demais para as medidas inspiradas na renda?

Gastam-se mais de 8 bilhões com os 80 euros, tirou-se o IMU [imposto municipal único] das pessoas ricas, anularam-se as taxas hereditárias. Ponhamos em fila essas três coisas e encontraremos os fundos. Desperdiçou-se muito nos últimos anos. Bastaria um sistema mais racional para começar a sustentar os trabalhadores pobres com filhos.

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