• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A alma da Europa depois do Brexit. Artigo de Roberto Esposito

Mais Lidos

  • “O Brasil é uma sociedade onde sentimos muito amor ao Cristo. Mas como continuar juntos, em uma sociedade com muitos contrastes? Como fazer com que seja possível viver algo de modo mais igual?”, questiona o prior de Taizé em primeira visita ao Brasil

    “O profetismo não é denunciar as coisas, mas viver e abrir caminhos de esperança”. Entrevista especial com irmão Matthew, prior de Taizé

    LER MAIS
  • Eichmann em gaza. Artigo de Castor Mari Martín Bartolomé Ruiz

    LER MAIS
  • “Um acordo com Israel? Eu o assinaria na hora. O mundo deve nos reconhecer”. Entrevista com Hussein Al-Sheikh

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 6º Domingo da Páscoa – Ano C – O Espírito Santo vos recordará tudo o que eu vos tenho dito

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

01 Julho 2016

Na base daquilo que a Europa significou no mundo, está o nó que amarra Iluminismo francês, idealismo alemão e direito italiano. Há o legado de Pascal e de Vico, de Rousseau e de Goethe, de Leopardi e de Heine. Sem essas referências, até mesmo as instituições que virão, se vierem, continuarão sendo frágeis e sem alma.

A opinião é do filósofo italiano Roberto Esposito, professor da Escola Normal Superior de Pisa e ex-vice-diretor do Instituto Italiano de Ciências Humanas. O artigo foi publicado no jornal La Repubblica, 30-06-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Há sempre um momento crítico nas dinâmicas históricas, em que se chega a um limiar sobre o qual que não mais hesitar. Ou se dá um salto para a frente ou se regride ruinosamente. O próprio termo "crise", no seu significado médico original, se refere à alternativa entre a vida e a morte do organismo.

Depois do Brexit, esse é o estado em que a Europa versa. Ou a chicotada que vem do outro lado do Canal da Mancha determina uma reação adequada, ou o projeto europeu perde o último trem da história.

Em uma situação de desorientação geral, severamente punido pelos mercados, a única coisa a não se fazer é prolongar a ambiguidade da presença formal de um país que optou livremente por ir embora. E que agora, impulsionado pela sua própria opinião pública, ainda incrédula do que fez, tenta ganhar tempo.

Cada semana perdida seria um sinal de indecisão que prejudica ambos os parceiros. A Grã-Bretanha deve consolidar a sua estratégia, admitindo-se que ela a tenha. A Europa, para escapar do aperto entre uma Rússia objetivamente fortalecida e um Estados Unidos exposto a uma campanha eleitoral de resultados arriscados, deve responder de cabeça erguida ao desafio, tentando, ao mesmo tempo, se relançar. A grande história sempre é feita de desafios e de respostas à sua altura.

Mas como? Certamente não com uma reação ressentida em relação ao país que a abandonou. Uma boa relação com a Grã-Bretanha deve continuar sendo um ponto firme no nosso horizonte. Mas, para que isso seja possível, é preciso ser claro desde o início.

Se o Reino Unido não está, nem estará, contra a Europa, agora, já está fora dela. Isso obriga a União, por um lado, ao menos por enquanto, a se distanciar de Londres. Por outro, a se repensar profundamente.

Quanto ao primeiro ponto, é preciso parar de imitar, por vezes de modo indecoroso, os ingleses. Passa a língua, que já se tornou o medium mundial nas relações internacionais e também nas ciências naturais. Mas não os estereótipos de jargão, os tiques burocráticos, os parâmetros de avaliação.

Seria preciso se perguntar, por exemplo, se o Estado italiano ainda deve financiar cursos universitários sustentados apenas em inglês, ou não deveria assumir a atitude, muito mais severa, da França. A mesma relação entre política e economia deve readquirir autonomia em relação a um cedimento excessivo à liberdade dos mercados financeiros. Certamente, não se pode sair do mercado, mas é possível estar nele nos modos do capitalismo anglo-saxão, do asiático ou naqueles, atentos às necessidades sociais, que a Europa desde sempre tem nas suas cordas. O mundo por vir deve ser unido pelas relações, mas também pelas diferenças.

O segundo ponto é ainda mais importante. A Europa não pode tardar a intervir sobre as questões candentes que a veem em apuros. Consolidação das fronteiras externas, relançamento dos investimentos, luta contra as desigualdades são emergências que devem ser enfrentadas com rapidez e determinação. Só isso já requer um acordo não de praxe entre os membros mais influentes da União.

Mas isso não basta, se não for sustentado por uma interpretação comum sobre o significado histórico daquele espaço que, desde tempos imemoriais, assumiu o nome de Europa. Sem tirar nada de outros países, essa responsabilidade político-cultural cabe sobretudo à Alemanha, França e Itália. Não se trata de improváveis diretórios a três, justamente opostos pelos outros. Mas, para se repensar a fundo, a Europa deve se concentrar em torno do binômio que, com expressão antiga, ainda se pode definir como latinidade e germanismo. Naturalmente, com a contribuição de Espanha, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Grécia.

A abertura ao Leste já é um fato sobre o qual não são possíveis contratempos. Mas o eixo central, sob o perfil cultural, é o que liga os países centrais ao Mediterrâneo. É verdade que a Europa moderna nasce da fratura entre catolicismo latino e protestantismo luterano. Mas, depois, todo o resto, durante cinco séculos de história, nasceu da tensão produtiva entre eles.

Na base daquilo que a Europa significou no mundo, está o nó que amarra Iluminismo francês, idealismo alemão e direito italiano. Há o legado de Pascal e de Vico, de Rousseau e de Goethe, de Leopardi e de Heine.

Sem essas referências, até mesmo as instituições que virão, se vierem, continuarão sendo frágeis e sem alma.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados