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Embriões humanos geneticamente modificados: eis como foi possível

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03 Agosto 2017

Foi publicada na revista Nature a experiência estadunidense que alterou o DNA de alguns embriões. O objetivo: corrigir o gene responsável por uma doença do coração. O seu desenvolvimento, contudo, foi bloqueado depois de alguns dias: nenhuma gravidez está planejada. Sob os protestos de algumas sociedades científicas internacionais.

A reportagem é de Elena Dusi, publicada por La Repubblica, 02-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A notícia tinha vazado na semana passada, mas, hoje, a revista científica Nature publica na íntegra o estudo sobre os embriões humanos geneticamente modificados. O experimento, que ocorreu nos Estados Unidos e coordenado pelo Oregon Health and Science University, empregou a nova e poderosíssima técnica Crispr-Cas9 para corrigir um gene responsável por uma doença cardíaca.

O desenvolvimento dos embriões foi bloqueado depois de alguns dias: as questões éticas diante do eventual nascimento de crianças transgênicas são muito prementes. Mas, se a gravidez tivesse sido levada a cabo, não teriam nascido apenas crianças saudáveis. Os seus filhos também estariam protegidos da mutação genética perigosa.

O gene corrigido é responsável pela cardiomiopatia hipertrófica, que afeta uma em cada 500 e pode causar, dentre outras coisas, a morte súbita dos atletas. Ele se encontra no cromossomo 11. No momento da fertilização in vitro, junto com os espermatozoides portadores do gene doente, os pesquisadores introduziram também o Crispr, um sistema composto por dois elementos: uma enzima capaz de cortar o DNA como uma verdadeira tesoura e uma sequência de “letras” genéticas “escritas” pelos pesquisadores em laboratório, para indicar o ponto exato para cortar.

Os riscos da transgenia “faça-você-mesmo”: bactérias imunes aos antibióticos

Até agora, dois experimentos semelhantes em embriões humanos tinham sido realizados na China, em 2015 e 2016. Em ambos os casos, os resultados tinham sido modestos, com muitos cortes causados pelo Crispr em pontos equivocados do DNA.

“Nós usamos um procedimento seguro e obtivemos um bom grau de eficiência”, declarou Juan Carlos Izpisúa Belmonte, do Salk Institute, um dos coautores do estudo.

Normalmente, as probabilidades de uma criança herdar uma cópia do gene doente de um dos pais seriam de 50%. A intervenção do Crispr levou esse percentual a 72% (42 de 58 embriões usados), sinal de que a técnica “corta e cola de DNA” ainda tem taxas de insucesso relevantes.

“Mas esperamos chegar a 90%, senão a 100%”, explicou Shoukrat Mitalipov, da Universidade de Oregon, coordenador do estudo.

Por outro lado, os pesquisadores estadunidenses (no experimento, também colaboraram geneticistas chineses e sul-coreanos) não identificaram nenhum “dano colateral” ao genoma dos seus embriões. Às vezes, o Crispr – técnica ainda nova e controversa, que chegou aos laboratórios em 2012, em torno da qual ainda está em curso uma furiosa batalha legal por causa da patente – corta a dupla hélice também em pontos diferentes em relação aos desejados pelos pesquisadores. Essa é uma das maiores razões de cautela diante da sua aplicação em larga escala, junto com o medo de que tal método tão simples e econômico leve à criação de “bebês sob medida” por parte de laboratórios improvisados.

As doenças conhecidas que são causadas por um único gene modificado são cerca de 10 mil. Teoricamente, todas poderiam ser corrigidas usando o Crispr, embora, entre os detalhes do experimento publicados pela Nature, surge um aspecto que arrefece o entusiasmo.

Quando o Crispr corta o DNA onde há um defeito, a dupla hélice imediatamente tenta se costurar novamente. Os pesquisadores, então, usam o estratagema de inserir no núcleo da célula um gene correto, que – pelo menos teoricamente – deveria ser apanhado pelo DNA e usado como remendo. Desse modo, é possível não só cortar um gene modificado, mas também substituí-lo com uma cópia artificial do gene corrigido.

Na experiência estadunidense, isso ocorreu em apenas um embrião: todos os outros, dentre os 42 em que o Crispr agiu com sucesso, tinham recorrido simplesmente à cópia materna do gene, saudável na origem. Nas doenças genéticas em que mesmo uma única cópia defeituosa pode provocar problemas, esse tipo de intervenção seria inútil.

Onze sociedades científicas internacionais, incluindo a American Society of Human Genetics e o Wellcome Trust britânico, já fizeram ouvir a sua voz de protesto, com uma nota que encoraja os estudos sobre as aplicações clínicas do Crispr, mas também pede maior cautela (particularmente, a proibição de levar adiante gravidezes) no uso de uma técnica capaz de alterar não apenas o DNA de uma criança que ainda deverá nascer, mas também o de toda a sua descendência.

Diante dessas perplexidades, Darren Griffin, da Universidade de Kent, lança outra provocação, porém: “É moralmente justo não intervir quando temos os meios para prevenir uma doença mortal?”.

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