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Um FSM para sonhar o outro mundo necessário e reatualizar desafios

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12 Agosto 2016

Uma manifestação festiva abriu na terça-feira, 9 de agosto, em Montreal, Canadá, a 12ª edição do Fórum Social Mundial (FSM). Pela primeira vez, desde sua origem, em 2001, em Porto Alegre, o mesmo se realiza no “norte desenvolvido”. Vários milhares de participantes lançaram, assim, este encontro internacional, no qual o movimento altermundialista não só buscam refletir sobre suas utopias estratégicas, como também compartilhar seus desafios locais/diários e interpelações de fundo. E se questionam sobre seu próprio futuro.

A reportagem é de Sergio Ferrari, publicada por America Latina en Movimiento, 10-08-2016. A tradução é do Cepat.

Os organizadores, positivos

Ainda que as grandes mobilizações de abertura das edições anteriores, seja no Brasil, Índia, Senegal, Quênia ou Tunísia, pareçam distantes e irrepetíveis, o jovem Coletivo de Organização de Montreal reitera sua visão otimista. “É errôneo dizer que o FSM está se estagnando. Vemos uma vitalidade crescente”, antecipa Carminda Mac Lorin.

“É preciso superar a fratura entre o Norte e o Sul... as desigualdades humanas aumentam em todas as partes”, ressalta Raphael Canet, outro dos obstinados construtores desta convocatória.

“Os problemas que vivemos no Sul são vividos da mesma forma nos países industrializados”, insiste, por sua parte, Chico Whitaker, um dos cofundadores do FSM e um dos intelectuais-militantes sociais mais identificados com este espaço em construção.

Da retórica à realidade, uma hipótese preocupante que se colocava desde o anterior FSM, na Tunísia (2015), parece, no entanto, corroborar. A política migratória restritiva do Canadá restringiu a participação de representantes do Sul. Os dados comprovam: 70% das solicitações de vistos para participar foram rejeitadas pelas autoridades migratórias, apesar do esforço gigantesco dos organizadores em destravar esta encruzilhada de restrição.

Com os olhos do Sul

Talvez, os organizadores pecaram de certa ingenuidade, pensando que como a convocação propugnava valores como a solidariedade, as exigências migratórias seriam flexibilizadas, reflete Filomena Siqueira, uma das responsáveis pela Ação Educativa, pujante ONG brasileira envolvida desde o início nesta dinâmica.

Nos primeiros dias de agosto, diante da constatação das dificuldades para obter a permissão de entrada, dezenas de organizações canadenses e internacionais enviaram uma carta ao Governo solicitando soluções rápidas. Destacavam que os mais prejudicados tinham sido dirigentes sociais da República Democrática do Congo, Marrocos, Irã, Haiti, Nigéria e Nepal. As negativas de vistos também tinham prejudicado os cidadãos de Benim, Brasil, Burkina Faso, Gana, Mali, Palestina e Togo.

Essa decepção explica a indignação e críticas às autoridades de muitos dos participantes na marcha de abertura, que “foi muito colorida e participativa, com temas variados e bela participação cidadã”, enfatiza Siqueira, surpreendida positivamente com o que foi vivido no dia 9 de agosto.

As primeiras atividades estão sendo exitosas, explica a dirigente brasileira que, antes, participou de uma meia dúzia de foros, em diferentes países do mundo. “Tudo muito organizado, apesar da ampla extensão da universidade, que conta com vários ambientes, o que não facilita se localizar bem, em um primeiro momento”. Mais de 1.000 atividades autogestionadas serão desenvolvidas nos cinco dias do Fórum, em uma maratona participativa, que, segundo os organizadores, poderá reunir cerca de 50.000 participantes de uma centena de países.

Desafios abertos

O FSM, e Montreal demonstrando isto, continua sendo um importante espaço para compartilhar ideias e práticas na perspectiva de construir sociedades mais justas e um mundo melhor, possível e necessário, enfatiza Filomena Siqueira.

Nesse sentido, ainda que considere a organização de várias conferências centrais temáticas nesta edição – retomando o que se viveu nas primeiras edições dos FSM no Brasil -, adverte “que não se deve criar a expectativa que as mesmas chegarão à verdade absoluta e que promoverão uma tomada de posição, enquanto fórum”.

As reflexões e os intercâmbios que conseguimos promover no Canadá, devem “nos ajudar a retornar a cada um de nossos espaços locais e nacionais, para continuar promovendo a participação e a mudança”, insiste.

A edição de Montreal poderá dar resposta à pergunta sobre o real estado do FSM e sua potencialidade de futuro? É uma interrogação essencial, responde a dirigente da Ação Educativa no Brasil. “Mas, não concordo com aqueles que pregam a morte do Fórum ou antecipam que, em Montreal, será realizado o duelo do mesmo”.

O FSM é “um espelho, um reflexo direto dos movimentos e organizações sociais, da sociedade civil mundial. Os que antecipam a morte do FSM deveriam, então, decretar a morte de tais movimentos e organizações... Não se deve esquecer que o FSM não é uma instituição em si mesma. É um espaço que congrega as lutas, pensamentos e sonhos que se dão em nível local”.

Mundo globalizado

Participar do movimento altermundialista e apostar em outro mundo possível e necessário, implica reconhecer que estamos todos no mesmo barco e todos sentimos os efeitos da mundialização em nossa “Terra Pátria”. Mas, também é certo que as consequências sociais e ambientais dessa globalização são diferentes em cada lugar, reflete o sociólogo suíço Jean Rossiaud, corresponsável do Fórum Democrático Mundial.

“E a sociedade civil que se organiza para defender ou ampliar seus direitos é diferente em cada lugar, assim como os movimentos sociais que transformam suas lutas segundo relações de forças culturais, sociais e políticas”, continua.

Nesse sentido, hoje, aqui, em Montreal, “percebemos a diferença em relação a fóruns anteriores”, explica. Nos quais, como em Porto Alegre, se sentia a dinâmica forte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); ou em Mumbai a dos Dalits, ou em Belém do Pará, dos povos autóctones. “Aqui, trata-se especialmente do movimento estudantil, que o promove para relançar a dinâmica de mobilização criada há três anos, ampliá-la para outros setores e internacionalizá-la”.

Em respeito da reflexão sobre o futuro do FSM, em Montreal, Jean Rossiaud apresenta chaves de interpretação e uma proposta. “Os FSM não devem desaparecer, mas não podem se limitar a eles próprios e devem ser superados por outras formas de mobilização social. As mesmas devem ser mais descentralizadas e mais contínuas no tempo. Demonstrando que já existem soluções imediatas e concretas para viver em um mundo solidário”. É preciso ver, por exemplo, o impacto do filme Mañana, aponta. Tais mobilizações devem convocar mais inteligência coletiva; construção ideológica compartilhada e mais política, ou seja, se interessar mais pela governança mundial, passando do local ao global”, conclui.

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