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"O jovem de Munique é filho deste clima de frustração, mesmo sem o Isis"

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25 Julho 2016

Tiros no centro do Munique, na Alemanha, todos pensamos no "Isis", mas, ao contrário, é um jovem de 18 anos frustrado. Mas isso realmente muda o efeito? Para o historiador Franco Cardini, não muito.

A reportagem é de Roberto Zunini, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 24-07-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

É realmente um alívio descobrir que o Isis não tem nada a ver?

O efeito é o mesmo: a angústia. A dor aguda obriga a reagir, é produtiva. A dor surda é outra coisa: não entendemos a sua origem, produz autodiagnósticos cada vez mais infundados e, no fim, induz a uma psicose. O medo obriga a reagir, a angústia leva à impotência ou a cometer erros. Como Hollande: depois do atentado no Bataclan, ele decidiu ir bombardear uma cidade síria, matou quatro mil infelizes que não têm nada a ver com o Califado e cresceu nas pesquisas – nós, das democracias avançadas, sempre estamos em clima pré-eleitoral.

Qual é a lógica desse jovem, se é que ela existe? Abrir fogo já é um formato, o modo atualizado de expressar uma raiva?

E não é o primeiro. Nos EUA, dispara-se contra os colegas de aula por vários motivos. O norueguês Breivik pode fazer todas as saudações nazistas que quiser, mas é apenas um louco, o seu nazismo é apenas um álibi.

Quanto pesa o clima geral no gesto do jovem de Munique? Há 20 anos, ele teria traduzido a raiva tornando-se um "metaleiro"; há mil anos, teria se inscrito em uma cruzada?

Pesa muito. Há a vontade de enfrentar uma situação da qual nos sentimentos excluídos ou vítimas e reagimos com uma reivindicação titânica. É uma forma distorcida de super-humanismo, e cada um encontra o álibi mais ao seu alcance, como o Ocidente corrupto. Mas, se ele realmente disse "Allah akhbar", devem ser as únicas palavras árabes que ele conhece.

Ele falava com um evidente sotaque bávaro: isso chama a atenção?

O Ocidente promete muitas coisas, a aspiração à felicidade dentre outras coisas, e a língua não é absorvida se não for absorvido também um modo de pensar. Mas isso aguça o paradoxo, não o resolve. O terrorismo islâmico serve de catalisador para muitas pessoas que buscam álibis para dar voz a um desconforto próprio. São casos limites, mas quantos? Cerca de 0,01%? Na Itália, somos 60 milhões: 600 casos limites bastam para derrubar um país.

Mesmo sem qualquer filiação a grupos militantes, o jovem de Munique fala sobre a nossa capacidade de integração ou pode ser descartado como louco?

Ele nos levanta problemas análogos à acolhida dos migrantes. Precisamos de equipamentos adequados, não os temos e devemos construí-los. E devemos nos reorganizar no plano político: pensamos que a integração à francesa (assimilação) ou à inglesa (multiculturalismo) chegariam com o tempo, mas agora não temos mais tempo.

As reações dos Estados atingidos: estado de emergência na França, contragolpe na Turquia... Espelho dos indivíduos ou há coisas piores?

São componentes convergentes de um momento de crise mundial. Durante décadas, dissemo-nos que as guerras mundiais tinham nos vacinado, mas talvez seja necessária uma nova dose. Estamos imersos em uma nova guerra. Não a esperávamos a partir de uma voz arcaica como a religião. Não a tínhamos previsto, e os esperávamos, e os nossos Estados mostram os limites dos seus próprios instrumentos.


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