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Mudanças climáticas têm grande impacto no oceano Austral

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23 Novembro 2016

O aumento na concentração de gases que causa o efeito estufa está diretamente relacionado com a elevação na temperatura média da atmosfera. Cerca de 90% desse calor promovido pelo aquecimento global é absorvido pelos oceanos que, por sua vez, o transportam para suas camadas mais profundas.

A reportagem é de Heitor Shimizu, publicada por Agência Fapesp, 22-11-2016.

Desde 1955, os oceanos absorveram 20 vezes mais calor do que a atmosfera. O aquecimento dos oceanos tende a piorar, uma vez que as temperaturas globais estão aumentando. Projeções apontam que as mudanças são mais acentuadas em altas latitudes.

Segundo Ilana Wainer, professora do Departamento de Oceanografia Física do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, os oceanos são uma “espécie de ar condicionado do planeta” e o oceano Austral (ou Ártico) – sem barreiras e com correntes intensas em resposta a ventos fortes – é peça fundamental nas mudanças do clima.

“O oceano Austral é a principal conexão entre as maiores bacias oceânicas e é também responsável pela comunicação do oceano profundo com a atmosfera, permitindo que sinais de anomalias na temperatura, por exemplo, sejam carregados das camadas superficiais para maiores profundidades. Em suma, o oceano Austral tem um papel importante nas mudanças do clima”, disse.

A pesquisadora destaca que o clima global depende diretamente das massas de água. Wainer foi uma das palestrantes na FAPESP Week Montevideo, realizada dias 17 e 18 de novembro de 2016 na capital uruguaia. O evento foi organizado pela FAPESP em colaboração com a Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM) e a Universidad de la República (UDELAR).

Um dos principais componentes do oceano Austral é a Corrente Circumpolar Antártica, que reúne o sistema composto pelas frentes Polar, Subantártica e Subtropicais.

Wainer analisou mudanças nesse sistema entre os períodos 1050 a 1950 e 1970 a 2000, por meio de um conjunto de simulações com o uso do Modelo de Sistema Terrestre do National Center for Atmospheric Research, dos Estados Unidos.

“Os resultados, considerando a média dos experimentos, revelaram que a Frente Polar se deslocou para o sul cerca de 0,7 grau de 1990 a 2000, em comparação com a média para o período de 1050 a 1950. Isso é estatisticamente significativo por ser duas vezes o desvio padrão da variabilidade de 1050 a 1950”, disse a especialista em interação oceano-atmosfera e clima que integra o Projeto Temático “Impacto do Atlântico Sul na célula de circulação meridional e no clima”, apoiado pela FAPESP.

“Esse efeito é causado pelo deslocamento para o sul da Corrente Circumpolar Antártica, que por sua vez é promovida também pelo desvio para sul da latitude onde se encontra o valor máximo do cisalhamento do vento zonal”, disse.

Cisalhamento é o fenômeno de deformação ao qual um corpo está sujeito quando as forças que sobre ele agem provocam um deslocamento em planos diferentes, mantendo o volume constante.

“Fizemos uma análise de correlação e observamos que o deslocamento para o sul da posição do valor máximo do cisalhamento do vento zonal está fortemente relacionado com alterações na região da Corrente Circumpolar Antártica no período de 1970 a 2000. As mesmas correlações para o período de 1050 a 1950, em comparação, são bem mais fracas”, disse Wainer.

Essas mudanças levam a um importante impacto ambiental, afetando, por exemplo, o nível do mar, a temperatura dos oceanos, o sequestro de carbono e as funções ecossistêmicas.

A pesquisadora participa do comitê gestor do INCT-Criosfera – um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia sediados no Rio Grande do Sul com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e FAPERGS –, onde também contribui com pesquisas em modelagem do clima para entender o papel do gelo marinho e plataformas de gelo da Antártica na circulação do oceano e impactos climáticos. O aquecimento global tem levado ao aumento no fluxo de gelo para os oceanos.

Poluição no Prata

Juan Carlos Colombo, diretor do Laboratório de Química Ambiental e Biogeoquímica da Facultad de Ciencias Naturales y Museo da Universidade Nacional de La Plata (UNLP), na Argentina, apresentou na FAPESP Week Montevideo resultados de estudos sobre identificação de poluentes no rio da Prata.

Colombo e colaboradores têm instalado marcadores biogeoquímicos para monitoramento na costa da Argentina e do Brasil. Anualmente, mais de 55 milhões de m³ de sedimentos, proveniente das províncias do norte da Argentina e dos estados da região sul do Brasil, são arrastados ao rio da Prata, o estuário formado pelo desague das águas dos rios Paraná e Uruguai no Atlântico.

Os marcadores permitiram aos pesquisadores identificar grande quantidade de material orgânico, metais pesados, pesticidas (compostos organoclorados) e contaminantes persistentes.

Manuel Pulido, da Universidad Nacional del Nordeste, na Argentina, falou sobre desafios para o uso da assimilação de dados na melhoria dos modelos utilizados em estudos da atmosfera e do clima. A assimilação de dados é uma técnica estatística que permite obter estimativas a partir de parâmetros e variáveis.

Leia mais

  • A concentração de gases de efeito estufa em 2016
  • Oceanos estão aquecendo cada vez mais rápido, aponta novo estudo
  • O “Risco Oceano”
  • Aquecimento em oceanos pode ter efeitos imprevisíveis para a Terra
  • A maior temperatura em 5 milhões de anos
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  • Degelo antártico pode dobrar subida do mar
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