Por: Jonas | 07 Junho 2016
O Papa Francisco convidou a seguir e viver as bem-aventuranças, que como “navegadores”, como “GPS”, apontam o itinerário correto da vida aos cristãos. Fez isto durante a homilia, desta manhã, na missa celebrada em Santa Marta. Do mesmo modo, advertiu sobre os três degraus da “antilei” cristã, onde se pode escorregar: a idolatria da riqueza, da vaidade e do egoísmo.
A reportagem é publicada por Religión Digital, 06-07-2016. A tradução é do Cepat.
E para não se perder, ao longo do caminho da fé, os cristãos têm um indicador de direção muito preciso: as bem-aventuranças. Ignorar as rotas que elas propõem pode significar escorregar pelos “três degraus” dos ídolos do egoísmo, idolatria do dinheiro, vaidade, a saciedade de um coração que ri com satisfação própria, ignorando os outros.
A propósito do sermão da montanha, o Santo Padre afirmou que Jesus “ensinava a nova lei, que não cancela a antiga”, mas, ao contrário, a “aperfeiçoa” para a sua plenitude.
Assim, precisou que “esta é a nova lei, esta que nós chamamos as bem-aventuranças”. É a nova lei do Senhor para nós. “São o mapa, o itinerário, são os navegadores da vida cristã. Justamente aqui vemos, neste caminho, segundo as indicações deste navegador, que podemos seguir adiante em nossa vida cristã”, observou.
O Pontífice prosseguiu a homilia completando o texto de Mateus com as considerações que o evangelista Lucas coloca ao final da mesma passagem das bem-aventuranças, ou seja, como a chama, a lista dos “quatro problemas”: ai dos ricos, dos saciados, dos que riem, dos que todos falam bem. Nesta linha, recordou que disse “muitas vezes” que as riquezas são boas”, ao passo que “o que faz mal” é “o apego às riquezas” que se converte em uma “idolatria”.
Deste modo, precisou que esta é a antilei, é o navegador equivocado. A este respeito, observou que é curioso, “estes são três degraus que levam à perdição, assim como as bem-aventuranças são os degraus que levam adiante na vida”. E estes três degraus que levam à perdição são o apego às riquezas, porque eu não preciso de nada. A vaidade que todos falem bem de mim e o orgulho que é a saciedade, as risadas que fecham o coração.
Para concluir a homilia, o Papa Francisco selecionou uma entre as bem-aventuranças que, afirma, “não digo que seja a chave” de todas, “mas que nos faz pensar muito”: Bem-aventurados os mansos.
“Jesus diz de si mesmo: ‘aprendam de mim que sou manso de coração, que sou humilde e manso de coração’. A mansidão é uma forma de ser que nos aproxima muito de Jesus. No entanto, a atitude contrária sempre acarreta a inimizade, as guerras... muitas coisas, muitas coisas feias que acontecem. Mas, a mansidão, a mansidão de coração, que não é tolice não, é outra coisa. É a profundidade em entender a grandeza de Deus, e adoração”, finalizou o Pontífice.
Fonte: http://goo.gl/xT9nE9 |
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Francisco: “As Bem-Aventuranças são o ‘GPS’ da vida cristã” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU